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O cobre no combate ao norovírus

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O norovírus é um tipo de vírus facilmente transmitido pela água contaminada com fezes, por alimentos crus manipulados por pessoas contaminadas, superfícies de contato contaminadas e por meio do contato de indivíduos sadios com pessoas doentes. É altamente contagioso, podendo causar doença com sintomas como diarreia, vômitos e dor de estômago. Muitas das famosas viroses são causadas por eles.

Os surtos de norovírus são particularmente comuns em navios (cruzeiros), hotéis, casas de repouso, clínicas e hospitais. Só no Reino Unido, são registrados em média 267 mil casos de gastroenterite aguda por ano. Ele é difícil de ser inativado, inclusive pelas máquinas lava-louças e a ação do  alcool. 

Estudos apresentados por Bill Keevil, Professor Titular em Saúde Ambiental da Universidade de Southampton (Reino Unido), no encontro anual da Sociedade Americana de Microbiologia (maio de 2013), apontam que o norovírus pode ser facilmente eliminado pelo cobre. A pesquisa demonstrou que o norovírus é rapidamente destruído em superfícies feitas de cobre e suas ligas, sendo que as que continham mais de 60% de cobre se mostraram particularmente mais eficazes. O método de contaminação utilizado no estudo foi uma simulação do contato dos dedos de uma pessoa doente com a superfície em questão.

“Superfícies de cobre e suas ligas podem ser utilizadas em áreas de alto risco, tais como navios e lares (por exemplo, para idosos) onde os surtos de norovírus são difíceis de serem controlados, em função de que as pessoas acabam não conseguindo evitar a contaminação do ambiente através de vômito e diarreia”, afirma o Prof. Keevil.

Ainda de acordo com Keevil, “os vírus têm capacidade de permanecer infecciosos em superfícies sólidas e também podem apresentar resistência a muitos produtos usados na higienização. Isto significa que o vírus pode contaminar um indivíduo saudável que tocar esta superfície contaminada, causando infecções posteriores de outras pessoas e mantendo assim o ciclo infeccioso. Superfícies feitas de cobre e suas ligas, tais como maçanetas de portas ou torneiras, podem quebrar este ciclo de infecções e diminuir os riscos de surtos”. Em nosso blog também mostramos que íons de prata contribuem na manutenção de superfícies descontaminadas.

É importante relembrar que superfície de cobre, como sugere o Prof. Keevil, é uma das medidas de controle possíveis, porém a higiene também é fundamental. Veja mais dicas sobre prevenção contra o norovírus aqui

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Diagnóstico de gastroenterite com 11 testes simultâneos é realidade

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Quem já não teve um piriri por causa de algum alimento e ficou sem saber qual foi o agente causador?

Em 15 de janeiro último, a Food and Drug Administration liberou a comercialização nos Estados Unidos do primeiro teste que pode detectar simultaneamente 11 causas de gastroenterites a partir de uma única amostra do paciente.

A gastroenterite infecciosa é uma inflamação do estômago e dos intestinos causada por certos vírus, bactérias ou parasitas. A doença é transmitida por água e alimentos contaminados e, em alguns casos, também por superfícies contaminadas e pelo contato pessoal. Os sintomas mais comuns incluem vômitos e diarreia, que podem ser mais graves em crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

O novo teste, realizado por técnica molecular a partir da extração e amplificação dos ácidos nucleicos, foi desenvolvido pela empresa Luminex, de Austin, Texas e tem o nome comercial de xTAG GPP (Painel Patógeno Gastrointestinal). Ele detecta as seguintes causas de gastroenterite:

 Bactérias

 – Campylobacter

 – Clostridium difficile toxin (C. difficile) A B

 – Escherichia coli O157

 – Escherichia coli enterotoxigênica (ETEC) LT / ST

 – Salmonella

 – Shigella

 – E. coli produtora de toxina shiga (STEC) stx 1/stx 2

Vírus

 – Norovirus

 – Rotavírus A

Parasitas

 – Cryptosporidium

 – Giardia

O teste leva apenas 5 horas para fornecer resultados, o que pode permitir aos médicos e profissionais de saúde pública uma rápida identificação da origem dos surtos de gastroenterites. Segundo a empresa fabricante, o grupo de patógenos analisados corresponde a mais de 90% das causas de gastroenterite.  

De acordo com o comunicado do FDA, o fabricante demonstrou o desempenho do xTAG GPP mediante análises de amostras de quase 2000 pacientes com suspeita ou confirmação de gastroenterite infecciosa. Os resultados foram comparáveis aos de ensaios já reconhecidos para detectar separadamente os 11 agentes. Todos os resultados positivos do novo teste são considerados presuntivos e precisam ser confirmados por testes adicionais.

Resta saber quando este teste chegará ao Brasil. 

Fonte: Food Safety News

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Dicas para se prevenir contra o norovírus

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Dicas preventivas contra o norovírus para manipuladores

O norovírus é um vírus altamente contagioso, que pode causar doença com sintomas como diarreia, vômitos e dor de estômago. O vírus contamina os alimentos muito facilmente devido ao seu pequeníssimo tamanho e também por ser bastante infeccioso e apresentar estabilidade no ambiente. Uma pequena quantidade de partículas virais (menos do que 100) já é capaz de causar doença.

Como o vírus pode contaminar os alimentos?

• Pessoal infectado que não tenha higienizado adequadamente as mãos e que possa ter tido qualquer contato com vômito e fezes tocar os alimentos;
• Bancadas ou superfícies que tenham tido contato com vômito ou fezes de alguém infectado;
• Pequeníssimas gotículas de vômito de uma pessoa infectada que podem se espalhar pelo ar e ter contato com alimentos ou superfícies de contato com alimentos;
• Frutos do mar (mariscos, ostras) extraídos de água contaminada;
• Frutas e vegetais contaminados no campo.

O CDC, Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, preocupado com a quantidade de casos envolvendo este vírus (de acordo com o CDC, cerca de 50% dos surtos de doenças transmitidas por alimentos relatados são causados por norovírus), elaborou uma cartilha orientativa para manipuladores de alimentos. Todo mundo que trabalha com alimentos deve conhecer este vírus e como preveni-lo. Veja as dicas abaixo:

1) Pratique uma higiene adequada das mãos!
SEMPRE lave muito bem suas mãos com água e sabão, principalmente após utilizar o banheiro ou trocar fraldas, e antes de preparar, manipular alimentos ou comer.
Sanitizantes à base de álcool podem ser usados em adição à lavagem das mãos, porém nunca devem substituir a lavagem com água e sabão.

2) Lave bem as frutas e verduras e cozinhe bem os frutos do mar!
Lave com cuidado frutas e vegetais antes de prepará-los e consumi-los. Cozinhe bem mariscos, ostras e outros frutos do mar antes de consumi-los. Fique atento que o norovírus é relativamente resistente, podendo sobreviver a temperaturas de 60ºC e o cozimento rápido a vapor de frutos do mar é bastante comum. Se você suspeitar que qualquer alimento possa estar contaminado, descarte-o.

3) Se você estiver doente, distancie-se do preparo de alimentos!
Não prepare alimentos, principalmente para outras pessoas, enquanto você está doente e por até 3 dias após a sua recuperação. Este é o período em que você está com o máximo potencial de infectar outras pessoas. Isso se aplica também a qualquer funcionário doente que esteja trabalhando em creches, escolas, asilos, clínicas médicas e outros locais onde as pessoas possam estar expostas e vulneráveis ao norovírus. Avise o seu supervisor caso você apresente qualquer sintoma de norovirose ou se você esteve doente recentemente. Mantenha bebês e crianças afastados dos locais de preparo e manipulação de alimentos.

4) Limpe e desinfete superfícies contaminadas!
Após vomitar ou apresentar diarreia, imediatamente limpe e desinfete as superfícies contaminadas. Use uma solução de cloro (água sanitária) com uma concentração entre 1000 e 5000 ppm (5 a 25 colheres de água sanitária doméstica – 5,25% – para aproximadamente 4 litros de água).

5) Lave muito bem as roupas contaminadas!
Remova e lave imediatamente roupas, panos ou lençóis que possam ter sido contaminados com vômito ou fezes. Cuidado ao manusear estes itens, evitando a agitação e a propagação do vírus. Utilize luvas de borracha ou luvas descartáveis para manusear os itens contaminados e depois lave as suas mãos. Lave os itens na máquina, com sabão, no ciclo de maior duração disponível, e posteriormente deixe secar bem, de preferência, secar em máquina.

Fonte: Site do CDC

 

 

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Desinfetantes à base de álcool não são eficazes contra o norovírus

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Estudos realizados pelo CDC – Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos e apresentados no Encontro Anual da Sociedade Americana de Medicina Preventiva de 2011 mostraram que desinfetantes de mãos à base de álcool, especialmente aqueles com concentração superior a 60% de etanol e que normalmente são usados em clínicas e indústrias, apesar de poderem reduzir a contagem de microrganismos nas mãos e também evitarem a propagação de alguns tipos de vírus da gripe, são ineficazes contra o norovírus. O norovírus é responsável por causar uma grave doença gastrointestinal e tem afetado muita gente nos EUA.

O estudo foi conduzido em asilos e clínicas para idosos na região de New England, no nordeste dos EUA. Surtos causados por vírus são comuns nestes locais, talvez por suas características específicas, como por exemplo, quartos e banheiros próximos e divididos, incontinência e higiene insuficiente dos internados em função de demência ou incapacidade física.

Alguns vírus, como o da influenza (gripe), são revestidos por “envelopes” de lipídeos, que o álcool é capaz de romper. Já o norovírus não apresenta este envelope, e por isso, não é afetado e possui resistência ao etanol.

A água sanitária é eficaz contra o norovírus e pode ser usada para descontaminar bancadas e superfícies. Para as pessoas, a melhor estratégia é simplesmente lavar bem as mãos com água e sabão. A maior parte dos sabonetes específicos para as mãos nos centros hospitalares, indústrias e restaurantes são bactericidas, ou seja, não teriam efeito sobre vírus. No entanto, provavelmente o segredo está na fricção durante a lavagem das mãos e no enxágue, que acabam por auxiliar na remoção do norovírus e por isso a lavagem das mãos é mais eficaz que o álcool (que só é passado nas mãos e acabam por “espalhar” o vírus). As instalações limpas com desinfetante à base de álcool apresentaram seis vezes mais chances de desenvolver um surto de norovírus que aquelas lavadas com sabão e água.

Segundo o CDC, produtos à base de álcool podem ser usados “em adição” à lavagem das mãos, e nunca como substitutos.

Fontes:
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/01/25/limpeza-com-alcool-evita-gripe-mas-nao-virus-que-causa-vomitos-e-diarreias.htm
http://www.medscape.com/viewarticle/737884

 

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O que afinal significa o diagnóstico “virose”?

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Quão comum é alguém com intoxicação alimentar receber um diagnóstico: “É virose!”?

Virose de que? O que é isso? O diagnóstico “É virose!” tende a deixar o paciente com o sentimento de que na verdade a causa é desconhecida, mas “ já já passa”…

OK, vamos falar um pouco sobre estas “viroses”.

Os vírus tipo Norwalk (norovírus ou calcivírus) e os rotavírus são os principais causadores das gastroenterites virais (a famosa “virose”).

E qual a diferença?

Os Norovírus/ calcivírus foram responsáveis pelos casos de intoxicações alimentares epidêmicas, especialmente em ambientes confinados, como em viagens de navio.  Seu período de incubação é de 24 a 48 horas e os principais sintomas são náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia aquosa, sem a presença de sangue.

A transmissão ocorre através da água e alimentos contaminados com fezes. A doença tem resolução em 24 horas. O diagnóstico específico é difícil e realizado através de microscopia eletrônica e de técnicas de reação de polimerase em cadeia.

O tratamento aplicável é prevenindo e tratando a desidratação.

Os Rotavírus do grupo A (há outros 5 sorogrupos mapeados)representam o principal grupo de agentes causadores de diarreia aguda nas crianças no mundo, causando infecção em mais de 90% das crianças até os três anos de idade.

A principal rota de transmissão é a fecal-oral, sendo que normalmente  manipuladores infectados que contaminam o alimento. O período de incubação varia de 1 a 3 dias e as principais manifestações são de vômitos, diarréia aquosa e febre baixa.

O diagnóstico é feito através da pesquisa do agente nas fezes, através de técnicas de microscopia eletrônica, PCR, eletroforese ou Elisa.

O tratamento também consiste na prevenção da desidratação.

Estes são os únicos vírus que podem ocasionar intoxicações alimentares? Não, há ainda o vírus da Hepatite A, mas uma vez que este tem período de incubação de aproximadamente 30 dias (variando de 15 a 50 dias), a correlação de uma intoxicação alimentar com o mesmo é ainda mais difícil. Para que haja identificação é necessário avaliação através de métodos analíticos. Durante o período de incubação não apresenta sintomas, e somente após os 30 dias há presença de sinais de hepatite aguda, dor abdominal e febre.

Ou seja, leitor: É realmente muito difícil identificar qual é o vírus em questão através de um diagnóstico somente presencial.

Fica a dica de sempre: uma boa lavagem de mãos, e correta manipulação/ higienização dos alimentos pode poupar de muita dor de cabeça….

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Norovírus pode resistir ao lava-louças?

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Os pratos e talheres utilizados em restaurantes podem ser importantes agentes de transmissão de doenças. Embora os fabricantes de máquinas lava-louças divulguem publicamente a eficácia de seus equipamentos para destruição de bactérias, pesquisadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, descobriram que elas podem não eliminar o norovírus.

Norovírus é a principal causa de gastroenterites epidêmicas e a principal causa de intoxicação alimentar em todo o mundo, responsável por pelo menos 50% do total de surtos de gastroenterites nos Estados Unidos.

“Sabemos que quando os estabelecimentos públicos de alimentos seguem os protocolos de limpeza, eles fazem um trabalho muito bom para se livrar de bactérias”, disse Melvin Pascall, pesquisador líder do estudo. “Agora pudemos ver que os protocolos são menos eficientes na remoção e morte dos vírus – e isso pode ajudar a explicar por que ainda existem tantas doenças causadas por alimentos contaminados.”

Os pesquisadores testaram a capacidade de sobrevivência do norovírus e de bactérias comuns por meio de cenários da “vida real” em serviços de limpeza, o que incluiu lavagem manual e mecânica de pratos e talheres.

Para realizar o experimento, a equipe de pesquisa inoculou norovírus murine (MNV-1) e as bactérias Escherichia coli e Listeria innocua em cream cheese e leite parcialmente desnatado – dois alimentos reconhecidamente difíceis de limpar.  Os cientistas aplicaram então os produtos  contaminados em talheres e utensílios de aço inoxidável, em pratos de cerâmica e de vidro, e lavaram os utensílios com compostos de cloro e de amônio quaternário, tanto manualmente como em máquina de lavar louça comercial, seguindo instrução do fabricante do equipamento.

A equipe verificou que tanto a máquina de lavar louça comercial quanto a lavagem manual reduziram as cargas bacterianas de E. coli e L. innocua em nível suficiente para satisfazer as normas de segurança de alimentos, mas nenhuma técnica foi capaz de reduzir significativamente a presença do norovírus. No geral, os pratos lavados a mão eram os mais susceptíveis a conter vestígios de ambas as bactérias e dos vírus do que os lavados na máquina de lavar louças.

Mesmo que os procedimentos sejam capazes de matar alguns dos vírus, norovírus é altamente contagioso e apenas algumas partículas virais são suficientes para infectar os seres humanos. Estes resultados indicam que nem os detergentes nem os desinfetantes usados nos protocolos de limpeza atuais são eficazes contra o norovirus nas concentrações utilizadas atualmente.

Os cientistas reconhecem que os próprios produtos lácteos poderiam ter protegido o vírus do calor e das soluções de higienização. Quando as soluções foram testadas contra o norovirus  isoladamente, foram mais eficazes, mas ainda não o suficiente para erradicá-lo completamente. Segundo Pascall, “precisamos identificar melhores agentes ou métodos para reduzir significativamente a presença de norovírus e trabalhar para atualizar os protocolos”.

A equipe pretende agora investigar se o vírus da gripe e o da hepatite A podem sobreviver aos processos de limpeza e desinfecção de utensílios culinários.  

Aqui no Brasil, a Portaria CVS 06/99 define que os parâmetros seguros de lavagem são:

– Lavagem: 55 a 65ºC
– Enxágüe: 80 a 90ºC

Fonte: Barfblog

A tese relacionada está disponível em:

http://etd.ohiolink.edu/view.cgi/Feliciano%20Lizanel.pdf?osu1345432152

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Surto de Norovírus em um Cruzeiro em Sidney

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No dia 23/10/12, os passageiros do “Voyage os the Seas” foram ao caos com um surto de uma doença gastrointenstital, no qual pensa-se ser de norovírus.

Após o surto, os passageiros tiveram que preencher formulários e responder se tinham sofridos recentemente sintomas de gripe ou gastrite. Os que marcaram “sim” foram separados para passarem por exames médicos.

“Com muita cautela, estamos realizando uma limpeza reforçada a bordo do navio e no terminal dos cruzeiros, para ajudar a prevenir qualquer doença que afete os cruzeiros”, disse em comunicado,   o proprietário da Royal Caribbean”.

Entretanto, muitos passageiros informaram que não foram comunicados da causa do surto e a razão dos atrasos.

 Mas providências por parte dos responsáveis foram sim tomadas, segue a prova:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

fonte da imagem: http://barfblog.com/norovirus-outbreak-hits-voyager-of-the-seas-passengers-in-sydney-harbor/

  “Não use os banheiros para vomitar! O vômito vai para um lugar só (o mar)! Obrigado, sua tripulação.”

 Ja é um começo… mas como gerenciar na prática???? “Todos para o convés… e sem respingos, por favor!”

 Não é a primeira vez que acontece casos como esse, em março de 2011, 43 passageiros que desembarcaram no trapiche de Icoaraci, distrito próximo do centro de Belém, no Pará, também apresentaram sintomas de gastroenterite. Na ocasião, a Anvisa e da Secretaria de Saúde de Belém chegaram a vistoriar a embarcação em busca de água e alimentos contaminados.

De acordo com os técnicos especializados, haviam indícios que o surto poderia ter sido causado pelo “norovírus”, cuja contaminação é comum em locais reduzidos e com grande concentração de pessoas, como é o caso de navios e cruzeiros.

A intoxicação alimentar (ou gastroenterite) causada pelo norovírus pode afetar tanto o estômago como o intestino. Em geral, a duração da doença é de um a dois dias, e não causa problemas maiores para a pessoa contaminada. Além da ingestão de alimentos ou líquidos infectados, há outras possibilidades de contágio, tais como um simples contato. Os sintomas mais comuns são vômito, dores abdominais e diarréia.

 Este caso não teria acontecido se…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte da imagem: 

http://ococotasecoblog.blogspot.com.br/2011/06/enquanto-isso-num-banheiro-de-praia.html

Referência: 

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/11/22/navio-holandes-onde-passageira-morreu-teve-caso-de-intoxicacao-alimentar-em-marco.htm

Veja também a história de uma sacola de supermercado e um time de futebol americano que foi derrotado por este vírus.

 

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