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Posso usar pia de granito em restaurantes e fábricas de alimentos?

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Essa é uma das perguntas campeãs quando participo de projetos de reforma ou construções de restaurantes e fábricas de alimentos. Aproveitando que foi também a dúvida de uma de nossas leitoras, resolvi fazer esse post.

Pia de granito pode? A resposta é não, não pode.

Dentre outras legislações vigentes, a RDC 275, de 21 de outubro de 2002, em seu roteiro de inspeção dispõe que “mesas, bancadas, vitrines e outros móveis devem ser de material apropriado, resistentes, impermeáveis; em adequado estado de conservação e com superfícies íntegras”.

O granito é um material poroso, portanto não é impermeável. Apesar de possuir porosidade inferior ao mármore, ainda assim, possui certa porosidade e absorve água e outros líquidos. Na cozinha de nossas casas, onde a maioria das pias de cozinha é desse material, sempre vemos essa porosidade nas manchas que acabam se formando nas pias devido ao detergente ou pasta brilho das panelas que ficam acumulados embaixo das embalagens desses produtos. Há até mesmo manchas ocasionadas pela água empoçada!

Agora pense em um restaurante ou indústria de alimentos onde a pia e bancadas são usadas por longos períodos. Pense na água, nos resíduos alimentares de categorias distintas ali, sempre presentes e o granito absorvendo parte desses compostos. Prato cheio para um foco de contaminação, não?

Então pias, bancadas ou móveis onde o alimento entrará em contato direto feitos de granito nem pensar!

Um dos materiais mais indicados para a confecção de pias e bancadas de restaurantes e indústria de alimentos é o aço inox, que é um material liso, resistente e não poroso.

Você pode encontrar outras ligas metálicas que são autorizadas pela ANVISA para embalagens, revestimentos, utensílios, tampas e equipamentos elaborados com materiais metálicos na RDC nº 20, de 22 de março de 2007.

Imagem: Rei das Pias

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O que um sistema de drenagem para cozinha industrial deve ter?

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Um sistema de drenagem industrial deve cumprir sua função ao deixar o ambiente livre de líquidos estagnados, o que minimiza a contaminação nos processos de manipulação dos alimentos numa cozinha. Existem três áreas principais em todas as cozinhas: a área de armazenagem e preparação, a de produção e a área de lavagem e descarte.

Em cada um desses locais há processos diferentes, que demandam soluções de drenagem próprias. O que é necessário e comum é empregar tecnologia para ter filtros de resíduos nas saídas; grelhas antiderrapantes facilmente removíveis; design higiênico, que evite focos de bactérias; tamanho com capacidade adequada para o volume de líquidos manipulados no local e um separador de gordura.  

A água é a grande protagonista e deve-se pensar, fundamentalmente, em como ela deve se comportar durante os processos. Na cozinha ela pode ser manipulada em altas temperaturas e misturar-se às gorduras, portanto o conceito de higiene deve abranger a maneira como o local é arquitetonicamente projetado, limpo e desinfetado.

O ambiente de processamento de alimentos é lavado para dentro da drenagem. Por isso ela pode evitar a contaminação dos alimentos ao permitir que um ambiente seja bem limpo e esterilizado, quando necessário.

Para selecionar a tecnologia de drenagem a ser empregada no projeto, pode-se ainda pensar a drenagem em etapas, voltando-se a quatro funções básicas:

Para recolher, a regra principal é garantir que águas superficiais ou líquidos sejam retirados de forma tão rápida e completa quanto possível. O design é um facilitador decisivo, assim como a superfície do piso instalado.

Na sequência, os líquidos recolhidos deverão ser pré-tratados usando processos físicos, químicos ou biológicos integrados, que assegurem que eles possam ser descarregados de forma segura em coletores de esgotos públicos cumprindo os requisitos mínimos exigidos pela legislação. Separadores de gordura cumprem essa função.

Quando é necessário reter os líquidos é preciso certificar que reservatórios, barreiras ou válvulas estejam devidamente instalados para que eles possam ser devidamente controlados.

Para descarregar os líquidos pode-se considerar o uso de bombas e sistemas de tubos que transferem as águas recolhidas, pré-tratadas e controladas para que o tratamento seja continuado e a água reutilizada ou destinada a sistemas hídricos.

 https://www.youtube.com/watch?v=AWYHkjbwSOk

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Os perigos da esponja de lavar louças

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Você já imaginou que uma simples esponja de lavar louça pode ser “abrigo” de bactérias como Escherichia coliStaphylococcus aureus, além de leveduras como Rhodotorula e fungos como AspergillusPenicillium e Cladosporium?  Recentemente um estudo realizado por estudantes da DeVry | Metrocamp identificou que todos estes microrganismos podem estar presentes neste utensílio encontrado em todas as casas.

No estudo, foram analisadas 18 esponjas, divididas em três grupos:

  • As sem data específica de início de uso e sem nenhum modo de higienização, que é o que ocorre na maioria das casas, e que apresentaram milhões de bactérias e fungos.
  • Utilizadas por apenas sete dias, conforme recomendação dos fabricantes. Apesar do menor tempo de uso, estas não apresentaram redução significativa de microrganismos.
  • As utilizadas por quinzes dias, higienizadas pelo menos uma vez ao dia ou de três em três dias após o uso. Considerando as mesmas condições de análise que as demais esponjas, estas apresentaram contagem total reduzida para cerca de 500 microrganismos, o que mostra a efetividade da higienização.

Veja dicas simples de como manter a sua esponja segura:

  • Deixe a esponja de molho em solução com 1 litro de água e duas colheres de água sanitária, por 10 minutos.
  • Ferva a esponja por 10 minutos.
  • Coloque a esponja no micro-ondas por 3 minutos
  • Sempre guarde a esponja seca.
  • Troque a esponja com frequência.

Aqui no blog já tratamos em outros posts dos perigos microbiológicos que podem estar presentes nas nossas cozinhas e nem imaginamos:

Fonte: https://www.devrybrasil.edu.br/metrocamp/noticias/esponjas-domesticas-sem-higienizacao-sao-foco-de-bacterias

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