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Iscas raticidas granulares ou blocadas?

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Nos últimos tempos pode-se observar uma polêmica no LinkedIn. Muitos especialistas no controle de pragas reclamam que cada vez mais auditores de Sistema de Gestão da Segurança dos Alimentos têm colocado restrições para o uso de iscas raticidas tóxicas no formato granular, mesmo estando estas situadas em ambientes externos. Estes alegam que as iscas devem ser blocadas para se garantir a segurança dos produtos. Não raro são apontadas não conformidades sob argumentação de que a isca granulada permite que fragmentos do rodenticida sejam facilmente transportados para interiores de áreas produtivas gerando risco de contaminação dos produtos em processo e/ou armazenados. 

O seguinte questionamento é então feito: Será que os auditores têm a autoridade para questionar uma recomendação / decisão de uma empresa especialista em controle de pragas devidamente licenciada para tal?

Para apimentar este questionamento, lembramos que as empresas de controle de pragas regularizadas com o Ministério da Saúde têm um responsável técnico legalmente habilitado e que estas devem seguir legislações especificas.

Ao buscar o preconizado pela legislação brasileira  (Port. 321- 07/97): encontramos que a mesma permite as seguintes formas de apresentação dos rodenticidas:

a) Pós de contato.

b) Iscas simples, parafinadas ou resinadas, na forma de grânulos, pellets ou blocos.

As restrições previstas em lei são restritas as formulações líquidas, premidas ou não, pós-solúveis, pós molháveis ou iscas em pó (item F.5 – Port. 321- 07/97). Tampouco é permitida a utilização de substâncias aromatizantes ou outros atrativos associados às iscas rodenticidas que possibilite que o produto seja confundido com alimento. As iscas granuladas rodenticidas devem ainda estar acondicionadas em unidades de aplicação por foco e também devidamente identificadas. 

Os defensores do uso de iscas granulares ainda alegam que:

1-      O risco de contaminação de um produto por arraste dos granulos é significativamente menor do que o risco de se permitir que uma infestação se desenvolva.

2-     O uso de iscas tóxicas, independente da forma de apresentação, deve ser frequentemente monitorado e atender a um cronograma rígido.  A isca tóxica deve ser usada para controlar uma infestação existente.

3-     a eficácia da isca granular é significativamente maior quando comparada com a isca em blocos, pois existe uma melhor aceitação (maior chance de que as mesas sejam ingeridas pelas espécies-alvo), principalmente quando o alvo é o camundongo Mus musculus.

4-     é possível realizar uma avaliação de risco e implementar medidas de controle para evitar que a isca granulada entre  em contato com os géneros alimentícios.

Diante do acima exposto, nos diga: Qual é a sua opinião sobre o assunto? 

 

Autoria Ana Cláudia Frota, contribuição Luciano Ribeiro.

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Qual a vida útil das lâmpadas das armadilhas luminosas?

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Esta é uma questão importante envolvendo os estabelecimentos que possuem armadilhas luminosas para captura de insetos.
Segundo o fabricante que é nosso parceiro, a vida útil destas lâmpadas de UV-A é de 7.500 horas. Ele relata que a camada de fósforo usado nas Lâmpadas Fluorescentes Luz Negra se perde em pouco tempo, normalmente onze meses, e quando isto ocorre, a quantidade de luz ultravioleta (UV-A) emitida é insuficiente para atrair os insetos.

Apesar desta redução no poder de atração, as lâmpadas, continuarão funcionando, mas simplesmente emitindo luz “normal”.

Recomenda-se que as lâmpadas sejam substituídas, no máximo, anualmente (7.500 horas/24 horas = 312 dias) quando ficarem acesas 24 horas por dia, o que é especialmente recomendado.

Após a substituição, estas lâmpadas devem ser descartadas de acordo com recomendações específicas, para evitar-se a contaminação do meio-ambiente.

Desinsecta é uma empresa parceira do blog Food Safety Brazil. Apoie também esta causa!

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