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Surtos Alimentares no Brasil – Dados atualizados em 2015

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Para atualização das informações, consulte  Surtos Alimentares no Brasil – Dados atualizados em maio de 2017

As doenças transmitidas por alimentos, mais comumente conhecidas como DTA, são causadas pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Existem mais de 250 tipos de DTA e a maioria são infecções causadas por bactérias, vírus e parasitas.

Vale a pena relembrar que surto alimentar por doença transmissível por alimento (DTA) é definido como um incidente em que duas ou mais pessoas apresentam uma enfermidade semelhante após a ingestão de um mesmo alimento ou água, e as análises epidemiológicas apontam a mesma origem da enfermidade.

Surto é o aumento na ocorrência de um agravo à saúde acima dos níveis esperados. Em geral, nos serviços de saúde, os surtos estão relacionados a quebras nas rotinas técnicas, utilização de insumos industrializados com desvio de qualidade e introdução de novas tecnologias. Essas situações aumentam a morbidade e a mortalidade entre os pacientes envolvidos, e elevam os custos assistenciais com grande impacto no sistema de saúde.

A probabilidade de um surto ser reconhecido e notificado pelas autoridades de saúde depende, entre outros fatores, da comunicação dos consumidores, do relato dos médicos, das atividades de vigilância sanitária das secretarias municipais e estaduais de saúde. 

Seguem abaixo as informações de acordo com os dados atualizados da Vigilância Epidemiológica das DTA no Brasil até o mês de outubro de 2015.

No ano de 2014, foram registrados 886 surtos de DTA e 15.700 pessoas doentes contra 861 surtos e 17.455 pessoas doentes no ano de 2013. Até o mês de outubro de 2015, o número de surtos e doentes praticamente está pela metade comparando com 2014.

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A seguir segue a série histórica dos surtos de DTA no Brasil, onde inclui-se também o número de pessoas expostas pelas DTA e o número de óbitos, na qual a taxa de letalidade se manteve na média de 0,05% nos anos de 2013 a 2015.

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A região Sudeste lidera o histórico com mais notificações nos casos de DTA (40,2%) até outubro de 2015, e na sequencia foi região sul com 34,8%.

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Os alimentos mistos continuam à frente dos alimentos mais envolvidos nos surtos, na sequencia ovos, produtos à base de ovos e a água. Os casos não identificados se sobressaem com 51,0% dos registros. A dificuldade de se identificar o agente causador é um fato que se repete historicamente.

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Um dado que chama atenção: em 2015, em 58,5% dos registros não foi possível identificar o agente etiológico responsável pelo surto.

As bactérias Salmonella, S. aureus e E. coli mostram-se como os principais agentes etiológicos mais associados aos surtos, respectivamente.

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As residências continuam como o local principal de ocorrência dos surtos, com 38,4% dos casos relatados até outubro de 2015, seguido dos Restaurantes/Padarias (similares) com 15,5%, um número bastante preocupante.

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Fonte: 

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Lanches escolares – dicas de segurança para pais e cuidadores

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Assim como para qualquer outro alimento, devemos ter muito cuidado com o preparo e armazenamento do lanche das crianças.

As bactérias que causam doenças transmitidas por alimentos (chamadas de intoxicações ou infecções alimentares, conforme o caso) estão presentes por toda parte e crescem rapidamente em temperaturas entre 5 e 60°C. Em apenas duas horas, esses microrganismos podem se multiplicar e atingir níveis perigosos, podendo causar doenças. Para certificar-se de que os lanches estão seguros, podemos seguir os quatro passos usados para garantir a segurança dos alimentos:

1-Higienização correta;

2-Separação dos alimentos;

3-Embalagens ideais para cada tipo de alimento;

4-Temperatura.

*Dicas de Embalagens seguras:     

  • Se o lanche contém alimentos perecíveis como carnes, ovos, queijos e iogurtes, é preciso embalá-los em recipientes térmicos e com gelo, pois bactérias nocivas se multiplicam rapidamente, podendo estragar esses produtos até a hora do lanche.
  • Se o lanche for quente, como sopas, cozidos, etc, deve-se usar um recipiente térmico para manter os alimentos aquecidos. Neste caso, deve-se orientar as crianças ou cuidadores para manter a embalagem fechada até a hora do lanche, evitando a queda de temperatura.
  • Se o lanche for preparado na noite anterior, os pais devem deixá-lo na geladeira durante toda a noite. E só deve ser retirado na hora de colocar na lancheira, evitando assim o risco de estragar.

*Dicas de Armazenamento:

  • Se possível, o lanche das crianças deve ser armazenado em geladeira ou refrigerador, assim que elas chegarem na creche ou na escola.
  • É preciso sempre deixar a tampa da lancheira ou bolsa térmica aberta na geladeira para que o ar frio possa circular melhor e manter a comida fria.

*Cuidados para eliminação de contaminantes antes do lanche:

As crianças devem ser educadas para sempre lavar as mãos antes e depois das refeições.

Após o lanche, deve-se descartar todos os restos de comida, embalagens e sacos de papel utilizados para o armazenamento.

Não reutilize embalagens descartáveis, para evitar contaminação cruzada com outros alimentos, causando doenças alimentares.

Fonte: http://www.usda.gov

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Vegetarianos e doenças transmitidas por alimentos

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Mito: vegetarianos não precisam se preocupar com doenças transmitidas por alimentos

Ouvimos, ao longo dos anos, muitas informações ligadas à segurança dos alimentos e muitas vezes ficamos em dúvida sobre sua exatidão. De fato, muitas destas informações são verdadeiras, porém algumas estão totalmente erradas. Para ajudar a esclarecer os fatos e desfazer os mitos, a organização Partnership for Food Safety Education elaborou um interessante material que passamos a divulgar aqui em nosso blog.

O fato: As frutas e vegetais são parte importante de uma dieta saudável, mas assim como outros alimentos, também podem transmitir doenças. Portanto, vegetarianos precisam se preocupar com doenças transmitidas por alimentos. 

Lave os vegetais e as frutas sempre com água corrente e abundante, inclusive os que contêm cascas e peles não comestíveis, como mangas e bananas. Não use detergente para lavar frutas frescas ou vegetais porque estes produtos não são formulados para essa finalidade.

O recomendado é utilizar uma solução contendo água e hipoclorito de sódio pra fazer a desinfecção dos vegetais. Pode ser usada a água sanitária comercial na proporção de 1 colher de sopa para 1 litro de água. Deixe os vegetais em imersão nessa solução por 10 a 15 minutos e depois enxágue-os com água da torneira.

Frutas e vegetais embalados que contenham indicações no rótulo como “pronto para consumo” ou “lavados” não precisam ser lavados novamente. São os chamados vegetais minimamente processados.

Você pode ver um interessante artigo sobre o consumo de frutas frescas aqui.

Leia também:

Mito ou Verdade: Congelar alimentos destrói bactérias nocivas à saúde?

Mito ou Verdade: Alimentos orgânicos não transmitem doenças?

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Imagem: www.cachorroverde.com.br

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