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Falhas em Food Defense podem levar à não conformidades maiores em auditoria de segurança de alimentos

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A última Newsletter da IFS reforçou algo que já deveria ser conhecido aos gestores de empresas de alimentos: falhas de food defense podem levar à não conformidades maiores e portanto “balançar” a obtenção de uma certificação de segurança de alimentos.

A diretriz está vigente desde julho de 2014, e portanto acabou o período de “carência” para as empresas se adaptarem e implementarem as melhorias. Elas podem ser, por exemplo, providências para trancar áreas sensíveis como reservatórios de água, adoção de lacres, uso de circuito interno de TV, ferramentas de identificação e restrição de acesso de pessoal, como crachás e biometria. Medidas como estas visam proteger a empresa de atos intencionais maliciosos de contaminação.

Para saber mais sobre food defense:

Material instrutivo de Food Defense do FDA

FDA desenvolve nova ferramenta para auxiliar no plano de Food Defense

Food defense proteção contra a contaminação intencional

Publicação do PAS 96:2014

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Painel sobre Food Defense

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O assunto Food Defense foi o tema do terceiro painel no 13ºSeminário Food Design. Este painel foi composto pelas palestras:

– Implementação de Food Defense na Mondelez, apresentado por Ismael Palhares, gerente de segurança desta empresa.

Ismael informou que após o ataque de 11/9, o governo dos EUA convidou a Kraft para elaborar um programa de Food Defense que posteriormente foi adaptado para ser implementado em todas as fábricas do grupo. O palestrante contou que inicialmente houve no Brasil uma resistência ao programa, já que para muitos, o assunto food defense não se aplicaria ao Brasil, país pacifico e sem histórico de terrorismo.  Com o tempo, houve na empresa a reflexão: Como podemos melhorar a qualidade do nosso produto? A resposta foi: Melhorando a proteção e desta forma a empresa optou pela implementação do esquema FSSC 22000. Com a implementação deste esquema, o programa de Food Defense ganhou força e apoio. O foco de vigilância mudou. A Mondelez atualmente utiliza como referência a especificação técnica PAS96 e o que antes era focado em segurança patrimonial, para se evitar roubos de produtos acabados, passou a ser um sistema de vigilância para prevenir a contaminação intencional dos produtos. A responsabilidade pelo programa é da área da qualidade que utiliza recursos e a expertise do time da segurança. Hoje, o programa implementado no Brasil é referência mundial na empresa Mondelez.

 

– A importância de Food Defense no cenário mundial por Bruce Becker, presidente da FoodQuestTQ.

Bruce iniciou sua palestra lembrando que o Brasil é um país de economia agrícola e que estas áreas não são protegidas adequadamente contra um ataque intencional. Levantou a seguinte reflexão: quais seriam as consequências de um ataque? Será que pode afetar significativamente a economia do pais?  Será que é preciso um programa de Food Defense no Brasil?  Para destacar que sim, Bruce apresentou dados oficiais que indicam a presença dos seguintes grupos no Brasil: Al Qaeda, Jihad Medra Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Moroccan Islamic, além de citar a presença do Comando Vermelho e de grupos Neonazistas. O palestrante ressaltou que um ato terrorista pode ser caracterizado não apenas por um ato grandioso e sim também por pequenos atos que repetidos podem causar efeitos desastrosos. Ex: Contaminação de buffets de self service simultaneamente em 3 ou 4 estados. Para estruturar um programa de Food Defense, Bruce indicou a integração dos programas de food Defense e segurança de alimentos sempre tendo em mente os seguintes questionamentos: O que precisa ser protegido? Por que isso precisa ser protegido? Proteger de quem? Para ajudar a responder a estas perguntas, o palestrante indica o questionário – Is my food defense plan good enough quiz – disponivel no site: www.nfpcportal.com/fqtools/evaluateyourplans/tabid/193/default.aspx

 

– Food Defense – legislações e normas, ministrada por Rosinely Martins, SGS.

Rosinely explicou que a origem do Food Defense é os EUA, mais especificamente o exército americano e que no site do FDA é possível encontrar materiais de apoio bastante interessantes como: manual de Food Defense, software e material de treinamento. Em seguida, a palestrante informou que as normas reconhecidas pelo GFSI apresentam requisitos sobre o tema (ex: item 5.6.5 e 6 do IFS e seção 18 da ISOTS22002) e também possuem publicações e guias sobre o assunto, tendo citado os exemplos PAS 96 e guia IFS.  Como referência legal, Rosinely apresentou o requisito americano The bioterrorism act 2002, o qual registra estabelecimentos para fornecerem alimentos aos EUA e o FSMA. Após a publicação do FSMA, as mudanças no Brasil é que as empresas que exportam alimentos para os EUA precisam agora ser certificadas e o registro de empresa fornecedora de alimentos para os EUA tem que  ser renovado periodicamente.

 

O blog quer saber: qual é a sua opinião sobre a importância do fodd defense no Brasil? Estamos correndo riscos?

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Publicação do PAS 96:2014

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Foi publicada recentemente a nova versão de um importante documento de referência para sistemas de defesa dos alimentos. Trata-se do PAS 96:2014 – Guide to protecting and defending food and drink from deliberate attack.

O documento, publicado pelo BSI (British Standards Institution), não é uma norma certificável, mas traz orientações para as organizações na cadeia produtiva de alimentos incluindo abordagens e procedimentos a serem adotados de maneira a mitigar os riscos de fraude ou outras formas de ataque intencional.

Nesta versão é aprofundado o conceito de TACCP (Threat Assessment Critical Control Points) que na versão anterior, de 2010, havia sido somente introduzido, sem uma conceituação maior. São fornecidos também novos conceitos sobre tipos de ameaça, agentes e critérios para avaliação de risco.

O documento pode ser obtido gratuitamente através do seguinte link:

http://www.food.gov.uk/sites/default/files/pas96-2014-food-drink-protection-guide.pdf

 

 

 

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Agroterrorismo: uma ameaça à cadeia de fornecimento de alimentos

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Para quem conhece normas de certificação de segurança de alimentos, tais como BRC Global Standard for Food Safety e FSSC 22000, já ouviu falar no tema de “food defense”. O conceito está relacionado às ações de prevenção da contaminação intencional e da sabotagem de alimentos, mas focado aos produtos da empresa que está implementando as normas.

Os Estados Unidos são, claro, o maior alvo de terroristas, sendo que a tragédia do World Trade Center em Nova York, o famoso 11 de setembro de 2001, foi o maior ato já visto. E a nova preocupação é justamente outra forma de terrorismo: o terrorismo alimentar ou agroterrorismo. Imagine o quão devastador seria o efeito de um corte massivo do abastecimento de alimentos e água para a população de uma cidade como Nova York ou Los Angeles, ou a contaminação intencional de milhares de toneladas de alimentos e a quebra econômica de diversas empresas.

O país é extremamente vulnerável a ataques terroristas, por incrível que possa parecer. O território é imenso. A população é enorme. Há plantações muito extensas ou especializadas, como é o caso do Vale das Salinas, no Condado de Monterey. Neste condado, o clima é bastante propício para o cultivo de morangos e vegetais folhosos, e representa a maior produção dos EUA. Um rompimento na produção do Vale das Salinas geraria prejuízos econômicos estrondosos, na casa de 4 bilhões de dólares anuais, assim como um corte significativo no abastecimento de vegetais do próprio país, do Canadá e de diversos países da Ásia que importam estes produtos. Além disso, desde a colheita até o processamento (lavagem e embalagem) destes vegetais, até o carregamento dos containers e distribuição, correm-se pouquíssimas horas. Ou seja, uma bactéria ou uma toxina qualquer introduzida nos vegetais já estaria no prato de um cidadão de Hong Kong antes mesmo de sua detecção.

E quem são os terroristas? Enganam-se aqueles que pensam que são exclusivamente os indivíduos extremistas vindos do Oriente Médio. Há diversos registros de ataques terroristas, como o atentado de Oklahoma City de 1995 com 168 mortes pela explosão de uma bomba num prédio federal e o massacre de Columbine de 1999, onde dois estudantes atiraram e mataram 13 colegas e professores e feriram mais 21. Tais atos foram planejados e executados por cidadãos americanos.

O grande desafio é conseguir determinar e implementar ações de prevenção do agroterrorismo. Desde 2006, o governo americano, através do FBI, USDA e o Departamento de Segurança Doméstica, tem se reunido com os representantes da agricultura para discutir possíveis ações de mitigação, detecção e investigação de contaminações intencionais. Além disso, implementação de procedimentos de gerenciamento de crises e treinamento de pessoal e agentes locais (funcionários das indústrias alimentícias, bombeiros, policiais, fiscais agropecuários, médicos e outros representantes da área da saúde), que seriam os primeiros a serem contatados numa situação crítica, vêm sendo conduzidos nos últimos anos. Apesar destes esforços, que realmente são necessários, quem pagaria esta conta de todo o esquema de segurança e prevenção aos atos terroristas? Certamente serão repassados aos consumidores. Não há escolha, se todos quiserem realmente garantir a segurança de alimentos em toda a cadeia.

Será que aqui no Brasil poderíamos ser alvo destas ações de agroterrorismo? Nosso país estaria preparado para este tipo de crise?

 

Fonte:

http://www.thecalifornian.com/story/news/local/2014/09/12/agroterrorism-looming-threat-food-supply/15541125/

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Material instrutivo sobre Food Defense no site do FDA

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Cenários, simulações de crises relacionadas à atos intencionais de contaminação, conceitos básicos, ferramenta para avaliação de vulnerabilidade, estratégias de mitigação e até cartazes para incentivar os colaboradores a reportarem anomalias são parte dos materiais disponíveis gratuitamente na seção.

Tools & Educational Materials

Do site do FDA

Clique no destaque e bom uso!

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E quando os gêneros alimentícios funcionam como transporte de narcóticos? É para considerar como perigo?

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No início de Julho, em Portugal, foi encontrada cocaína entre bananas em sete lojas do Lidl, em Portugal.

Um cliente do Lidl de Valença, no Minho, em Portugal, procurava bananas verdes e descobriu uns pacotes estranhos no fundo da caixa. Era cocaína dissimulada. A Polícia Judiciária do Porto veio a descobrir 237 quilos, em sete lojas da cadeia de supermercados (equivalente a qualquer coisa como 11 milhões de euros). Foi o que pode designar-se como uma falha de logística de uma rede de traficantes de droga com ramificações na Colômbia e em Espanha. O contentor de caixas de bananas com cocaína escondida – possivelmente mais de uma tonelada – foi colocado num barco que partiu da América do Sul em direção a Espanha. Foi descarregado em Espanha e o produto distribuído, com evidente desvio da droga para os mercados paralelos. Mas neste circuito surgiu uma oportunidade de venda de uma palete de bananas para Portugal. Concretamente, para a cadeia Lidl. Por falha dos traficantes, a droga não foi retirada e inadvertidamente acabou por chegar às prateleiras dos supermercados de Valença, Famalicão, Porto (vários), Valongo, Amarante, Marco de Canaveses e Arrifana.

O recurso a bananas, por fim, não é novo para os traficantes de cocaína. Em janeiro de 2014, cerca de 140 quilos de cocaína, avaliados em cerca de 6 milhões de euros, foram descobertos em cinco supermercados de Berlim, capital da Alemanha, igualmente dissimulados em caixas de bananas.

Um ano antes, no início de 2013, a polícia judiciária já havia apreendido 175 quilos de cocaína no centro de Portugal, a partir da descoberta por funcionários do hipermercado Pingo Doce, na Figueira da Foz, de pacotes de droga escondidos nas recorrentes caixas de bananas colombianas.

No início de 2010, 230 quilos de cocaína foram descobertos em caixas de bananas no porto espanhol de Sagunto, na província de Valência, e semanas depois, outros 80 quilos de coca foram apreendidos em estabelecimentos espanhóis da cadeia germânica Lidl. Um caso espoletado, na altura, após um repositor de uma loja em Madrid se ter deparado com um pacote comprometido escondido sob cachos de bananas, então, provenientes do Equador e da Costa do Marfim. “Foi a primeira que isto aconteceu ao Lidl, em Espanha, e espero que tenha sido a última”, disse, na altura o porta-voz da sucursal espanhola do Lidl. Agora, afinal, aconteceu em Portugal.

Tirando as piadas que foram reportadas nos media, logo após a descoberta da cocaína, podemos perguntar-nos se devemos ou não incluir a possibilidade de transporte de narcóticos nos géneros alimentícios como um perigo a assinalar. Sobretudo quando a probabilidade deste ocorrer começa a ser real, considerando as diversas ocorrências citadas.

Neste caso, a saúde pública não foi afetada pois não houve consumo das bananas com a cocaína. Além do mais, a cocaína estava embrulhada e foi fácil de detectar na caixa os embrulhos. Mas pode ter havido contaminação cruzada. E quando a droga é misturada com os géneros alimentícios? Ou é injectada nos alimentos? Havendo uma falha na logística dos traficantes, tal como aconteceu agora em Portugal, podemos ter um caso grave de overdose em massa.

E quando os traficantes conseguem desviar a droga escondida mas houve contaminação cruzada com os alimentos? Há o perigo dos alimentos terem efectivamente droga!

A pergunta mantém-se, Deveremos começar a assinalar esta possibilidade de contaminação como um perigo? Tal como já o fazemos com os resíduos de pesticidas ou outros?

Para dar esta resposta…falta um estudo profundo que indique claramente a probabilidade de ocorrência deste perigo. E estudos que indiquem quais as consequências de uma contaminação dos alimentos com droga, para diferentes níveis de contaminação, e tendo em conta diferentes públicos-alvo. 

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FDA desenvolve nova ferramenta para auxiliar no plano de Food Defense

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 O assunto de food defense (defesa dos alimentos), ainda pouco explorado no Brasil (mas começando a se popularizar em função de certificações como FSSC e BRC), é bastante relevante em países e regiões que são alvos tradicionais de terroristas e atos maliciosos. O FDA (Food and Drug Administration – equivalente à nossa ANVISA), nos Estados Unidos, demonstra grande preocupação com o tema. Afinal de contas, o país é o mais visado no mundo. Por este motivo, publicou algumas ferramentas para auxiliar as empresas na aplicação de práticas para garantir a defesa dos alimentos. Antes de comentarmos sobre estas ferramentas, vamos recordar que o conceito de food defense está relacionado à proteção e defesa dos alimentos e bebidas na cadeia de suprimentos, com o intuito de barrar toda e qualquer forma de ataque malicioso, sabotagem, contaminação proposital e bioterrorismo, incluindo atos que possam levar a uma falha no suprimento de alimentos. De acordo com o FDA, uma das ferramentas desenvolvidas – o Construtor de Plano de Defesa de Alimentos (Food Defense Plan Builder), é um software abrangente, fácil de usar, desenvolvido para ajudar os proprietários e operadores da cadeia de alimentos – desde a produção primária e fabricação até transporte e varejo – a elaborar planos personalizados para minimizar os riscos de contaminação intencional em suas instalações. O FDA não possui uma legislação que obrigue a elaboração de um “plano” de food defense, mas muitas empresas voluntariamente fazem os seus próprios planos e implementam em suas instalações. Michael Taylor, da Comissão de Alimentos e Medicina Veterinária do FDA, disse que o FDA está comprometido com o fornecimento das melhores práticas e recursos para apoiar as indústrias, no atingimento do objetivo comum de proteção da cadeia de alimentos. As empresas estão sendo estimuladas a utilizar a ferramenta do Food Defense Plan Builder e tirar todas as vantagens dela. Casos de contaminação intencional não são comuns, mas podem ocasionar sérias consequências à saúde pública. Por exemplo, em 2009 num restaurante do Kansas, mais de 40 pessoas ficaram doentes após funcionários descontentes contaminarem intencionalmente os molhos com um pesticida. Em 1996, 12 funcionários de um laboratório numa fábrica de produtos médicos do Texas ficaram doentes após consumir produtos de pastelaria que foram propositalmente contaminados com uma cepa virulenta da bactéria Shigella. O Food Defense Plan Builder é o mais recente esforço do FDA no auxílio às instalações produtoras de alimentos na tomada de ações apropriadas para defender a cadeia de alimentos. Nos anos posteriores ao ataque do 11 de setembro de 2001, o FDA publicou várias ferramentas de food defense e recursos para contribuir com a indústria norte-americana, parceiros federais, agências regulatórias estaduais e locais e a comunidade internacional, no que se refere à proteção da cadeia de alimentos contra ataques biológicos, químicos e radioativos. A ferramenta guia os usuários através de várias questões aprofundadas sobre suas instalações e o alimento produzido, processado, embalado ou armazenado nestas instalações, para o desenvolvimento de um plano de food defense abrangente, que inclua a avaliação da vulnerabilidade, estratégias de mitigação amplas e focadas, contatos de emergência, documentação de apoio e elaboração de planos de ação. O conteúdo desta ferramenta é baseado nos guias de food defense do FDA, e portanto, o Food Defense Plan Builder é consistente com o atual posicionamento do FDA em relação ao preparo das empresas em food defense. Além de fornecer nova funcionalidade ao planejamento e implementação das estratégias de food defense, o Food Defense Plan Builder aproveita os recursos e reúne ferramentas já existentes do FDA num único aplicativo. A ferramenta está disponível através do site do FDA:

 

Fonte: http://www.foodsafetynews.com/2013/05/fda-unveils-new-tool-to-help-industry-craft-food-defense-plans/

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Vídeo sobre Food Defense

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Temos nos esforçado para disponibilizar ao máximo materiais em português em nosso blog. Contudo, é inevitável dar dicas interessantes quando lá fora há opções muito boas.

Neste caso sugerimos que assistam ao vídeo do Grupo ACMS Consultores, que está em castelhano e aborda:

  • Food Defense nas normas IFS, BRC e PAS 220
  • Avaliação preliminar de Food Defense
  • Preparação do plano de Food Defense
  • Implementação do plano de Food Defense

 

http://youtu.be/qklHWVYlgWU

Nossos agradecimentos à Felix Royo Peris pelo envio do link.

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A cerimônia da salva – rudimentos de Food Defense

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Neste blog já falamos de Food Defense em outros posts, mas o conceito na verdade não tem nada de novo. Há muito tempo na história já se registraram medidas para evitar a contaminação intencional. Neste post estamos falando do período entre séculos XVI a XIX, e do reinado da Espanha, descrito por Maria Emília Gonzalez. 

A mais utilizada medida era a “cerimônia da salva”, que era a degustação que o copeiro mais veterano ou mordomo especializado faziam da comida e bebida que seriam servidas ao rei e figuras ilustres,  para ter certeza que não estava envenenada, um perigo perfeitamente possível na época. 

Outras medidas de controle foram sendo incorporadas. Uma foi a adoção de taças de cristal para que se pudesse visualizar a aparência do vinho e eventuais alterações e a outra, que permaneceu vigente até o reinado de Alfonso XII, era que a comida se mantinha trancada à chave e escoltada militarmente até o local de consumo, onde ficava em armários-estufa vigiados até a hora de ser servida. 

Referência: Maria Emilia González, autora do livro A la mesa con los reyes de España, citada pelo Eroski Consumer.

Imagem: Feast for the eyes

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Food Defense – Proteção contra a contaminação intencional

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Considerado um complemento dos programas de segurança de alimentos (do inglês, food safety), que têm o foco na contaminação incidental de produtos, observamos na cadeia produtiva de alimentos uma preocupação cada vez maior com o chamado food defense.

Artigo Publicado na revista Controle de Contaminação n 147 de julho de 2011.

Autores: Fernando Ubarana e Juliane Dias

Clique aqui para baixar:

 

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Temas em Food Defense – Controles de Acesso a Armazéns

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Requisitos de entrada para visitantes e contratados em áreas de armazenamento são semelhantes aos das outras áreas. Um programa completo deve estar no local para verificar a identidade do visitante, o motivo da visita, a pessoa que está visitando, etc Um registro de visitantes deve ser mantido e algum tipo de crachá de identificação deve ser fornecido. Também pode ser benéfico fornecer uma faixa  de segurança com código de cores próprias ou algum item facilmente reconhecível, para identificar os visitantes.

Se o acesso não autorizado pode ocorrer nas instalações, uma medida secundária, como CFTV ou algum tipo de sistema de catraca, deve ser usado. O CFTV não impede fisicamente que o cesso não autorizado, mas fornece um histórico registrado que permite o gerenciamento para identificar pessoas que não estão usando seus cartões de acesso, por exemplo. Uma vez que as gravações são revisadas ??e pessoas não autorizadas são identificadas, ações disciplinares podem ser tomadas. Um sistema de catraca impede fisicamente que pessoas não autorizadas entrem e exige que todos os que entram portem seus cartões de acesso. Existem muitos tipos de sistemas de catraca disponível, por isso, é importante avaliar qual o tipo é apropriado para a instalação.

Há sempre atividades que ocorrem na área de embarque e desembarque do armazém. Um dos maiores desafios nessa área é controlar a permanência de motoristas de caminhão. A medida de segurança mais eficaz é a de fornecer uma entrada designada para os motoristas que lhes permite entregar a documentação necessária e receber instruções para a sua estadia. Esta área de espera deve ser grande o suficiente para o número de motoristas normalmente presente e deveria incluir telefone, santários, estruturas de descanso e outras facilidades. Fornecendo esses recursos na sala de espera, elimina-se a necessidade de motoristas transitarem em outras partes da instalação. A área de espera deve ser segura para que um motorista não tenha acesso a portas que dão para outras áreas do armazém. O fornecedor ou o cliente deve fornecer documentos  com o nome de motorista específico de caminhão e veículo que ele estará dirigindo. É importante verificar a identidade do motorista no momento da chegada. Sugere-se que um documento de identificação com foto seja apresentado.

Alguns armazéns poderão autorizar os condutores ficarem sobre as docas para assistir enquanto os seus veículos são carregados / descarregados, para verificação de danos às cargas e controle de quantidade. Neste caso, requisitos de segurança adicionais devem ser fornecidos para se monitorar os motoristas. Deve-se manter um registro para documentar todos os motoristas que entraram na área de doca. Políticas da empresa sobre as BPF, segurança e outros requisitos devem ser disponibilizados nesta área. Os motoristas não devem ser autorizados a transitar para além da área de doca em outras partes do armazém. Se uma pessoa não está disponível para supervisioná-los, o CFTV pode ser usado para prevenir atividades inadequadas e fornecer um histórico registrado de eventos nesta área. Pode-se também fornecer faizas ou capacetes com códigos de cores para que o pessoal do armazém possa  facilmente identificá-los e monitorar suas atividades.

 

Muitos armazéns de alimentos empregam trabalhadores temporários durante os períodos sazonais ou para embarques específicos, como por exemplo, trabalhadores contratados de agências de emprego temporário para movimentação de materiais no armazém. É essencial que esses funcionários estejam devidamente treinados antes de iniciar o trabalho. A formação deve abranger a segurança do trabalhador, segurança de alimentos (BPF), proteção de alimentos e as regras de trabalho nas instalações. Algumas empresas fornecem materiais de treinamento para empresas de trabalho temporário e as responsabiliza por treinar trabalhadores antes de chegar ao armazém. Se a agência não fornece o treinamento, deve ser fornecido na instalação antes do início do trabalho. Também é importante verificar que os trabalhadores temporários são realmente os indivíduos designados enviados por agências. Pode ser necessário exigir a todos os trabalhadores temporários selam direcinados a áreas específicas para que alguém possa verificar a sua identidade com informações fornecidas pela agência. 

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Bioterrorismo. Estamos preparados?

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Nada é imutável. Nem mesmo as normas. Elas também sofrem atualização de acordo com as mudanças vividas pelo cenário global.

Os eventos de 11 de setembro reforçaram a necessidade de maior estratégia de segurança não só nos Estados Unidos, mas no mundo em geral. O congresso americano desenvolveu assim várias diretivas para melhor preparar as instituições sobre este tema, inclusive o FDA.

 O tema de bioterrorismo tem ganhado força crescentemente nas indústrias alimentícias. Hoje, as instituições precisam avaliar os riscos de uma proposital contaminação por vírus, bactérias ou outros agentes em seus processos produtivos. Estes são riscos muito diferentes daqueles usualmente encontrados no dia-a-dia de suas operações, mas potencialmente mais perigosos e difíceis de prever.

Surge então a necessidade de os responsáveis pela segurança de alimentos de um processo alimentício analisarem e atuarem de modo a reduzir os riscos, controlá-los e mitigar as conseqüências de um ataque. Uma consistente avaliação destes riscos reflete em uma adequada prontidão de respostas a emergências para bioterrorismo de uma empresa.

A organização governamental americana CDC (Centers for Disease Control and Prevention) traz em seu site instruções de preparação e planejamento para emergências de Bioterrorismo, tais como Guias de resposta de emergências e proteção de instalações contra ataques químicos, biológicos e de radiação através do ar, apontamentos sobre quarentena, além de informações por agentes específicos de bioterrorismo (listas de A a Z e por categoria), notas sobre monitoramento e a importância da comunicação com o público nas primeiras horas de um potencial evento de ataque bioterrosista.

Vale a pena conferir o site! (http://www.cdc.gov/)

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