Como manter as BPF em empresas com muita rotatividade?
Como superar o problema?
Não é fácil responder a estas duas perguntas, mas hoje acordei com um insight: Quando lembramos do metrô de São Paulo consideramos o mesmo como uma referência de limpeza, e já ouvi muitos dizerem que ninguém suja o metrô porque todos têm vergonha de sujar. E não foi só uma vez que ouvi isso. Então a resposta a estas nossas duas perguntas poderia ser: conseguiremos manter o BPF em empresas com muito turnover se no DNA da organização tivermos o BPF, pois qualquer colaborador que for contratado e entrar naquela organização seguirá o procedimento definido, pois compreenderá naturalmente o que pode e o que não pode ser feito. Estou correta? Não sei, mas como disse este foi um insight, assim como em 02/06/2014 tive uma inspiração para criar o desenho que ilustra este post e tentar explicar diferença entre educação e treinamento, bem como expor a minha visão de como deve ser o processo e elementos para que a evolução de um sistema de gestão de segurança de alimentos seja mantido. Também é importante que a prática da liderança pelo exemplo faça parte deste DNA, pois só o bom exemplo pode contribuir na construção de bons hábitos. É fundamental agirmos de acordo com aquilo que pregamos (walk as you talk). Certo dia, ouvi um diretor de uma grande multinacional contar sua história de como conseguiu reduzir o número de cacos de vidro no chão de uma fábrica onde atuou. Ele reconheceu que o caco era inerente ao processo, mas afirmava que ele não precisa necessariamente estar no chão como estava.
O que ele fez? Diariamente andava na fábrica catando cacos e colocando em um saquinho e ao final de sua coleta entregava para um gestor. Fez isto por vários meses até que conseguiu a mudança do hábito dos colaboradores e claro, a redução dos cacos de vidro na fábrica.
Por hoje é isso que deixo para refletirmos. Nos próximos posts estarei escrevendo sobre cada item do desenho que ilustra este post. Até mais!
Cristina Leonhardt
Silvana, muito bom! Meu ex-chefe me contou uma história parecida com a ideia do metro: como uma empresa fez um banheiro de luxo para os funcionários serem impelidos a mantê-lo limpo.
Excelente texto!
Silvana Chaves
Cristina, que bom ter gostado do post. Fique de olho que no mínimo uma vez por mês estarei enviando mais insigths e dicas relacionadas ao nosso dia a dia de implantação de BPF – facilidades e dificuldades.
Grande abraço
silvana
dani
Muito bom o seu post.
Trabalho em uma empresa de alimento que tem muita rotatividade, e concordo com vc só se pode manter a BPF com um DNA.
O problema é que muitos lideres só se preocupam com produção e esquecem a qualidade.
Silvana Chaves
Bom dia Dani,
Que bom ter gostado do post! Nosso desafio é conquistar o coração dos líderes! Alguns dão mais trabalho mesmo. Persista e não desista! Muitas vezes temos que aprender a falar a linguagem deles e achar uma forma de ajudá-los através das boas práticas a atigir melhores resultados. É preciso combinar BPF com resultados organizacionais, assim fica um pouco mais fácil…
José Junior
Achei este post de extrema importância
Há dois anos atrás consegui implantar as BPF na empresa que trabalho e enfrento a dificuldade da alta rotatividade de funcionários, ou seja quando tudo está funcionando corretamente muda o quadro e é preciso partir do zero tudo de novo outra vez. Mas confesso que é possível notar uma melhoria através da conscientização de todos.
Silvana Chaves
Obrigada José Junior! Bom saber que gostou e que foi útil para você! 😉
Silvana Chaves
Ana Oliveira
Excelentes colocações.
A segurança de alimentos (seja como BPF, HACCP ou ISO 22000 ou FSSC 22000) quando incorporada realmente na missão de uma empresa (iniciando pela Alta Direção claro) não é afetada por circunstâncias críticas como exemplo a rotatividade de pessoal.
Parabéns pelo artigo.
Silvana Chaves
Obrigada Ana! Bom saber que gostou e que foi útil para você! 😉
Os feedbacks de vocês todos são nosso combustível para continuarmos o propósito de compartilhar visões e experiências. De instigar e inspirar novas abordagens…
Silvana Chaves