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Copa do Mundo e segurança de alimentos

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Buscando correlações entre a Segurança de Alimentos e o grande evento que consiste na Copa do Mundo de futebol, encontrei publicações anteriores que mostram a importância de assegurar que os alimentos fornecidos aos jogadores, torcedores e organização do evento sejam seguros.

Considerando que a Copa gera grande concentração de turistas, normalmente em número bem superior ao habitual nas cidades e países onde o evento acontece, o país-sede precisa se preocupar com questões como hospedagem, transporte e alimentação de todas essas pessoas. Haverá rede suficiente para que todos os turistas se hospedem? Há malha viária ou outras formas de transportar os torcedores e comissões? E o que será servido aos que participam do evento? Há restaurantes capazes de atender demanda de turistas e todos os envolvidos na organização?

Passando para a questão alimentação, além de ter estabelecimentos suficientes para suprir essa necessidade, é importante pensarmos nas condições em que esses alimentos serão fornecidos. Eles foram produzidos com ingredientes controlados? Foram armazenados em temperatura adequada? Transportados em condições corretas? Uma falha nessa cadeia pode ocasionar prejuízos consideráveis a quem organiza.

Pensem só: o restaurante de um estádio comercializa um lanche que foi mal refrigerado durante o transporte e que por isso atingiu uma contagem bacteriana acima do limite seguro. Vários torcedores que o consumiram apresentaram quadro de gastroenterite, com diarreia, vômitos, com risco de um quadro mais grave em pessoas idosas, crianças ou imunossuprimidos.

Isso geraria uma dor de cabeça para a organização. Hospitais sobrecarregados, pessoas que compraram ingressos e não poderão comparecer a jogos, internações, compra de medicamentos etc. Sem falar, é claro, nos problemas de saúde causados às próprias vítimas.

Durante a organização da copa do mundo de futebol de 2014, a ANVISA fez um trabalho de avaliação e classificação dos estabelecimentos que forneceriam alimentação, inclusive colocando selos que identificavam os estabelecimentos caracterizados como seguros.

Com essa simulação, fui procurar dados ou informações de fatos semelhantes e para a minha surpresa encontrei os seguintes relatos:

– voluntários da copa do Brasil de 2014 apresentaram intoxicação alimentar após consumirem refeição pronta, descongelada e servida em um buffet. Durante a apuração dos fatos, concluiu-se que houve falha na cadeia de refrigeração desses alimentos;

– delegação de um país africado apresentou quadro de intoxicação alimentar durantes as eliminatórias da Copa do Qatar e suspeita-se que houve sabotagem por parte do time adversário.

– Caso citado em um livro argentino, Copa Loca, relata água “batizada” com tranquilizante, que um jogador brasileiro teria tomado.

Com esses relatos, podemos tirar algumas lições pensando em segurança de alimentos:

– Cuidado com a procedência do que você come ou bebe. Se o preparo ou transporte não foi adequado, você pode ter problemas;

– Desconfie e preferencialmente não aceite alimentos ou bebidas já abertos. Não sabemos como foi sua conservação ou mesmo o que foi adicionado a eles. É importante que a organização tenha um protocolo de food fraud e a reastreabilidade pode ser necessária, por isso todas as informações precisam estar descritas, como fornecedores, procedência, data de fabricação, lotes etc.

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Futebol e Segurança de Alimentos

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O Food Safety Brazil hoje está em clima de Copa do Mundo!

Mas qual a ligação que o futebol tem com Segurança de Alimentos?

Arrisquei-me aqui a traçar alguns paralelos envolvendo o mundo de Sistemas de Gestão. Vamos lá!

 

Marcação na saída de bola

Para garantir um produto seguro ou uma vitória nos 90 minutos algo essencial é: atuar de forma preventiva. Se no futebol, ter uma boa marcação na saída de bola do adversário e um goleiro seguro é fundamental para um bom desempenho, para garantir um produto seguro é preciso ter controles de processos rígidos e um bom programa de Boas Práticas.

E importante! Da mesma forma que uma equipe vitoriosa não pode abdicar de marcar a bola por confiar 100% no camisa 1, não dá para deixar de cuidar do básico lá atrás e deixar toda a garantia da Segurança de Alimentos para o PCC (ou PPRO).

 

Um bom treinador

Sem liderança é bem improvável que bons resultados venham. No futebol, toda equipe precisa ter um bom treinador, e para que um sistema de gestão de segurança de alimentos funcione, é fundamental que haja envolvimento da alta gestão e das lideranças.

Um bom líder vai dar o direcionamento e prover motivação para a equipe. Isso é muito importante no desempenho de uma equipe ou de uma companhia do segmento de alimentos.

Sobre o tema, vale a pena ler este post.

 

Conquistas

Toda equipe tem que saber onde (pode e) quer chegar. Se o Brasil esse ano busca o hexa, as boas empresas também atuam com objetivos e metas.

É requisito de toda norma de sistema de gestão de segurança de alimentos ter objetivos mensuráveis. E mais do que estabelecer, o mais importante é que as pessoas estejam engajadas para alcançá-los (e isso não vale apenas para operadores).

Sobre o tema, vale a pena ler este post.

 

Quer se manter informado sobre Segurança de Alimentos? A regra é clara! Acesse o Food Safety Brazil.

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