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Vídeo “O veneno está na mesa”

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Depois dos escândalos envolvendo nossa ANVISA, o assunto dos defensivos agrícolas continua mais atual do que nunca.

Reuni aqui os principais links do movimento ativo contra os defensivos agrícolas.

Um deles é o “Contra os Agrotóxicos“, que se apresenta da seguinte forma:

Porque uma Campanha Contra os Agrotóxicos?
Nos últimos três anos o Brasil, vem ocupando o lugar de maior consumidor de agrotóxicos no mundo. Os impactos à saúde pública são amplos porque atingem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais, como trabalhadores rurais, moradores do entorno de fazendas, além de todos nós que consumimos alimentos contaminados.

Diante desta situação, mais de 50 entidades nacionais se juntaram desde 2011 na Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que tem o objetivo de sensibilizar a população brasileira para os riscos que os agrotóxicos representam, e a partir daí tomar medidas para frear seu uso no Brasil.

O outro é o blog “Em pratos limpos“, onde você pode ler posts diários sobre o assunto.

Este vídeo produzido em 2011, chamado “O veneno está na mesa”, também é o destaque referenciado pelos dois sites mencionados.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=KxY8Vxzfb-4

 

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Dia Internacional do Não Uso de Agrotóxicos

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Em 03 de dezembro se comemora o Dia Internacional do Não Uso de Agrotóxicos, com o objetivo de fazer um chamado à reflexão e tomada de consciência por parte dos governantes sobre o grave problema social e ambiental gerado pela fabricação, uso e disposição final dos agrotóxicos.

O dia foi escolhido para lembrar o Desastre de Bhopal, ocorrido em 03 de dezembro de 1984, na região de Bhopal, Índia, quando uma fábrica da empresa Union Carbide deixou vazar 27 toneladas do gás mortal isocianato de metila.

Nenhum dos seis sistemas de segurança projetados para conter um possível vazamento estava em funcionamento, o que permitiu que o gás se dissipasse por toda a cidade. Meio milhão de pessoas foram expostas, das quais até o momento 25 mil já morreram.

A data foi estabelecida pelas 400 organizações de 60 países que compõem a Rede de Ação contra Pesticidas (PAN International – Pesticides Action Network).

Atualmente, em Bhopal, 100 mil pessoas são doentes crônicas pelos efeitos desse desastre. Essas doenças incluem cegueira, transtornos respiratórios e ginecológicos. O lugar nunca foi devidamente descontaminado e segue envenenando os moradores de Bhopal. Outras 30 mil pessoas estão doentes pela contaminação de seus poços e encanamentos com produtos químicos que escapam das instalações abandonadas, cheias de venenos. A Union Carbide e sua proprietária, a Dow Chemical, continuam negando a responsabilidade pela intoxicação e se negam a limpar a fábrica.

Os riscos da fabricação e uso destas substâncias seguem vigentes e continuarão existindo sempre, enquanto elas existirem.

Transcrição do post original em  http://pratoslimpos.org.br/?p=2038

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Pesticidas em ração e músculo de Tilápia

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Organochlorine pesticides residues in feed and muscle of farmed Nile tilapia
from Brazilian fish farms
Daniele Botaro, João Paulo Machado Torres, Olaf Malma, Mauro Freitas Rebelo,
Bernhard Henkelmann, Karl-Werner Schramm,
Food and Chemical Toxicology 49 (2011) 2125–2130

Organochlorine pesticide (OCP) concentrations were determined in fish muscle and feed collected from
four different fish farms in Brazil. Nile tilapia from two growth stages, juveniles and adults, collected
at two intensive tanks farms (IT1 and IT2) and two net cage farms (NC1 and NC2), were analyzed by High
Resolution Gas Chromatography/High Resolution Mass Spectrometry. Pesticides were detected in almost
all samples, but no samples exceeded international maximum limits for safe fish consumption. RDDT was
the predominant pesticide in fish muscle, found in all fish samples, and endosulfan was the most predominant
pesticide in feed, found in all feed samples. No significant correlation (p > 0.05) was observed
between the different growth stages and OCP concentrations, although slightly higher OCP concentrations
were observed in adults. Among the rearing systems, NC farmed fish presented higher lipid levels
and, consequently, higher OCP concentrations than fish from IT farms. Some OCPs (RHCH, aldrin, dieldrin
and endrin) presented strong positive correlations (p < 0.05) between feed and fish muscle concentrations,
while others (RDDT, mirex, chlordane, RHCB and endosulfan) presented no correlation. However,
the low levels of the sum of contaminants found in most of the feed samples may explain the low contaminant
levels in fish tissue.

Original gentilmente disponibilizado pelo autor e Professor Joao Paulo Machado Torres

Baixe aqui o paper.

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Bioacumulação de pesticidas e dioxinas em moluscos bivalves

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Distinct bioaccumulation profile of pesticides and dioxin-like compounds by
mollusk bivalves reared in polluted and unpolluted tropical bays: Consumption risk and seasonal effect
Petrus Galvão, Bernhard Henkelmann b, Renan Longo, José Lailson-Brito,
João Paulo Machado Torres, Karl-Werner Schramm, Olaf Malm 

Resumo
Mariculture activity has increased its production along the Atlantic Coast of Brazil over the last years. This
protein source for human consumption may also represent risks due to the exposure to bioaccumulated
contaminants in the tissues of organisms reared in polluted shallow waters. This study evaluated the bioaccumulation
of pesticides and dioxin-like compounds in two commercial marine bivalve species reared
at different sites along the Rio de Janeiro State coast (SE-Brazil). We observed distinct contamination profiles
in bivalve tissues reared at each sampling site, which may be related to human activities historically
developed in those areas. A pronounced tendency for higher contamination levels in animals sampled in
the last month of winter (September) is discussed as being likely due to environmental issues, rather than
biological factors. Based on Minimal Risk Level, Maximum Residue, Acceptable Daily Intake and Toxic
Equivalent, bivalves are classified as safe for human consumption.

Original gentilmente cedido pelo autor, professor João Paulo Machado Torres

Baixe aqui o paper.

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Monitoramento de contaminantes em produtos vegetais

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Nos dias 19 e 20 de julho, ocorreu a Conferência Internacional em Segurança dos Alimentos, Controle de Qualidade e Gerenciamento de Risco em Produtos Agrícolas, organizada pela Eurofins, em Indaiatuba, SP. Na ocasião, o Sr. Nélio Castro, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento falou sobre o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal).

Sob o comando da Coordenação de Resíduos e Contaminantes (CRC), órgão ligado diretamente à Secretaria de Defesa Agropecuária, o PNCRC/Vegetal é um programa anual, instituído em 2008, com objetivo de monitorar a frequência, os níveis e a distribuição de resíduos e contaminantes em vegetais, além de investigar e controlar os produtos agropecuários provenientes de propriedades suspeitas de violações. A cada ano, uma Instrução Normativa é publicada contendo os parâmetros monitorados no ano-safra correspondente. Ao final das análises, publica-se nova Instrução Normativa apresentando os resultados do monitoramento. Para a safra 2011-2012, o escopo analítico lista 23 culturas (passando por abacaxi, arroz, feijão, soja, uva, pimenta-do-reino, etc) sob monitoramento de resíduos de pesticidas, aflatoxinas, desoxinivalenol, fumonisinas, ocratoxina A e Salmonella. Os limites tolerados seguem as normas estabelecidas pela Anvisa. A amostragem é aleatória e os produtos são coletados nos estabelecimentos produtores, beneficiadores e nas centrais de abastecimento. Segundo Nélio, 100% das amostras são rastreadas até o produtor e as análises são feitas em laboratórios credenciados e acreditados pela Norma ISO 17.025. Para toda não conformidade é aberto um processo administrativo de investigação e o Plano de Amostragem segue as recomendações da FAO/WHO. As amostragens do último Plano tiveram início em julho de 2011 e a publicação dos resultados deve sair em setembro ou outubro próximos.   Respondendo aos questionamentos do público, foi esclarecido que os produtos destinados à indústria não são contemplados no Plano, assim como produtos industrializados, como sucos e bebidas à base de vegetais.

Analisando os resultados do ano-safra 2010-2011, observa-se que as culturas de pimentão, morango e alface tiveram altos índices de não conformidades nas análises de agrotóxicos. Nélio destacou que estas não conformidades não comprometem a segurança dos produtos, pois embora se refiram a resíduos de pesticidas não aprovados para a cultura, tais resíduos estão presentes em nível baixo e os pesticidas estão em processo de aprovação,  portanto não se configura um risco à saúde. Ele também informou, em diálogo com a plateia, que a segurança do alimento não é de competência do MAPA, mas do Ministério da Saúde (Anvisa). Nélio destacou ainda que importantes culturas, como arroz, feijão, batata, café e tomate tiveram índice de 100% de conformidade. Foi ressaltado um trecho da conclusão do Relatório final de 2009 da Missão Européia sobre Resíduos de Agrotóxicos em Vegetais onde se considera haver “um nível satisfatório de garantia de que as frutas exportadas para a UE estão em conformidade com os limites legais europeus de resíduos de agrotóxicos (…) Muitas melhorias na área laboratorial foram constatadas desde a última missão em 2007”.

Entre outras, a CRC tem como metas para o PNCRC/Vegetal a coleta de produtos importados, o monitoramento de contaminantes biológicos e de produtos orgânicos e a implantação do Sistema de Resíduos e Contaminantes para a área Vegetal (SISRES Vegetal).

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Pesticidas – como gerenciá-los?

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A participação da leitora Cristina Leondhardt, que comentou a publicação “E quando não há legislação para um Contaminante?“, escrito pela Camila Miret, nos motivou a escrever este post. A sua dúvida foi:

“Para os residuais de agrotóxicos que são permitidos para uma cultura, ok – os LMR estão previstos nas monografias. Mas quais agrotóxicos incluir na análise de perigos, considerando que muitas vezes se encontram agrotóxicos que não foram permitidos? Nós fizemos de uma forma – mas queria saber como os demais colegas fazem (depois eu conto!).”
Este comentário gerou momentos de reflexão, pois sem dúvida alguma se trata de um assunto polêmico e amplamente discutido em reuniões e encontros de consultores. Porém, sem nunca se chega a um consenso ou a uma solução concreta.
Quais princípios ativos considerar na análise de perigos?
A norma ISO2200 estabelece no requisito 7.4.2.1 que deve ser identificado todos os perigos razoavelmente esperados. Mas se tratando de pesticidas, o que é razoavelmente esperado? Dados do MAPA demonstram que considerar apenas os princípios ativos permitidos e que possuem LMR definidos pode ser uma alternativa perigosa, cujo risco irá depender do insumo analisado. É sabido que para alguns casos, princípios ativos não permitidos para a cultura em questão são amplamente utilizados. Seja por questões práticas devido a facilidade de uso ou econômicas devido ao alto custo de registro destes produtos, trata-se de uma realidade.
Então, o que considerar?
Entendo que o correto, ideal, mas também mais difícil e demorado é trabalhar com os fornecedores de insumos que potencialmente utilizam pesticidas em suas produções através de qualificação destes para que se conheça exatamente quais princípios ativos são usados e em que condições estes são aplicados. Neste caso, tão importante quanto a composição, é conhecer a quantidade empregada e o tempo de carência utilizado. Somente com estes dados em mãos é que se pode realizar uma abrangente avaliação de risco, de modo a identificar corretamente todos os princípios ativos que devem compor a análise de risco.
O programa de qualificação dos fornecedores deve, sem dúvidas, buscar a conscientização da importância de usar apenas produtos aprovados para uso na cultura em questão. No entanto, se durante este processo se obter a informação de que algum principio ativo não autorizado está em uso, pode-se fazer estudo de toxicologia destes e avaliar o risco para a saúde dos consumidores, de modo a se decidir qual é a ação viável de ser implementada.
No entanto, devido ao custo, tempo de implementação de programas sólidos de qualificação de fornecedores, aliada com a dificuldade de se obter informações de campo ( seja pelo grande volume de fornecedores ou pela falta de organização e de dados que permitam uma rastreabilidade confiável), esta busca de informações é rara e muitas vezes imprecisa.
Mas então, o que considerar?
Para a identificação de princípios ativos de pesticidas na análise de perigos do APPCC vejo as seguintes hipóteses sendo usadas:
1- Identificação de apenas os princípios ativos permitidos no Brasil para a cultura em análise e que possuem LMR definidos.
2- Identificação de todos os princípios ativos permitidos no Brasil para a cultura em análise somados dos demais possíveis de serem verificados através de uma análise de multirresíduos, ou seja, que se possua metodologia de análise de verificação considerando o principio ativo e a matriz a ser analisada – tipo de insumo.
3- Identificação de todos os princípios ativos permitidos no Brasil para a cultura analisada somado aos princípios ativos identificados pelo Codex Alimentarius e atividade de verificação através de análise de multirresíduos. Neste caso, utilizaríamos como ponto de partida a bibliografia confiável para determinar o que é razoavelmente esperado. E para minimizar o risco existente que os dados práticos sugerem existir, realizar análises de verificação através de método multirresíduos descrito na opção 1. Caso a verificação indicar a presença de algum principio ativo não permitido, este passaria a ser razoavelmente esperado, gerando assim uma retroavaliação da análise de perigos que passará a conter esta informação.
4- Identificação de todos os princípios ativos permitidos no Brasil para a cultura analisada somados dos princípios ativos já conhecidos encontrados na cultura (informação que pode ser obtida através de histórico de análises, dados bibliográficos e pesquisa de campo), mesmo que não sejam permitidos no Brasil para este uso. Dependendo da cultura, pode se ainda utilizar os dados previstos no Codex Alimentarius. Da mesma forma que na opção 2, atividades de verificação através de análises multirresiduos podem ser utilizadas para retroalimentar o Estudo APPCC.

Pelo já descrito, entendo que a opção 4 é a mais indicada, mas para tanto as empresas precisam investir na qualificação de seus fornecedores e na análise dos insumos adquiridos. É fundamental conhecer de quem compramos as matérias-primas, que tipo de cultura é feita e quais os cuidados tomados. Sem dúvidas ainda temos um longo caminho a percorrer neste sentido.

 Ana Cláudia de Carvalho Frota, sócia e consultora da Flavor Food Consulting.

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Xenoestrogênios em Alimentos

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O que comemos pode afetar nossos filhos?

 

Muitos já leram artigos como o apresentado abaixo ou ouviram falar no perigo dos agrotóxicos nos alimentos, plásticos no microondas entre outros e sabem que fazem mal à nossa saúde.

A pergunta é: Você sabia que estes produtos podem afetar desastrosamente a vida dos filhos de quem os consome?

 

Agrotóxicos, embalagens plásticas e aditivos de alimentos podem conter xenoestrogênios.

 

VAMOS COMEÇAR EXPLICANDO O QUE SÃO XENOESTROGÊNIOS

 

A expressão “xenoestrogênios” é aplicada livremente a uma série de substâncias químicas tóxicas produzidas pelo homem que confundem os receptores celulares dos estrogênios no organismo humano e animal, interferindo nas suas mensagens bioquímicas naturais.

 

Existem quatro tipos de estrogênios:

 

1 – Estrogênios Naturais: os que ocorrem naturalmente no organismo;

2 – Estrogênios Sintéticos: os que são sintetizados para serem ingeridos como medicamento;

3 – Xenoestrogênios (Pseudoestrogênios): os “estrogênios” externos, gerados pelas modernas indústrias químicas e presentes em alimentos;

4 – Fitoestrogênios presentes em plantas alimentícias, muitos dos quais promovem importantes benefícios à saúde.

 

Os xenoestrogênios são na maioria das vezes gerados pela indústria petroquímica e, desafortunadamente para nossa saúde, os produtos petroquímicos estão, hoje em dia, por todos os lugares deste planeta. Muitos dos mimetizadores hormonais são organoclorados produzidos pela reação do gás cloro com hidrocarbonetos do petróleo. São utilizadas em agrotóxicos, milhões de produtos incluindo vários plásticos (polivinil cloreto/PVC e policarbonatos/PC, ambos encontrados em mamadeiras para nenês, filmes transparentes para embalar alimentos e garrafas de água mineral), PCB (policloretos bifenilos), agrotóxicos e herbicidas (como DDT, dieldrin, aldrin, heptacloro, etc.).

 

COMO OS XENOESTROGÊNIOS AGEM?

 

O sistema endócrino no homem é constituído pelas glândulas como a hipófise, testículos, ovários e tireóide que produzem os hormônios que vão para a corrente sanguínea.

Pela corrente sanguínea os hormônios chegam até as células alvo ou receptores e geram estímulos ou substâncias que controlam o crescimento, temperatura, a formação óssea, o balanço salino, as características sexuais e muitos outros processos, sendo este último o mais afetado pelos xenoestrogênios.

 

Quando, ao invés de hormônios naturais, os xenoestrogênios estão na corrente sanguínes, eles alcançam os receptores e podem provocar os seguintes efeitos:  desencadear de um modo exagerado ou em tempo inaproriado o efeito característico do hormônio que ele está imitando, sendo conhecido como efeito agonista, ou podem ocupar o lugar das hormonas naturais, reduzindo ou anulando os efeitos destas hormonas em certas partes dos organismos que lhe são sensíveis, sendo denominados efeitos antagonistas. Ver figura abaixo:

Estudo publicado em 1999 por J. M. F. Nogueira do Departamento de Química e Bioquímica e CCMM da faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

 

XENOESTROGÊNIOS PODEM AFETAR A FORMAÇÃO EMBRIONÁRIA DE NOSSOS FILHOS?

 

Vamos pegar o exemplo de uma mulher que vem ingerindo alimentos com xenoestrogênios. Quando ela ficar grávida, estes imitadores de estrogênio passam para a corrente sanguínea e atravessam a barreira placentária pois não é reconhecido pela placenta e chega ao feto onde, caso seja masculino, ou seja, tenha cromossomos XY, vão para os testículos que são um dos primeiros órgãos a se formar e lá encontram os receptores.

Ao invés dos testículos produzirem a testosterona eles passam a produzir o estrogênio e o feto vai se feminilizar ou adquirir infertilidade, câncer de próstata ou muitos outros distúrbios que podem aparecer na criança, na fase adulta ou qualquer outra fase de sua vida.

 

LISTA DE XENOESTROGÊNIOS

 

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