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Semana Européia sobre a conscientização do uso de antibióticos

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A prescrição correta e uso de antibióticos parece uma pauta confinada aos profissionais de saúde, em particular médicos e farmacêuticos e os pacientes.

Mas não é bem assim: a indústria de alimentos tem correlação com essas importantes drogas, seja para o uso veterinário nos animais de corte, seja para terapias humanas, incluindo as doenças transmitidas por alimentos. Assim, também aproveitamos esta semana para refletir sobre um tema de interesse coletivo: a possibilidade de cura de doenças infecciosas.

Saiba mais sobre esta semana no site canadense  http://antibioticawareness.ca/ e no site da ECDC da Europa.

Reveja aqui no blog posts sobre resistência microbiana aqui no blog:

Pesquisadores encontram bactérias resistentes a antibióticos em carne de sol na Bahia

Bactéria resistente a antibióticos é encontrada em alimento pela primeira vez

Como está a luta contra a resistência microbiana aos antibióticos?

Bibliografia sobre resistência microbiana a antibióticos/

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Riscos aos produtos agrícolas em tempos de oscilações climáticas

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É notório que estamos vivendo uma dura fase de variações climáticas em nosso país.

A escassez de chuvas que está levando São Paulo a utilizar água do fundo de seus reservatório, faz também “vítimas agrícolas” no estado e vizinhanças.  Além da menor oferta, há perdas de qualidade e ameaças à segurança dos alimentos colhidos. Diversos produtos agrícolas sofrem.  As secas estressam as planta e a deixam mais vulneráveis ao ataque de pragas. Com mais ataques e maiores áreas expostas, os fungos produtores de micotoxinas  se proliferam e a temida aflatoxina ocorre com maior freqüência. Isso aconteceu com o amendoim, este ano, com 30% da produção contaminada.

Mas chuva demais ou fora de hora também é um problema! O trigo gaúcho está apresentando uma qualidade peculiarmente inferior. Um levantamento recente a partir de 200 amostras de 37 municípios aponta que 90% do trigo colhido em 2014 está contaminado com Deoxinivalenol. A média de contaminação foi 1.911 ppb e 41% delas estavam acima do limite legal de 2000 ppb. Isso representa uma concentração de contaminação 193% maior do que a safra anterior e um aumento de incidência de 24%. A causa? O clima atipicamente quente e úmido próximo da colheita.

E os agrotóxicos? Culturas vulneráveis obrigam os produtores a utilizarem mais defensivos agrícolas. Devemos lembrar que os agroquímicos não são aplicados pelos agricultores com a intenção de tornar os alimentos mais contaminados! Certamente se fosse possível, o uso dos mesmos aconteceria níveis muito baixos ou nulos, pois quanto maior o uso, maior o custo. Contudo, sob a ameaça de perder todo o trabalho de meses às vésperas da colheita por causa das pragas, uma aplicação “emergencial” pode acontecer. Se esta aplicação ocorrer quando a planta estiver em seu ponto de maturação, a colheita irá acontecer antes de terminar o período de carência e resíduos poderão chegar à mesa. A outra opção seria destruir todo o alimento já colhido.

As previsões sobre o futuro do clima há muito apontam que variações climáticas serão rotina. Teremos que aprender a lidar com enchentes, secas, tornados, picos de calor e baixas temperaturas, minimizando perdas e riscos para toda a cadeia produtiva de alimentos.

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Quem deveria apresentar os indicadores de Qualidade e Segurança do Trabalho?

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Recentemente tive o prazer de assistir a uma palestra com o Miguel Castro, consultor para gerenciamento de riscos da Farol T&G, na qual ele convocou as lideranças presentes a assumir o seu papel na gestão dos riscos associados ao trabalho. No mesmo momento, eu estava assumindo as áreas de Garantia e Controle de Qualidade da minha unidade, e deparando-me com situações razoavelmente próximas às descritas pelo Miguel na palestra.

Qual o papel da Qualidade e da Segurança do Trabalho em uma empresa? São setores importantes, muitos diriam, e tem head count, budget, capex e todos os demais jargões do mundo corporativo, o que demonstra que estão plenamente incorporadas à cultura organizacional. Uma empresa não vive hoje sem um setor de Qualidade para chamar de seu – neste caso, por uma pressão de mercado, normalmente – e uma área de Segurança do Trabalho, nem que seja meramente por atendimento de legislação. Muitos de nós não estávamos presentes quando estas áreas foram criadas, já entramos no barco com estes remadores ao nosso lado. Talvez seja este o motivo para que tantas organizações esperem destas áreas de apoio resultados incoerentes. Não conhecíamos a organização antes da existência do Controle de Qualidade, antes do Técnico de Segurança do Trabalho ser uma posição interna, antes do Sistema de Gestão da Qualidade ser implementado, com todos os seus procedimentos e registros. Tudo isso aconteceu há muito anos, e a memória de como a organização estava para decidir pela criação das áreas se perdeu.

Redução do número de acidentes por ano? Maior conformidade nas liberações de produtos? São esses mesmo os indicadores das áreas de Qualidade e Segurança do Trabalho? Eu penso que não.

Apesar de tratarem de temas diferentes, há muita similaridade no modus operandis destas áreas. Ambas estão intimamente ligadas ao atendimento de aspectos regulatórios e de mercado, à prevenção de falhas, ao planejamento para melhor resultado, e às rotinas de verificação de processos e condutas. Vejam que não consta nesta lista de similaridades a execução das tarefas – e aí vamos chegar mais tarde.

O quesito atendimento de aspectos regulatórios e de mercado talvez seja o mais comumente ligado às duas áreas. Faz parte das atribuições manter o radar ligado para as alterações do ambiente e continuamente orientar a organização para o atendimento destes requisitos. Lembro que os requisitos regulatórios não são opcionais, apesar do que a cultura brasileira muitas vezes impõe (isto está embutido na frase: “será que esta lei vai pegar?”. Se é lei, já pegou). E os aspectos de mercado? Também não são, visto que se a organização almeja se manter competitiva e ganhar mercado, precisa entender o que o mercado quer, e como isto muda. Ou seja: é competências destas áreas “ler” o ambiente externo e traduzir isso em processos e condutas que sejam aplicáveis à empresa. Ambas estão intimamente ligadas à continuidade da empresa (afinal, empresa que não atende à lei e ao mercado, fecha).

Outro ponto de similaridade é a prevenção de falhas. Se pensarmos sobre a razão de ser destas duas áreas, talvez esta seja a central. Façamos um exercício de imaginar nossa organização sem uma área de Qualidade. As matérias-primas são compradas de qualquer empresa, em qualquer especificação e recebidas sem qualquer controle. Não há processos, apenas sabemos que se quer produzir hoje 10 toneladas do produto A, mas cada operador o produz de uma forma única. No final, geramos qualquer quantidade do produto A, mais outra do produto B acidentalmente produzido. O produto vai para o mercado, e o cliente não sabe o que irá receber: portanto terá que fazer uma inspeção na sua entrada, o que encarece o seu custo e reduz o preço de venda do nosso produto. Um dia, alguém tem a ideia genial de começar a padronizar as coisas: nascia a Qualidade. Vejam como a Qualidade é um redutor de falhas, principalmente relacionadas ao produto e processo. Da mesma forma, podemos ter o exercício realizado com uma empresa sem Segurança do Trabalho, apenas substituindo produto por pessoa. A Segurança do Trabalho também é um redutor de falhas, principalmente relacionadas a pessoas e processos. Ambas as áreas eliminam as falhas? Não, porque ambas precisam de um terceiro elo – a execução.

A redução das falhas se dá pelo planejamento para o melhor resultado, que é o que mantém ambas as áreas atuantes nas empresas após a sua criação. Depois de reduzir o número e frequência de falhas, as áreas de Qualidade e de Segurança do Trabalho se mantêm viáveis se continuamente colaborarem com a melhoria do desempenho de indicadores das demais áreas. Ou seja: Qualidade e Segurança do Trabalho podem ter um papel fundamental em garantir a sustentabilidade da organização, se entenderem que seu papel é muito mais planejar e colaborar do que fiscalizar e punir. Ambas as áreas estão em uma posição confortável para estabelecer os melhores métodos para atingir determinado objetivo: o que está na essência do planejamento. Organizações de alto desempenho fazem certo da primeira vez – o que nos leva a pensar que o número de retrabalhos, não-conformidades, injúrias, acidentes, ações trabalhistas está relacionado à uma baixa performance operacional, e diretamente ligado à última linha. Qualidade e Segurança do Trabalho, então, se mantêm vivas e atuantes na organização quando compreendem que seu papel, por fim, é conduzi-la a melhores resultados.

E sim, apesar da birra que isso gera nos demais setores, é comum às duas áreas as rotinas de verificação de processos e condutas. Porque de nada adianta planejar para o melhor resultado, buscando a redução do número de falhar e o atendimento à legislação e mercado, quando a execução não acontece. Tanto Qualidade quando Segurança do Trabalho compartilham a responsabilidade de verificar que o planejado se cumpra – e reconduzir os processos que apresentam desvios. E aí chegamos ao ponto sobre os indicadores de desempenho.

Precisamos de uma mudança de paradigma. Qualidade e Segurança de Trabalho não seriam chamadas de áreas de apoio caso fossem áreas de execução. Todo o planejamento destas áreas somente vira execução nas mãos das áreas produtivas, onde esta produção estiver acontecendo: na Produção, na Manutenção, em Vendas, na Pesquisa e Desenvolvimento, no Refeitório, na Contabilidade, no RH. Ou seja: Qualidade e Segurança do Trabalho viram prática no dia-a-dia da fábrica, na seleção de novos colaboradores, na condução dos projetos de vendas, no planejamento de novos produtos, no cozimento do arroz. É nestas tarefas que medimos o impacto da condução de Qualidade e Segurança do Trabalho – e, em uma organização de alto desempenho, que faz certo da primeira vez, a responsabilidade por atender ao planejamento para o melhor resultado é do Gestor da área. Portanto, quem garante a Qualidade e a Segurança do Trabalho, no frigir dos ovos, é quem executa a tarefa, e não quem a verifica.

Agora, façamos uma reflexão sobre a nossa organização. Nas reuniões de gestão, nos diversos níveis, quem apresenta os indicadores de “número de acidentes por ano” e “conformidade de produtos”? A Segurança do Trabalho e a Qualidade, na maioria das vezes, não? Mas quem são os reais responsáveis por reduzir o número de acidentes e aumentar a conformidade dos produtos? A quem compete entregar produtos dentro do padrão: à Qualidade, ou à Produção? Os gestores de cada área devem ser responsáveis pela entrega de seus resultados diretos e também daqueles derivados do planejamento de Qualidade e Segurança do Trabalho. Porque, afinal de contas, resultados diretos são fotografias da situação atual e, muitas vezes, resultados de Qualidade e Segurança do Trabalho são indícios da operação futura.

Explico: hoje a Produção entrega 92% do OEE, acompanhada por um índice de conformidade de produto de apenas 70% e um número de acidentes por trabalhador em ascensão. A situação atual pode indicar alta produtividade, mas a que custo? E o que os indicadores de Qualidade e Segurança do Trabalho apontam sobre a produtividade futura? Certamente, um ambiente em que o nível de conformidade é baixo e acidentes são frequentes reduz a energia da equipe, o que não é campo fértil para manutenção de produtividade. Hoje, Qualidade e Segurança estão apontando que o futuro não será tão promissor.

Fica então a dica a todos os gestores: sentem-se à mesa com a Qualidade e a Segurança do Trabalho. Tracem juntos os planos, aprendem juntos como colocar na prática o que está no papel. No final das contas, a responsabilidade é sua mesmo.

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Servir bem para servir sempre (incluindo os alérgicos)

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O cliente sempre tem razão, já sabemos, mas quando, além de razão, ele tem alergia alimentar, é preciso atenção redobrada.

Já falamos aqui que os restaurantes da Europa terão que apresentar aos clientes informações sobre alergênicos a partir de 13 de dezembro de 2014. Mas esta realidade não é exclusividade europeia.

Nos Estados Unidos, já há Estados e cidades nas quais esta regra já está em vigor.

Em Westchester, por exemplo, existe uma normativa, Sec. 873.582, que exige que haja informações sobre alergênicos nos menus de maneira legível, com fonte e tamanho de letra no mínimo igual a utilizada para indicar os pratos no menu, além de um aviso impresso “se você tem alergia alimentar, favor falar com o proprietário, gerente, chefe ou garçom” ().

Em Massachusetts, os restaurantes devem indicar os alérgenos no menu, expor um pôster desenvolvido pela FARE na área dos empregados, incluir um alerta nos menus “antes de fazer seu pedido, favor informar o garçom se alguém na mesa tem alergia alimentar”, além de ter um profissional certificado como “gerente de segurança de alimentos.

O fato é que, paralelamente ao crescimento dos casos de alergia alimentar, surge o aumento da demanda por estabelecimentos que atendam a este público.

Betsy Craig, CEO e fundador da MenuTrinfo® LLC, apresentou algumas dicas para atender a este público de maneira segura:

1. Imprima as suas receitas e deixe-as disponíveis aos empregados para que todos saibam quais os ingredientes de cada um dos pratos oferecidos, além de uma indicação do que precisa ser mudado no preparo para atender quem tem alergia. Tenha certeza de que todos estão preparados para identificar as denominações possíveis para os 8 principais alérgenos (leite, soja, ovo, peixe, crustáceos, amendoim, oleaginosas e trigo).

2. Crie uma política para todos os empregados, independentemente de sua posição, a fim de que todos saibam como lidar com questões relacionadas com questionamentos sobre alimentos sem alérgenos no menu, além de prever quais recursos o restaurante tem para atender aos clientes com necessidades dietéticas especiais e como lidar com consumidores que fazem pedidos especiais.

3. Alerte aos consumidores para que informem ao garçom caso alguém no grupo tenha alergia alimentar. Este aviso, que deve ser incluído no site, menu impresso, quadro de avisos, sempre de maneira destacada para que seja fácil ver, deverá informar em que condições poderá atender a alguém com alergia alimentar. Por exemplo, em uma pizzaria, indicar que alguns pratos são elaborados em local onde se manipula trigo.

4. Limpe toda superfície com água e sabão e seque com pano limpo. Depois, use um lenço com produto de limpeza nesta mesma superfície.

5. Identifique alimentos para dietas especiais, como os pratos livres de alérgenos, e destaque-os no menu. É possível fazer esse destaque indicando um ícone ao lado do nome do prato.

6. Use utensílios e louça dedicadas a pratos sem alérgenos (é possível separar por cores).

Estas dicas não são apenas para atender melhor aos consumidores, mas para salvar vidas, o que justifica o investimento, segundo Betsy Craig.

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Escassez de água: Programa Água Pura para Crianças

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A falta de água potável afeta mais de um bilhão de pessoas no mundo. Só no Brasil, estima-se que 17,3% da população não recebe água tratada em suas casas. O consumo da água não potável pode causar doenças como: cólera, amebiase, doenças diarréicas agudas, esquistossomose , giardise, hepatite  A , entre outras.

A P&G esta trazendo para o Brasil o  Programa Água Pura para Crianças, que irá disponibilizar, até 2015, 2,2milhões de sachets do P&G Purifier of Water, que transforma água imprória para consumo em água potável. Parte destes sachets serão disponibilizados para familias do Vale do Jequitinhonha e outra parte para situações de emergencia como enchentes.

O programa iniciou-se em 2004, em vários paises em desenvolvimento, e é vencedor de diversos premios. Veja alguns números importantes:

  • + 6 bilhões de litros de água limpa;
  • + 250 milhões de dias de doenças previnidas;
  • + 33mil vidas salvas.

O sachet P&G Purifier of Water, é uma mistura em pó desenvolvida pela P&G  em parceria com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC – U.S. Centers for Disease Control and Prevention), sua tecnologia é similar aos sistemas de tratamento municipais, transformando 10litros água suja em água potável em 30 minutos.

Benefícios:

  • É comprovado que elimina doenças causadas por microorganismos;
  • Remove mais de 99,99% das bactérias comuns encontradas na água (incluindo aquelas que causam cólera), 99,99% dos vírus comuns encontrados na água (incluindo aqueles que causam hepatite A) e 99,9% dos protozoários;
  • É comprovado que reduz a incidência de doenças associadas à diarreia em 90%;
  • Remove sujeira e outros poluentes.

Funcionamento:

  • Despejar 1sachet em 10 litros de água não potável;
  • Misturar por 5minutos
  • Aguardar 5 minutos para sujeira decantar
  • Filtrar a água utilizando pano de algodão limpo
  • Aguardar 20 minutos para ação completa do bactericida
  • Água pronta para o consumo!

Em tempos de crise como o que estamos enfrentando, faltando água na torneira por dias e dias, quando chega poucos se preocupam com a procedência da mesma, se esta barrenta ou não, se é propria ou não para o consumo, o que importa é ter água. Quem sabe programas como este não se ampliem e ajudem milhares de pessoas.

Fonte:

http://pgsachet.com.br/clean-drinking-water-crisis.php

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Curitiba será sede do LACC3 em abril de 2015

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O terceiro Latin America Cereal Conference acontecerá em Curitiba de 29 de março a primeiro de abril de 2015 e tem como tema base “O futuro dos grão e cereais”.

Promovido pelo International Association for Cereal Science and Technology (ICC) e realizado pela Granotec/Granolab do Brasil, trará temas diversos, associando simpósios científicos e técnico-comerciais. Também serão publicados trabalhos científicos.

Da programação, destacamos os temas abaixo relacionados à segurança dos alimentos:

-Análises de matérias macro e microscópicas em cereais e alimentos

-São as metodologias atuais suficientemente robustas e precisas para garantir as exigências das regulações sanitárias sobre produtos livres de glúten?

-Produção de acrilamida e sua análise em alimentos derivados de cereais

-Análises de componentes alergênicos em alimentos livres de glúten

-Avanços e desafios das micotoxinas na América Latina

-Fusariose na farinha, cevada e no milho e suas micotoxinas associadas: um estudo Brasileiro

-Estratégias de redução de micotoxinas na pré-colheita e pós-colheita no Estado do Paraná

-Biomonitoramento como ferramenta para investigar a exposição de micotoxinas no ser humano

-Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) na produção de fórmulas de micronutrientes para fortificar farinhas

Maiores informações e inscrições em www.lacc3brazil.com

 

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Ozônio para desinfecção da indústria de alimentos

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Estamos muito acostumados a utilizar sanitizantes químicos na indústria de alimentos. Mas e um gás? Sim, é possível e já há empresas com histórias para contar esta experiência.

Conversei com John Holah, que por muitos anos foi o líder do departamento de Higiene dos Alimentos do Campden BRI e que atualmente desenvolve e valida métodos  de higienização para um laboratório. Ele ponderou os prós e contras desta tecnologia:

O ozônio já é um conhecido agente no tratamento de água, dado que na França já era utilizado para tratamento de água pública desde 1906, mas pouco explorado quando o assunto é higienização de superfícies na indústria de alimentos.

Ele apresenta vantagens interessantes: é uma tecnologia “limpa” e que não deixa resíduos no meio ambiente. Geometria de equipamentos e instalações não são nenhum desafio: sua penetração é muito mais alta que a de qualquer solução aquosa. É muito simples de se utilizar e minimiza a utilização de mão de obra: liga-se o sistema movido a energia elétrica e depois de 4-5 horas entre 10-20 ppm, o ambiente estará livre de células viáveis com mais eficácia que o cloro, sem necessidade de enxágue. Como qualquer desinfetante, é imprescindível que a superfície esteja isenta de sujidades antes da aplicação para atingir a redução microbiana adequada.

Como tudo na vida tem desvantagens, não é possível aplicar o gás num ambiente onde estejam alimentos (os gordurosos se oxidam fortemente) e nem pessoas. O limite ocupacional para o ozônio é de 0,1 ppm e à 50 ppm é instantaneamente letal. Assim, não seria viável para empresas que operam 24/dias ou em ambientes que existam alimentos armazenados, havendo também um risco ocupacional a ser gerenciado.

Em uma das palestras do Congresso Mundial de Projeto Sanitário da EHEDG que aconteceu semana passada, a Heinz compartilhou que utiliza com sucesso esta tecnologia em uma planta de baby Food na Itália.

Será que vai demorar para alguma empresas brasileiras estrear este método?

Para saber mais, consulte também a Food Safety Magazine.

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Requisitos de Gestão de materiais

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Muito se comenta sobre a comunicação interativa em sistemas de gestão da segurança de alimentos. Neste post apresentaremos as diferenças e similaridades entre os requisitos de gestão de materiais para atendimento da ISO22000 e da FSSC22000, ou seja, entre os requisitos legais existentes cujo atendimento é mandatório para a ISO22000 e os requisitos da ISOTS22002-1, especificação técnica que compõe o esquema FSSC22000.

Para este exercício, vamos considerar como exemplo uma indústria de alimentos regulamentada pela ANVISA situada no interior do Estado de São Paulo (dependendo da localização e tipo de segmento, outros requisitos legais devem ser considerados).

Para facilitar o entendimento a apresentação dos dados será na forma de tabela.  Boa leitura!

Tabela 1: Comparação dos requisitos da Portaria 326/97, Resolução RDC 275/02 e ISOTS22002-1 para temas relacionados ao Gestão de materiais

Baixe aqui.

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White papers sobre fornecedores, cultura de segurança de alimentos e sistema de gestão

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A LRQA está disponibilizando em português três white papers sobre assunto muito úteis do cotidiano de quem tem que gerenciar a segurança dos alimentos. Confira:

Cadeias de Fornecedores de Alimentos mais seguras. http://bit.ly/1r1VYFM Por Vel Pillay, especialista em Segurança dos Alimentos do LRQA Américas e Cor Groenveld, Gerente Global de Produto de Alimentos do LRQA e chairman da Foundation for Food Safety Certification.

Comprometendo-se a uma cultura de segurança dos alimentos. Capacitando colaboradores e transformando o indivíduo.     http://bit.ly/1uWnBQ1 Roger Bont, Diretor Global de Garantia de Qualidade Cargill

As 10 Maiores considerações para construir um sistema de segurança de alimentos robusto  http://bit.ly/XnHxQg  Vel Pillay, Gerente do Programa de Segurança dos Alimentos do LRQA, Região Américas

 

 

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Qual a diferença entre endereço do fabricante e local de origem?

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Em viagem à China, para conhecer alguns dos possíveis fornecedores de um novo projeto da minha empresa, deparei-me com uma situação no mínimo curiosa. Duas das empresas que visitei, fabricantes do mesmo aditivo, diziam-se fornecedores de outras empresas que, no nosso mercado, são reconhecidas como produtoras do mesmo.

Enquanto uma das produtoras possuía um processo adequado, equipe treinada, bons laboratórios, e sim, presença de algumas falhas de manutenção, que não impactavam a segurança de forma agressiva, o cenário na outra empresa era, no mínimo, assustador: detector de metais nunca usado, coleta do aditivo em baldes abertos no chão, funcionários usando todos os adereços conhecidos pelo homem e mais alguns.

Segundo esta última empresa, os tais “fabricantes” comprariam seu ingrediente em forma concentrada e apenas fariam a padronização com sal em outro continente. Bem longe da China.

Abre-se a questão: qual é o local de origem de um alimento ou ingrediente? Qual a diferença entre endereço do fabricante e local de origem?

O Codex Alimentarius (Codex Stan 107-1981) diz, sobre rotulagem de aditivos vendidos fora do varejo, que

5.5.  País de Origem

a) O país de origem de um aditivo alimentar deve ser declarado se a sua omissão provavelmente iludiria ou enganaria o usuário

b) Quando um alimento é submetido a processamento que muda a sua natureza física ou química em um segundo país, o país no qual o processamento é realizado deve ser considerado como o país de origem para os propósitos de rotulagem.

Diluição poderia ser considerada mudança de natureza física de um aditivo? O USDA acha que não (apesar de que apenas algumas categorias de alimentos tem rotulagem obrigatória nos EUA). Esta definição do Codex é um tanto dúbia, e pode causar justamente o conflito de interpretação acima. O Canadá segue uma linha próxima ao Codex, porém permite o uso da expressão “uma mistura de” quando há mais de uma origem.

Eu gosto muito da definição da alegação “produzido em/made in” usada pela Comissão de Concorrência e Consumidor Australiana (ACCC):

“Produzido em” significa que o produto foi feito (não apenas embalado) no país alegado e pelo menos 50% do custo de produção ocorreu naquele país.

Ainda na Austrália, o Código de Padrões Alimentares, seção 1.2.11 pede que:

 (2) O alimento precisa ser rotulado com

a)      Uma declaração na embalagem que identifica o país onde o alimento foi feito, produzido ou cultivado; ou

b)      Uma declaração na embalagem –

                           i.          que identifique o país onde o alimento foi manufaturado ou embalado; e

                          ii.          com o propósito de que o alimento é constituído a partir de ingredientes importados para aquele país ou a partir de ingredientes locais e importados.

Na Nova Zelândia, a informação do país de origem é voluntária, e o link leva para um site de perguntas e respostas do Ministério Neozelandês de Indústrias Primárias que explica o racional por trás desta decisão.

Aqui no Brasil, a RDC 259/2002 da Anvisa fala, sobre identificação de origem:

6.4.1. Deve ser indicado:

o nome (razão social) do fabricante ou produtor ou fracionador ou titular (proprietário) da marca;

endereço completo;

país de origem e município;

número de registro ou código de identificação do estabelecimento fabricante junto ao órgão competente.

6.4.2. Para identificar a origem deve ser utilizada uma das seguintes expressões: “fabricado em… “, “produto …” ou “indústria …”.

 

O assunto também já foi coberto pela Food Safety Magazine. Os Ministérios da Agricultura e da Indústria Australiano estão, neste momento, discutindo esta questão, incluindo se “as leis de País de Origem Australianas estão sendo contornadas através da importação por países terceiros”.

Retornando ao Brasil, comecei a homologar uma das empresas ditas “produtoras”, mas o processo parou quando começamos a perguntar sobre o local de origem – o que é parte integrante do nosso processo de homologação tradicional. Só me resta pensar que a empresa sabe das minhas andanças – sabe-se lá por quais canais.

 

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