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GFSI publica Requisitos de Benchmarking versão 2024

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O GFSI publicou, em dezembro de 2024, os Requisitos de Benchmarking (Benchmarking Requirements – BMRs) versão 2024.

Você pode acessar os requisitos completos diretamente no site do GFSI.

Se quiser entender mais sobre o papel do GFSI nos protocolos de certificação, o post “Você sabe qual é o papel da GFSI?” e este resumo do próprio GFSI podem ajudar.

Processo de revisão

O processo de revisão foi iniciado em outubro de 2022, através do GFSI’s Technical Subcommittee.

O desenvolvimento dos BMR v2024 foi realizado durante o primeiro semestre de 2024, pelo GFSI’s Benchmarking and Harmonisation Working Group, grupo composto por empresas do varejo, manufatura e serviços de alimentação, organismos de certificação e detentores de esquemas de certificação (Certification Programme Owners – CPO).

De julho a setembro de 2024 o trabalho foi submetido a consulta pública. Os mais de 2.500 comentários foram analisados e incluídos na BMR v2024. É possível ler os resultados da consulta pública de forma consolidada ou na íntegra.

Principais mudanças nos BMR v2024

O GFSI publicou um documento onde relaciona as mudanças chave dos BMR v2024 em relação à v2021.1. As principais razões para a nova versão são:

  • Harmonização global: alinhamento dos BMR com as novas versões do Codex General Principles of Food Hygiene e ISO 22003
  • Processo de Benchmarking simplificado: otimização do processo de benchmarking para melhor eficiência e eficácia, clarificando e simplificando critérios, prazos e processos
  • Priorização da cultura de segurança dos alimentos: tema foi mais claramente incluído nos programas de gestão
  • Processos personalizados para organizações multi-site: requisitos mais claros para certificação de organizações multi-site

Impacto para as certificadoras e organizações

A partir de 06 de janeiro de 2025, os CPO podem buscar reconhecimento em relação aos BMR v2024. Programas atualmente reconhecidos na v2020.1 podem solicitar reconhecimento à nova versão a qualquer momento dentro de um prazo de 9 meses, sendo compulsório a partir de 5 de setembro de 2025.

Como indicado na imagem abaixo, o GFSI, por meio dos BMRs, define requisitos para conteúdo e gerenciamento dos programas de certificação. Desta forma, os novos requisitos da v2024 geram impacto direto sobre os esquemas de certificação e, consequentemente, sobre os organismos de acreditação e certificação que atendem esses esquemas e, em último caso, nas empresas que buscam certificação.

                  Fonte: GFSI Benchmarking & Recognition, 2019

 Em resposta ao feedback dos CPO reconhecidos pelo GFSI, foram publicados dois documentos de apoio para maior esclarecimento sobre como demonstrar atendimento aos BMR v2024: Manual do Processo de Benchmarking e Manual de Implementação de Benchmarking.

Com essas mudanças, para os próximos meses, provavelmente veremos movimentações nos esquemas de certificação, incluindo requisitos que as empresas, certificadoras e acreditadoras precisam atender.

Imagem em destaque: mygfsi

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IFS Focus Day 2024 será em 26 de setembro: inscreva-se

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No dia 26 de setembro, São Paulo será palco de um dos eventos mais esperados do ano para os profissionais da área de segurança de alimentos, indústria e setor varejista: o IFS Focus Day 2024.

O IFS Focus Day é um evento anual organizado pela IFS (International Featured Standards).

Por que participar do IFS Focus Day?

Se você é um profissional da área de segurança de alimentos, trabalha na indústria alimentícia ou no varejo, o IFS Focus Day é um evento imperdível. Aqui estão algumas razões para garantir sua participação:

  • Atualizações nas Normas IFS: Recentemente, a IFS passou por importantes atualizações em suas normas. No evento, você terá a oportunidade de se aprofundar nessas mudanças e entender como elas impactarão os processos e certificações em sua empresa.
  • Networking de alto nível: Reúna-se com líderes da indústria, especialistas em segurança alimentos e representantes do varejo. O evento oferece um ambiente propício para a troca de experiências e a construção de relacionamentos profissionais valiosos.
  • Conteúdo relevante e atualizado: Palestras elaboradas para abordar os principais desafios e oportunidades do setor. Confira os temas das palestras que estarão no centro das discussões (acesse o link de inscrição no final deste texto).
  • Inovações e tendências: Fique por dentro das últimas inovações que estão transformando o setor de segurança de alimentos. O evento é uma excelente oportunidade para aprender sobre as melhores práticas e as tendências emergentes que impactarão o mercado nos próximos anos.

 Como participar?

As inscrições para o IFS Focus Day já estão abertas e as vagas são limitadas! Garanta sua participação acessando o site oficial do evento aqui.

Não perca esta oportunidade única de se atualizar e de se conectar com os principais players do setor de segurança de alimentos.

Nos vemos em São Paulo no IFS Focus Day 2024!

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A importância das auditorias internas

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Uma dúvida recorrente e muitas vezes uma inquietude das equipes internas de qualidade e segurança de alimentos é: qual a impressão que uma auditoria interna com muitas Não Conformidades (NC) vai passar ao auditor na auditoria de certificação? Alguns temem que o próprio relatório de auditoria interna seja uma fonte de achados para uma auditoria externa e preferem que os relatórios sejam comedidos, ou seja, tenham nenhuma ou poucas NC identificadas.

Será? Qual sua opinião?

A busca pela certificação de Segurança de Alimentos é uma jornada desafiadora, exigindo não apenas conformidade, mas uma compreensão profunda dos processos internos. Sendo assim, as auditorias internas surgem como protagonistas para o sucesso nos processos de certificação. Existe uma conexão intrínseca entre auditorias internas consistentes e efetivas e o êxito nas auditorias de certificação, ou mesmo, melhores resultados.

Antes de submeter-se a uma auditoria de certificação, as organizações devem estar devidamente preparadas. E as auditorias internas desempenham um papel fundamental nesse estágio, permitindo a identificação precoce de não conformidades e áreas de melhorias. Uma boa auditoria interna é aquela feita no maior nível de criticidade, por uma equipe que conhece as falhas internas da organização ou do segmento e vai conseguir triar o maior número de não conformidades possíveis. Pois não conformidades identificadas precocemente podem ser tratadas e resolvidas antes da auditoria de certificação.

Estudos realizados no Instituto SQF, por exemplo, indicam que empresas que mantêm práticas de auditoria interna robustas apresentam menos não conformidades durante as auditorias externas (veja aqui)!

As auditorias internas devem ser utilizadas como uma ferramenta estratégica para a manutenção da conformidade e melhoria contínua dos sistemas de gestão. Seus resultados devem ser mensurados e apresentados no formato de indicadores para a alta direção e demais lideranças. A prática constante leva à tendência de melhores resultados, por isso recomenda-se que empresas que ainda não possuem um sistema de gestão de segurança de alimentos maduro realizem mais auditorias internas ao longo do ano, para poder demonstrar seu crescente desempenho reforçando a importância das auditorias internas como um instrumento para aprimorar os processos internos.

Auditores externos experientes geralmente pontuam de forma positiva empresas que demonstram essa evolução e não se apropriam de desvios identificados para pontuar novas não conformidades.

Adicionalmente, auditores externos validam a importância das auditorias internas através de feedbacks positivos quando encontram relatórios completos, bem escritos contendo evidências que agregam valor ao sistema de gestão.

À medida que empresas enfrentam a crescente pressão de conquistar e manter Certificações de Segurança de Alimentos, de diferentes níveis com requisitos rigorosos, a auditoria interna surge como uma aliada indispensável. Investir tempo e recursos em auditorias internas efetivas não é apenas uma medida preventiva, mas uma estratégia proativa para fortalecer os processos e alcançar resultados de destaque nas avaliações de certificação.

Leia mais sobre o tema no nosso blog!

Boa auditoria!

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Por que o GFSI suspendeu o Esquema IFS?

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Muitos acordaram hoje surpreendidos pela decisão da suspensão do reconhecimento do Esquema IFS (International Featured Standard) pelo GFSI (Global Food Safety Initiative) por três meses, sendo que a decisão original pode ser acessada aqui.

A suspensão impacta os certificados vinculados a auditorias de certificação realizadas a partir 8 de dezembro de 2022 até a data em que a GFSI venha a anunciar que o reconhecimento está efetivamente restabelecido, inicialmente prevista para 7 de março de 2023.

Para quem já possui um certificado no Esquema IFS fora desta data, o programa continua reconhecido pelo GFSI. Assim, qualquer certificado atual permanece válido até a data de sua expiração.

Por outro lado, certificados emitidos ou vinculados a auditorias de certificação ou manutenção realizadas durante o período de suspensão não serão reconhecidos pela GFSI, o que causa bastante transtorno para quem já tinha auditoria agendada e contava com tal reconhecimento.

Diante disso, para quem teve ou terá auditoria inicial ou de manutenção de qualquer norma que compõe o Esquema IFS como a IFS Food, IFS Pack, IFS Broker, IFS Logistcs no período entre 8 de dezembro de 2022 até 7 de março de 2023 o certificado que for emitido não terá o reconhecimento do GFSI. Neste caso, recomenda-se negociar com os clientes que exigem este reconhecimento e com a certificadora para discutir como solucionar o problema.

Uma boa notícia informada pela IFS para quem estiver nesta situação é que os varejistas e atacadistas da Rede IFS já deixaram claro que os certificados com a chancela IFS continuarão a ser reconhecidos mesmo durante a suspensão pelo GFSI.

Mas a pergunta de um milhão de dólares é o motivo desta suspensão!

A IFS, em seu site oficial (ver aqui), informou que a suspensão não tem razões associadas com segurança dos alimentos, o que obviamente é um grande alívio para aqueles que tem seu sistema de gestão certificado por este esquema e, claro, esta informação também é muito relevante para que as empresas tranquilizem os seus clientes.

O site da IFS também informa que a relação entre a IFS e a GFSI passa por animosidades já há algum tempo, uma vez que a IFS teve a legalidade da Race to the Top (RTTT) da GFSI questionada pelo “Federation Cartel Office”, uma agência que regula a concorrência na Alemanha, neste caso, referindo-se a lei antitruste e de concorrência.

A estrutura RTTT basicamente serve para benchmarking objetivando um aprimoramento colaborativo dentro dos propósitos do GFSI, com o objetivo de melhorar a transparência e a confiança nas certificações reconhecidas pelo GFSI e nos resultados de auditorias.

Diante do embate, a IFS convidou a GFSI para dar esclarecimento ao seu Conselho. Contudo, e infelizmente, parece que a GFSI se recusou e está seguindo um caminho litigioso.

Como esta suspensão afeta a integridade do IFS, eles informam que se a questão não for resolvida apropriadamente irão tomar medidas legais e já encaminharam o caso ao seus advogados.

Esperamos que a questão se resolva, afinal a maior parte dos stakeholders que optam por Normas/ Esquemas reconhecidas pelo GFSI estão preocupados com segurança dos alimentos. Este cancelamento afeta não só a marca IFS como também o nome GFSI, pois gera bastante insegurança na cadeia produtiva que conta com certificados reconhecidos nestes protocolos de certificação e acreditação.

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Entrevista com Juliane Silva sobre a versão 9 da BRCGS

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Pessoal, divido com vocês neste post um bate-papo que tive com Juliane Silva, uma engenheira de alimentos com mais de 20 anos de experiência. Falamos sobre as mudanças da norma BRCGS, que acabou de chegar a sua nona versão.

Juliane já atuou como coordenadora técnica de processos de certificação de qualidade e segurança de alimentos na SGS do Brasil e BRTÜV. Atualmente é a representante oficial BRCGS Brasil, auditora BRCGS Compliance, ATP (Approved Training Partners) e AVT (Approved Virtual Trainer), ou seja, tutora de treinamentos oficiais em Alimentos, Embalagens, Estocagem e Distribuição da BRCGS.

Mais que tudo isso, Juliane Silva é uma entusiasta do tema Food Safety.

  • 1 – Juliane, o que você destaca de diferencial entre a norma para Food Safety BRCGS e as demais normas aceitas pelo GFSI (Global Food Safety Iniciative)?

Além se ser uma norma orientada para atender os quatro objetivos “Qualidade, Autenticidade, Legalidade e Segurança dos Alimentos”, ela é bastante prescritiva, o que ajuda muito a direcionar as organizações que não possuem ainda um sistema de gestão implementado. Além disso, esta norma possui um limite de não conformidades que varia de acordo com sua significância e requer a implementação de um plano de ação para se recomendar a certificação. Isso proporciona muita confiabilidade aos clientes dos sites certificados e demais stakeholders.

  • 2 – Está pronta a nova versão da Norma BRCGS, não é mesmo? Por favor, conte-nos sobre esta novidade e quando ela começará a vigorar.

Sim, a versão 9 (V 9) acabou de sair do forno e já está disponível desde o dia 1° de agosto, trazendo atualizações de acordo com as necessidades do mercado e benchmarking com recomendações do GFSI. Esta versão passará a valer a partir de fevereiro de 2023.

  • 3 – Quais foram as principais mudanças na Norma BRCGS? 

Nós tivemos modificações nos requisitos e no protocolo de auditoria. Por exemplo: quanto aos requisitos há agora um novo para “conversão animal primária”. Já sobre o protocolo de auditoria, agora é permitido que parte da auditoria seja remota e parte in loco, o que chamamos de “blended audit”, o que traz modernidade, flexibilidade e dinamismo ao processo de certificação. Além disso, também incorporamos a prática de realização de auditoria não anunciada no ciclo de 3 anos para atender ao benchmarking GFSI.

  • 4 – Muita gente tem curiosidade e ainda faz alguma confusão com a troca do nome e do logo de BRC para BRCGS. O que motivou essa mudança?

A BRCGS passou a fazer parte do grupo LGC Assure, e com isso, em 2019 mudou o logo e a definição das letras “BRC” visando desvincular o nome da norma do mercado britânico e deixando mais claro nossa abrangência quanto ao atendimento da cadeia produtiva em mercados globais. O novo significado de BRCGS é Brand Reputation through Compliance Global Standards.

  • 5 – Por fim, quais suas perspectivas em relação à procura das indústrias brasileiras por certificações em segurança dos alimentos para os próximos anos?

Acredito que cada vez mais o mercado de certificação irá crescer, pois a cada dia empresas, clientes e consumidores estão cientes da importância do consumo de alimentos saudáveis e seguros. Isso é muito relevante para o mercado brasileiro, um player de peso na produção e exportação de alimentos.

Um agradecimento especial a Juliane Silva por dedicar seu tempo para esta entrevista ao Food Safety Brazil.

Pessoal, espero que tenham gostado da entrevista. Deixem seus comentários.

Mais informações podem se obtidas no site da BRCGS

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Conheça o Programa Global Markets

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A segurança dos alimentos é um assunto que vem ganhando evidência. Com o fácil acesso à informação e um público cada vez mais atento, as exigências de boas práticas relacionadas aos produtos que chegam à mesa do cliente só crescem. Se de um lado temos consumidores vigilantes, do outro temos a indústria alimentícia com uma cadeia de fornecimento complexa e cheia de desafios, porém bastante empenhada em atender a todos os requisitos do mercado.

“O objetivo é que o resultado seja positivo para todos os lados: para o consumidor, que começa a confiar na procedência do produto que está comprando; e para a empresa, que melhor gerencia os riscos de contaminação de seus produtos, diminuindo os obstáculos até que sua mercadoria chegue às prateleiras do mercado e às casas de seus clientes”, afirma Milena Fernandes, Gerente de Operações da QIMA/WQS.

Gestão de Fornecedores: princípio básico para negócios do setor alimentício

Sob um olhar leigo, a gestão de fornecedores pode parecer um sistema simples de organização. No entanto, é um processo bastante complexo que, ao contrário do que pode parecer a princípio, não se trata apenas da escolha e gerenciamento de provedores para o seu negócio.

O programa de gestão de fornecedores é um princípio básico para qualquer empresa do ramo alimentício. Seja uma padaria de bairro ou uma cadeia de restaurantes de grande porte, qualquer organização que tenha que comprar insumos ou que tenha qualquer tipo de relação comercial com provedores de suprimentos, precisa, impreterivelmente, de estruturação, considerando qualidade e segurança em cada etapa desses vínculos comerciais.

De modo simplificado, a gestão de fornecedores é o gerenciamento da cadeia de suprimentos em todas as fases, desde a prospecção e avaliação dos provedores à manutenção do relacionamento com eles. Essa relação envolve o monitoramento de suas atividades, como constância da qualidade e segurança nas entregas, adequados prazos logísticos e gerenciamento de estoques.

Apoio às pequenas empresas

Há pouco mais de uma década, em 2008, a Iniciativa Global de Segurança de Alimentos (em inglês Global Food Safety Initiative – GFSI) identificou que as pequenas empresas estavam encontrando obstáculos no desenvolvimento dos seus sistemas de gestão de segurança de alimentos. “É importante entender que, ao citarmos empresas pequenas, não nos referimos ao porte, e sim àquelas empresas que têm dificuldade de implementar programas específicos e mais complexos, como o APPCC, em seus sistemas de gestão de segurança de alimentos”, explica Milena Fernandes.

A falta de conhecimentos técnicos, falta de recursos financeiros ou falta da informação para implementar esses programas de gestão foram alguns dos principais problemas identificados pela GFSI. Com o propósito de apoiar essas empresas para desenvolver seus sistemas de gestão e prepará-las para a obtenção de uma certificação de segurança de alimentos reconhecida, a GFSI criou o Programa Global Markets.

Global Markets: evolução gradativa

O Programa Global Markets utiliza uma sistemática evolutiva para preparar de forma gradativa as companhias para uma certificação mais completa através de etapas a serem atingidas. A cada nível alcançado, novas oportunidades de crescimento se abrem.

Atualmente a QIMA/WQS disponibiliza quatro programas Global Markets:

GFSI Global Markets

O protocolo GFSI Global Markets (GMaP) é o programa desenvolvido pela GFSI, composto por um kit de ferramentas que contém uma lista de verificação com requisitos de segurança de alimentos para ser utilizada como autoavaliação e como critério de auditorias.

É importante ressaltar que esse programa não é uma certificação acreditada. Isso quer dizer que não há emissão de um certificado após a realização da auditoria por uma empresa independente. Ele foi criado como um programa introdutório para a obtenção de uma certificação em uma das normas de segurança de alimentos reconhecida pelo GFSI, de forma evolutiva, durando em média três anos.

A adesão ao GMaP pode favorecer o desenvolvimento de negócios, viabilizando o comércio local, regional e internacional.

BRCGS START!

O programa reconhece e incentiva o desenvolvimento de sistemas de segurança de alimentos em pequenas empresas, fabricantes de alimentos ou produção primária, onde esses sistemas de gestão ainda são imaturos.

O BRCGS START! oferece aos pequenos produtores de alimentos a oportunidade de demonstrar os degraus reconhecidos para uma eventual certificação completa BRCGS, evidenciando aos seus clientes o compromisso da empresa com a segurança de alimentos.

IFS Global Markets

Pertencente ao grupo de marcas IFS (International Featured Standards), o IFS Global Markets tem como objetivo facilitar o acesso ao mercado, criar aceitação mútua ao longo da cadeia de abastecimento e fornecer um sistema de referência para a orientação, desenvolvimento e avaliação de pequenas empresas, além de auxiliar com os primeiros passos para a implementação e consequente obtenção da certificação.

O programa consiste em duas listas de verificação de diferentes níveis e um protocolo de avaliação para conduzir, paulatinamente, o processo de melhoria contínua e a implementação de um sistema completo de gestão de segurança de alimentos.

SQF Fundamentos

Varejistas de alimentos e grandes indústrias exigem de seus fornecedores um programa robusto de segurança de alimentos para proteger sua marca e manter a confiança do consumidor. Com isso em mente, a SQFI (SQF Institute) criou uma solução para fornecedores de pequeno e médio porte, indústrias de alimentos ou produção primária, que não possuem um programa de gestão de segurança de alimentos ou desejam levar seu programa existente para o próximo nível.

Construído como uma abordagem passo a passo, o programa SQF Fundamentos foi desenvolvido usando o kit de ferramentas do programa GFSI Global Markets para auxiliar as empresas a criarem uma cultura de segurança de alimentos em seu local, incluindo a implementação de um plano APPCC e boas práticas da indústria. É um programa prático e acessível, com soluções sob medida para pequenas empresas.

Como é possível verificar, todos esses programas possuem caráter evolutivo e compartilham do mesmo objetivo de proporcionar uma certificação futura de terceira parte. O que diferencia uns dos outros é que cada um visa proporcionar uma introdução às normas específicas de certificação, utilizando linguagem, abordagem e sistemas de classificação e/ou pontuação específicos de não conformidades.

Valores gerados pelo Global Markets

O ponto primordial ao executar um programa de gestão de fornecedores é aumentar a segurança dos alimentos, mas os benefícios não se resumem a isso.

“Falando dos benefícios, uma empresa que implementa um sistema de gestão de segurança de alimentos e o torna cada vez mais robusto, consegue gerenciar melhor seus riscos de contaminação, diminuindo consequências negativas, como um recall. Consegue também acesso a novos mercados e constrói uma sólida cultura de segurança de alimentos na organização, que vai favorecer o alinhamento às abordagens públicas e privadas, devido a sua conformidade com as legislações vigentes e aos padrões exigidos pelas normas de certificação”, destaca Milena Fernandes.

Os primeiros passos para implementar o programa

Para todos os programas de Global Markets, o primeiro passo é se familiarizar com o protocolo, fazendo um treinamento de interpretação com uma empresa especializada e, assim, realizar uma autoavaliação para verificar se atende aos requisitos. Essa autoavaliação permite que a companhia defina o nível em que deve iniciar no programa: básico ou intermediário. A etapa seguinte é consultar uma certificadora, como a QIMA/WQS, para solicitar uma auditoria independente.

Para determinar o programa mais adequado, alguns fatores devem ser considerados:

  • Exigência de cliente – Alguns clientes exigem de seus fornecedores um determinado programa de Global Markets, bem como o nível de avaliação (básico ou intermediário).
  • Certificações de segurança de alimentos – Se a empresa está em busca de uma certificação de segurança de alimentos, o ideal é que construa o seu sistema de gestão com base nessa certificação, optando por seguir o programa Global Markets da norma escolhida.
  • Visibilidade no mercado – As auditorias feitas por certificadoras nos programas Global Markets da BRCGS, IFS e SQF são registradas nos respectivos bancos de dados, que são globais. Isso significa que o resultado da planta auditada fica disponível para consulta, permitindo que novos negócios sejam feitos. Diferentemente dos outros programas citados, o GFSI Global Markets ainda não possui um banco de dados para as auditorias, mas estão avaliando essa possibilidade para a próxima revisão do programa, que tem previsão para lançamento em 2023.

O Programa Global Markets vem sendo utilizado como ferramenta para os fornecedores se adequarem aos clientes e para ajudar as empresas a chegarem cada vez mais perto das certificações reconhecidas pelo GFSI.

A QIMA/WQS possui especialistas para apoiar sua organização na definição dos critérios de gestão de fornecedores, bem como auditores competentes para realizar a avaliação de conformidade em toda a cadeia de fornecimento.

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QIMA/WQS nomeada Certificadora do Ano pela BRCGS

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COMUNICADO DE IMPRENSA

DATA: 20/5/2021

 

QIMA/WQS NOMEADA CERTIFICADORA DO ANO PELA BRCGS

A certificadora de segurança de alimentos QIMA/WQS recebeu o título de Certificadora do Ano pela BRCGS (Brand Reputation Compliance Global Standards) na conferência anual Segurança de Alimentos das Américas, que aconteceu em maio de 2021.

A BRCGS (antes conhecida como BRC) é uma organização de proteção às marcas e consumidores, usada por mais de 29.000 fornecedores certificados em 130 países. Os protocolos BRCGS foram criados para harmonizar os padrões de segurança de alimentos em toda a cadeia de fornecimento. A BRCGS emite suas certificações por meio de uma rede global de certificadoras acreditadas, que vão aos locais e realizam auditorias e verificações. A QIMA/WQS é uma dessas certificadoras.

A QIMA/WQS oferece soluções para a indústria alimentícia do campo à mesa, através de certificações reconhecidas pela GFSI (como BRCGS, PrimusGFS, GLOBALG.A.P., SQF, IFS), auditorias de segurança de alimentos e de ética, selos de qualidade, inspeções e treinamentos.

As premiações da BRCGS Food Safety America são uma oportunidade de prestar reconhecimento aos indivíduos e organizações que fazem contribuições notáveis ao desenvolvimento do protocolo de Padrões BRCGS e à indústria de segurança de alimentos nas Américas.

A QIMA/WQS é acreditada pela BRCGS desde 2012. O prêmio homenageia o aumento do número de auditores e locais auditados pela organização nesses nove anos, bem como sua contribuição para o crescimento dos Padrões BRCGS.

“Todos nós da equipe da QIMA/WQS estamos agradecidos e orgulhosos de não só termos sido finalistas, mas termos ganhado esse título,” declarou o CEO da QIMA/WQS, Mario Berard. “A BRCGS é um dos protocolos de segurança de alimentos mais fortes do mundo, e este reconhecimento é uma prova do profissionalismo e expertise das nossas equipes.”

 

Sobre a QIMA/WQS

A QIMA/WQS foi fundada em 1993 com o nome de WQS. Ela entrou no grupo QIMA em 2019. Com sede nos Estados Unidos (Charlotte) e no Brasil (Botucatu), a companhia tem presença global, tendo realizado acima de 18.000 auditorias para mais de 9.000 clientes.

Para mais informações sobre a certificação BRCGS da QIMA/WQS, visite esta página.

CONTATO:

Departamento de Marketing

marketing@wqscert.com

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Construindo confiança do campo à mesa com Mario Berard, CEO QIMA/WQS

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A QIMA/WQS (conhecida antes como WQS), desde a sua aquisição pelo Grupo QIMA, vem se reestruturando, passando por uma transformação em sua forma de gestão total, com foco em nos tornarmos cada dia mais especializados em serviços que agreguem valor aos nossos clientes, consumidores e meio ambiente.

Nosso objetivo é fornecer uma gama completa de soluções que permitam às empresas construir um relacionamento transparente e de confiança com seus clientes.

Para fortalecer essa confiança que vem do campo à mesa, podemos ajudá-los através de certificações GFSI, sistemas de certificação, auditorias de garantia de fornecedores, cadeia de fornecimento responsável, soluções sustentáveis, inspeções e treinamentos.

Conte-nos mais sobre essa transformação… 

Desde que a WQS foi integrada à QIMA, estamos investindo em desenvolvimento interno de nossa equipe, formando parcerias nacionais e internacionais. Aumentando nosso quadro de auditores e especialistas para que possamos atender as demandas de nossos clientes.

Toda essa transformação vem em caráter de atender as novas necessidades atuais do mercado de forma global.  A volatilidade que o mundo está passando desde 2020 em função da pandemia tem tornado primordial a oferta de serviços que atendam a essas necessidades de transformação e que agreguem valor os nossos clientes.

A transformação do pensamento do consumidor para uma alimentação saudável, que preze pela transparência, confiabilidade e a sustentabilidade, vem estimulando as empresas a buscarem formas de garantir essas exigências de forma íntegra.

Segundo a pesquisa Brasil Food Trends 2020, mais de dois terços desses consumidores, somando 65%, querem ter um impacto sobre o meio ambiente. As pessoas também estão buscando se alimentar melhor — 26% delas diz que lê os rótulos dos alimentos antes de consumi-los.

Os serviços que oferecemos se enquadram dentro da segurança de alimentos, qualidade e sustentabilidade da segurança de alimentos. Mas o mais importante é que estamos aqui para fomentar a confiança que os consumidores precisam ter nas marcas que compram.

Estamos prestando muita atenção às necessidades dos nossos clientes, e investigando diferentes caminhos que ajudem no processo de certificação. Nosso objetivo é facilitar e acelerar esse processo, seja investindo em softwares, seja otimizando nossos processos internos.

Como é ser um organismo de certificação inovador em alimentos e ocupar uma fatia de mercado? Quais suas estratégias futuras? 

Contamos com uma equipe de grande experiência e expertise, a qual tem sido nosso diferencial para as reações estratégicas que estamos adotando.

Estamos observando atentamente as tendências para o futuro, o que os consumidores querem e o que eles estão exigindo das marcas. Um dos nossos maiores projetos são os Selos de Qualidade. Esses selos reforçam o compromisso de transparência que as marcas têm com os clientes e com o futuro.

O mercado brasileiro tem um atraso de anos-luz no que se refere às certificações de segurança de alimentos, mesmo com a atuação de tantas entidades certificadoras. Como vocês veem isso? Há algum planejamento estratégico para conseguir esse imenso nicho de mercado inexplorado? Até porque — por estranho que pareça — a segurança alimentar nunca foi o foco de uma entidade certificadora no Brasil. Qual o futuro das certificadoras na América Latina? 

Nos últimos anos, a América Latina passou por uma transformação em segurança de alimentos. As empresas estão prestando mais atenção aos Padrões GFSI, mas entendemos que a adequação a protocolos e padrões também é muito importante. É aqui que nós, como entidades certificadoras, podemos desempenhar um papel importante, disponibilizando treinamento remoto e presencial.

Nossa estratégia inclui inovação e otimização contínuas dos processos, para oferecer aos nossos clientes transparência, agilidade no mercado e controle sem precedentes sobre toda a sua cadeia de suprimentos.

O futuro das entidades certificadoras na América Latina é obviamente promissor. As entidades certificadoras estão investindo em diferentes mercados, não apenas em força de trabalho e presença, mas também fornecendo as ferramentas certas para que pequenas e médias empresas possam desenvolver um sistema de segurança de alimentos.

É importante que nesse momento de crescimento, nós “Entidades Certificadoras” continuemos a nos ver não só como empresas, mas principalmente como organizações que ajudam as pessoas a ter acesso a alimentos saudáveis, produzidos respeitando a natureza.

Vocês auditam empresas dos mais diversos portes, desde pequenas indústrias familiares até empresas globais consideradas referência em segurança de alimentos. Que mensagem a QIMA/WQS daria para quem está iniciando a implementação de um sistema de gerenciamento de segurança de alimentos?  

A mensagem é sobre o investimento em uma equipe bem treinada e comprometida. Isso garantirá a implementação adequada dos programas de segurança de alimentos, o que trará resultados positivos nas auditorias e a ampliação do mercado. Buscar ferramentas que auxiliem na gestão também é importante. A GFSI criou um programa de 3 passos para direcionar as empresas no caminho até a certificação — é o Programa Global Markets, que também faz parte do nosso portfólio de serviços.

Também me permitiria relembrar as indústrias alimentícias que o que mais importa é a consciência correta — o respeito à terra e aos animais, que se tornam alimento, e o respeito às pessoas que comem esse alimento. Lembrar que o bem-estar dos seres humanos e da natureza é um bem primordial a ser valorizado em todas as etapas do processo.

*Conselho do CEO Mario Berard para quem está começando a implementar a gestão de segurança de alimentos:

A segurança de alimentos não é uma coisa do futuro. Ela já está aqui, no presente. E não basta uma fachada de sustentabilidade. As empresas alimentícias precisam adotar práticas sustentáveis de forma integral, porque só assim vão merecer a confiança dos consumidores. Nossa missão é ajudá-las a atingir esse objetivo.

https://wqs.com.br/?xtor=SEC-1125&lang=pt

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Novas informações sobre atualização do esquema FSSC 22000 v.5

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A FSSC divulgou em seu site informações sobre o processo de atualização do esquema de certificação da atual versão 4.1 para a versão 5. As principais razões para mudanças na nova versão da FSSC 22000 v.5 são:

– Publicação do novo padrão ISO 22000: 2018

– Inclusão da lista de decisões do Conselho de Partes Interessadas

– Conformidade com os requisitos da GFSI

– Processo de melhoria contínua

A seguir algumas informações importantes que foram divulgadas:

– O novo esquema (versão 5) será publicado em maio de 2019;

– As auditorias na versão 4.1 só poderão ser feitas até 31/12/2019;

– As auditorias para atualização do certificado deverão ocorrer entre 01/01/2020 até 31/12/2020;

– Certificados da versão 4.1 serão válidos até 29/06/2021;

– Serão mantidas as Fases 1 e 2 da auditoria;

– Não haverá alteração no tempo de auditoria (leia mais sobre tempo de auditoria neste post).

Organismos de certificação (OC)

A publicação trouxe informações importantes para os Organismos de Certificação, que terão até 31/12/2019 para atualizar o escopo. Caso o prazo não seja atendido deverão informar a Fundação.  Todo o pessoal envolvido no processo de certificação deverá receber treinamento na versão 5 do esquema.

Os auditores deverão passar por uma requalificação. Serão válidos como evidências registro do treinamento incluindo um exame. O conteúdo deverá conter:

– Requisitos padrão da ISO 22000: 2018

– Requisitos adicionais do FSSC 22000 v.5 (consulte a Parte II dos requisitos do esquema)

– Novos auditores: o OC deve seguir os requisitos descritos no Esquema FSSC 22000 v.5 para qualificação de auditor.

Organismo de Acreditação

Também foram definidos requisitos para os organismos de acreditação. Estes deverão avaliar se todos os requisitos da versão 5 foram incluídos no sistema de gerenciamento dos organismos de acreditação, se o pessoal envolvido foi treinado e auditores qualificados. As deficiências identificadas no sistema de gestão deverão ser tratadas em plano de ação.

Organizações de treinamento

Já as Organizações de treinamento licenciadas pela Fundação FSSC só poderão oferecer treinamentos do novo esquema após a publicação do mesmo em maio/2019, antes disto somente pode ser oferecida a versão vigente (4.1).

Veja o comunicado completo no link:

http://www.fssc22000.com/documents/graphics/version-4-1-downloads/fssc-22000-v5-upgrade-process-dec18.pdf

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