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Cibersegurança: uma nova fronteira para a segurança dos alimentos – Meeting online e gratuito

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A cibersegurança deixou de ser uma preocupação apenas do setor de tecnologia. Hoje, ela está no centro das discussões sobre segurança dos alimentos, pois fraudes digitais, interrupções na cadeia de suprimentos e ameaças à confidencialidade de dados são riscos reais.

Dados da Cybersecurity Ventures estimam que o custo global de crimes cibernéticos atingirá US$ 10,5 trilhões até 2025, afetando também o setor alimentício ao expor vulnerabilidades em sistemas críticos e provocar perdas irreparáveis (Cybersecurity Ventures, 2023). Além disso, o relatório da Global Food Safety Initiative (GFSI) alerta que a proteção de dados e sistemas é essencial para evitar paralisações e assegurar a qualidade e confiança dos alimentos consumidos.

E você deve estar se perguntando como a cibersegurança pode contribuir para que nossa cadeia alimentar seja mais segura e resiliente? Esse será o tema central do nosso próximo Meeting, em parceria com a QIMA/WQS!

Junte-se a nós no 13º Meeting Food Safety Brazil, em parceria com a QIMA/WQS!

Data: 19 de novembro

Horário: 14h

Formato: Online

Este encontro imperdível será moderado por Juliane Dias, fundadora do Food Safety Brazil, e contará com palestrantes de peso:

– Ana Pelegrino, Diretora de Desenvolvimento Técnico da QIMA/WQS

– Palova Marques, Representante da SQF no Brasil

– Vander Moreira, Consultor em Cibersegurança

Tópicos abordados:

  1. Fraude em Alimentos: Estratégias de cibersegurança para combater adulterações.
  2. Rastreabilidade: A importância de sistemas seguros para monitorar a origem dos alimentos.
  3. Interrupções na Cadeia de Suprimentos: Como evitar paralisações causadas por ataques cibernéticos.
  4. Confidencialidade, Perda e Roubo de Dados: Proteger dados para manter a confiança do consumidor e a integridade da cadeia de produção.

Já vá anotando as suas perguntas sobre o tema! Garanta sua inscrição e faça parte dessa discussão essencial para o futuro da segurança de alimentos!

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Crimes cibernéticos nas indústrias alimentícias

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Segundo o 2021 Global Threat Report, o índice de crime cibernético aumentou mais de 123% de outubro de 2020 a fevereiro de 2021, apesar de grande parte deles não ser de conhecimento público. A indústria 4.0 é uma realidade irreversível e, devido a isso, conhecer o mundo virtual e suas ameaças se tornou uma estratégia de sobrevivência. Mas como as indústrias alimentícias se tornaram alvo e como se proteger desses ataques?

À medida que as empresas financeiras, de energia e saúde investiram em segurança da informação após inúmeras ocorrências de crime cibernético, o setor industrial passou a ser a vítima de acesso mais fácil, como falado por Stephen Streng no relatório FPDI de 2019. Um exemplo foi a cervejeira Lion do grupo Kirin com operações na Nova Zelândia e Austrália, que teve seu sistema invadido em junho de 2020, interrompendo a produção e o fornecimento de seus produtos na região.

Os ataques hackers na indústria de alimentos podem ter diversas motivações como roubo de dados, exposição pública, corrupção ou falsificação de informações. Por trás dessas motivações, o agente pode ser um hacker criminoso com objetivos financeiros, um funcionário insatisfeito ou mesmo um ativista alimentar extremista com intensões idealistas.

Os dados da indústria que apresentam potencial valor são fórmulas de produtos ou mesmo processos produtivos patenteados. Porém, a perda de dados em geral representa um grande impacto financeiro. Esse tipo de dados, como um plano HACCP ou estudos de novos produtos, se torna alvo de hackers, que podem criptografar arquivos e solicitar resgate pela devolução, processo conhecido como ransomware.

Como apresentado por Roger Woehl, diretor técnico da SafetyChain Software na Global Food Safety Resource, as ameaças cibernéticas não são muito diferentes dos riscos com que a indústria alimentícia lida diariamente – os perigos físicos, químicos e biológicos – podendo ser aplicadas as mesmas ferramentas para avaliá-las e estabelecer as medidas de mitigação.

Diante disso, é de extrema importância considerar essa ameaça no gerenciamento de risco, levando em conta os seguintes passos:

  • Incluir o time de TI na equipe de gerenciamento de crises;
  • Listar as ameaças de dados e informações no levantamento de riscos;
  • Após cruzar as informações na matriz de risco, determinar as medidas de mitigação;
  • Definir o protocolo de ações em situações de emergência;
  • Simular um teste do sistema.

Para mais dicas sobre como desenvolver um bom plano de gerenciamento de risco, clique aqui. Sob uma outra perspectiva, leia as sugestões de prova de acesso, físico ou digital, para o plano de food defense.

Cada vez mais informatizados, tanto os sistemas de grandes ou pequenas indústrias estão sujeitos a esta ameaça. Portanto, a prevenção mediante a avaliação dos riscos e o investimento em medidas de segurança mais sofisticadas devem ser preocupações da estrutura de alto nível de todas as empresas. Proteger as suas informações é melhor do que tentar recuperá-las!

2 min leituraSegundo o 2021 Global Threat Report, o índice de crime cibernético aumentou mais de 123% de outubro de 2020 a fevereiro de 2021, apesar de grande parte deles não ser […]

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