Participe da nossa exibição online “Ciência em Ação”!

Em comemoração ao World Food Safety Day 2025, promovido pela FAO e OMS, o Food Safety Brazil convida você para participar da nossa exibição online colaborativa, que dará visibilidade a histórias reais de como a ciência transforma a segurança dos alimentos no Brasil.

Esta iniciativa integrará nossa participação no 1º Prêmio BRAFP – World Food Safety Day, que tem como objetivo reconhecer ações de impacto em Food Safety desenvolvidas por profissionais, empresas, universidades e grupos de pesquisa em todo o país.

Neste ano, o tema mundial é:  “Food safety: science in action”.
Queremos mostrar onde a ciência entra em ação de verdade: nas rotinas, nas linhas de produção, nos laboratórios, nas cozinhas, nos projetos e no campo.

Para participar é simples:

Envie uma foto (sua, da sua equipe ou de um equipamento/processo) que represente um momento onde a ciência está sendo aplicada na prática para garantir a segurança dos alimentos.

Junto à imagem, escreva um parágrafo explicativo, começando com uma das frases:
“Eu aplico ciência sempre que…”
“Nós usamos conhecimento científico todos os dias quando…”
“A ciência entra em ação aqui quando…”

Descreva qual prática está sendo realizada, qual conceito científico está por trás dela e qual é o impacto gerado em termos de segurança dos alimentos.

Cada participação deve ser acompanhada de comprovação científica, como:

  • Publicação técnica ou artigo científico

  • Relatório de validação

  • Norma, regulamento ou manual técnico reconhecido

Não há limite de participações — você pode enviar quantas quiser!

As contribuições serão avaliadas por um júri técnico composto por 5 colunistas do Food Safety Brazil, com base na clareza, relevância da prática, embasamento científico e originalidade.

Os 3 primeiros colocados apresentarão seus cases em um webinar especial no dia 13 de junho às 12h.
Os 5 primeiros colocados receberão ingresso online gratuito para o VII Workshop Food Safety Brazil!

Envie seu material até o dia 10 de junho de 2025 para:
vpresidente@foodsafetybrazil.org

Tratamento térmico da aveia
By – Eduardo Toledo | Granvital

A ciência está presente em nossa indústria no processo de produção da aveia, especialmente por meio do tratamento térmico, onde aplicamos criteriosamente o binômio tempo x temperatura para assegurar a qualidade, a segurança dos alimentos e a eficiência operacional. Possuir em linha um tratamento térmico capaz de eliminar microrganismos patogênicos, conforme nossa validação do tratamento térmico.

Hermeticidade de embalagens assépticas
By – Ana Scachetti | Liquid Consulting

A ciência entra em ação aqui quando se avalia a integridade de embalagens assépticas utilizando testes de integridade de embalagens.

Essa prática utiliza-se de métodos analíticos para avaliar a manutenção da integridade das camadas que compõem a embalagem e baseia-se no conceito científico de que essa condição é crucial para manter a segurança microbiológica dos produtos alimentícios envasados assepticamente, prevenindo a recontaminação dos mesmos após o tratamento térmico e mantendo essa condição ao longo do período de armazenamento e comercialização à temperatura ambiente.

Ao assegurar que as embalagens estejam livres de falhas, reduz-se o risco de surtos alimentares e aumenta-se a confiança do consumidor na segurança dos alimentos processados. Essa abordagem é detalhada no artigo “Evaluation of the integrity of aseptic packages containing various products” publicado no International Journal of Food Science and Technology (Volume 41, Edição 9, Páginas 1061–1066) e aqui anexado.

Indicadores gerais de contaminação em casquinhas para sorvete
By – José G. Miranda Junior | Dupon Biscuits

A ciência entra em ação aqui quando cumprimos com as regras de BPF (Boas Práticas de fabricação) e realizamos a medição e controle da Umidade das casquinhas de sorvetes com o objetivo de garantir a crocância do produto final e evitar contaminação de microrganismos patogênicos como apresentado no artigo “INDICADORES GERAIS DE CONTAMINAÇÃO EM CASQUINHAS PARA SORVETE” publicado na Revista Interciência – IMES Catanduva – V.1, Nº4, julho 2020 (em anexo). Desta forma conseguimos garantir que todos os nossos clientes possam aproveitar um produto de excelente qualidade e também seguro para o consumo, sendo essa a nossa missão prioritária.

“Mostra de microbiologia de alimentos no Evento UFRGS Portas Abertas”
By – Thaís Benincá | UFRGS

Ciência em ação, durante o evento “UFRGS Portas Abertas”, os Laboratórios de Microbiologia do ICTA/UFRGS, coordenados pelos professores Eduardo Tondo e Patrícia Malheiros, receberam 354 visitantes para demonstrar, na prática, a importância da segurança de alimentos. Os participantes observaram microrganismos em vegetais higienizados e não higienizados, além de bactérias patogênicas ao microscópio. A ação aproximou a ciência da sociedade e incentivou jovens a considerar a universidade pública como caminho para o conhecimento.

Segurança de Novos Alimentos e Ingredientes Aplicadas à
Alimentos Vegetais Análogos
By – Graziele Grossi Bovi Karatay | GFI

A ciência entra em ação aqui quando conhecimento técnico e colaboração intersetorial se unem para transformar ciência em soluções práticas que garantem a segurança dos alimentos.
Nesta mesa-redonda, foi apresentado o primeiro estudo técnico do mundo dedicado à elaboração de planos de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) específicos para alimentos vegetais análogos aos produtos cárneos.
O estudo foi conduzido sob a liderança do ITAL, em parceria com a Liner Consultoria, e resultou no desenvolvimento de quatro planos APPCC aplicados a diferentes categorias de produtos: peixe vegetal, peito de frango vegetal, hambúrguer vegetal e linguiça vegetal. A metodologia utilizada seguiu os princípios do Codex Alimentarius e da norma ISO 22000, permitindo o mapeamento de possíveis perigos físicos, químicos, biológicos, radiológicos e
alergênicos, além da definição de medidas de controle para cada etapa do processo produtivo.
Essa iniciativa, liderada pelo GFI Brasil, inédita oferece uma ferramenta prática, cientificamente embasada e de alto valor para que empresas do setor implementem sistemas eficazes de controle de riscos em uma categoria de alimentos em plena expansão.
Acesse: : https://gfi.org.br/wp-content/uploads/2024/12/Relatorio-Tecnico_Desenvolvimento-e-aplicacao-do-plano-APPCC-em-alimentos-vegetais-analogos-aos-produtos-carneos_GFI-Brasil.pdf

Trocador de calor na indústria 
By – Juliana Allievi | Liquid Consulting

A ciência entra em ação aqui.

Toda vez que validamos um trocador de calor na indústria de alimentos, estamos aplicando conhecimento científico para garantir que o equipamento atinja e mantenha a temperatura ideal para eliminar microrganismos patogênicos. Isso é essencial para assegurar a segurança e a qualidade do alimento que chega ao consumidor.

Essa prática se baseia em conceitos como transferência de calor e cinética de inativação microbiana, descritos no Codex Alimentarius e em normas como a RDC nº 275/2002 da ANVISA, que exige controle térmico e higienização validados.

A validação é registrada em relatórios técnicos de qualificação térmica, como os apresentados no artigo Validation and Verification of Heat Treatment Equipment Used in the Food Industry (Journal of Food Protection, 2013), demonstrando que o equipamento é eficaz na redução de perigos microbiológicos e está apto para a produção de alimentos seguros.

Treinamento sobre higienização 
By – Carla Gomes | ProMC

Para minha a ciência é que possibilita a disseminação de conhecimento.

Eu aplico ciência sempre que ao ministrar treinamento sobre higienização e projeto sanitário/design higiênico, utilizo referências do EHEDG ou 3A para que os participantes possam realmente desenvolver melhorias com base científica e assim produzir alimentos seguros. Exemplo de referência é: https://www.ehedg.org/guidelines-working-groups/guidelines/guidelines/detail/hygienic-design-principles

EHEDG na Indústria 
By – Carla Gomes | ProMC

Eu aplico ciência sempre que ao fazer consultoria de projetos em clientes das indústrias utilizo referências bibliográficas de projeto sanitário/ design higiênico para otimizar os processos de higienização para possibilitar a produção de alimentos seguros. Uma das referências bibliográficas é: https://www.ehedg.org/guidelines-working-groups/guidelines/guidelines/detail/hygienic-design-requirements-for-cip-installations

APPCC é prática viva 
By – Camila Marques Rodrigues | Pot Of Foods

A ciência entra em ação aqui quando cada treinamento se transforma em prática viva no nosso dia a dia, aplicando o que aprendemos sobre APPCC e normas regulatórias para garantir que os alimentos que produzimos sejam sempre seguros.

Desinfecção por fumaça 
By – Luciana Ragazzon | Higex

Eu aplico a ciência sempre que acendo o Smoke tech para realizar a desinfecção com a fumaça de pontos inalcançáveis pelo ser humano, e assim garantimos um ambiente seguro para produção de alimentos. 

Abate de bovinos e suínos guiado pela IN nº60 
By – Jhonatas F. de Moraes | Estrela Alimentos

Nós usamos conhecimento científico todos os dias quando praticamos as coletas de análises laboratoriais para atendimento ao preconizado pela Instrução Normativa nº 60/2018 do MAPA, cumprindo com CONSCIÊNCIA todas as metodologias de coletas de modo a garantir um resultado que reflita exatamente o cenário microbiológico dos produtos, uma vez que a ciência em ação se torna guia para as melhores práticas rumo a geração de produtos seguros.
Como citado na própria frase, o embasamento técnico se dá pela conhecida Instrução Normativa nº 60/2018 do MAPA, onde se tem estabelecido procedimentos e parâmetros a serem considerados para análises dos itens abaixo para abates de bovinos e suínos:
  • SALMONELLA spp;
  • ENTEROBACTEREACEAE;
  • SOROGRUPOS DE STEC

 

Crioscopia no leite 
By – Léurie Martins | Quatá Alimentos

A ciência entra em ação aqui quando fazemos uso da ISO 5764 Milk — Determination of freezing point — Thermistor cryoscope method (Reference method), pois a análise de crioscopia mantém a segurança do leite em relação a possível fraude com adição de água, mas não somente, também está relacionada com a quantidade de sólidos solúveis no leite, sendo essa uma verificação de segurança de alimentos. Este é um método de análise interessante por ser um método utilizado exclusivamente no controle de qualidade da indústria de leite, sendo uma das mais importantes e a única que legalmente NÃO pode ser substituída por algum método alternativo. Viva a Ciência!

 

Análise de Salmonella spp. em cama de aviários
By – Vanessa Tsuhako | Neogen

A ciência entra em ação aqui quando consideramos que a regionalidade das composições das matrizes brasileiras pode impactar significativamente os resultados esperados na detecção de patógenos. Os protocolos de métodos rápidos moleculares disponíveis para a análise de Salmonella spp. em cama de aviários — um monitoramento essencial para garantir a segurança dos alimentos — frequentemente apresentavam muita interferência de matriz, o que tornava difícil reproduzir esses métodos com segurança e confiabilidade. Por esse motivo, nos últimos anos, estudamos camas de aviário de diversas regiões do Brasil com o objetivo de validar, junto à AOAC (em processo), um protocolo confiável, preciso e fácil de aplicar à nossa realidade. Esse trabalho resultou no desenvolvimento do primeiro protocolo internacional de detecção de patógenos elaborado inteiramente no Brasil, utilizando matrizes tipicamente brasileiras e validado por terceira parte.

 

Desing thinking para transformação da cultura de segurança dos alimentos
By – Juliana Bevilaqua | UFFS

A ciência entra em ação aqui quando desenvolvo minha pesquisa no local de trabalho para aplicar a metodologia inovadora Desing thinking para transformação da cultura de segurança dos alimentos de uma unidade de alimentação e nutrição localizada no Paraná. É necessário compreender que a cultura de segurança dos alimentos (CSA) não depende apenas de conhecimento, infraestrutura adequada do ambiente de trabalho e procedimentos, mas também de uma comunicação clara, trabalho em equipe e do comprometimento de cada colaborador e da liderança do estabelecimento alimentício. Nesse registro fotográfico apliquei um diagnóstico da CSA com métodos mistos no início da pesquisa para estabelecer o nível da cultura de segurança dos alimentos do local para depois realizar intervenções baseadas na ciência com o envolvimento da equipe por meio do Design thinking. Essa metodologia apresentou resultados reportados na literatura na transformação de alguns elementos da CSA e principalmente na melhoria do trabalho em equipe, das práticas de segurança do trabalho, da motivação e do comprometimento da equipe. Desenvolver uma pesquisa científica de mestrado no local de trabalho é uma forma de levar ciência para a produção de alimentos seguros e de contribuição direta da universidade pública para a sociedade.

Referência do estudo citado e usado como base para a atual pesquisa: Desing thinking: An effective strategy to evolve food safety culture?
Ingrid Campos Miguez Ferreira, Laís Mariano Zanin, Carolina Bottini Prates, Diogo Thimoteo da Cunha, Elke Stedefeldt. Food Control 171, 2025. Disponível em:  https://doi.org/10.1016/j.foodcont.2024.111093

 

Gelados com Segurança: A Bioluminescência a Serviço da Qualidade
By – Raphael Viégas Barreto | OGGI Sorvetes

Nós aplicamos ciência em toda a cadeia produtiva e distribuição de gelados comestíveis, no intuito de assegurar a inocuidade dos nossos produtos e satisfação dos nossos clientes e consumidores. Um bom exemplo de quando a ciência entra em ação é o uso do equipamento que mede o ATP após a etapa de limpeza. O princípio do teste de ATP baseia-se na reação de bioluminescência da luciferina-luciferase. A enzima luciferase, presente no sistema de bioluminescência do vaga-lume, reage com a luciferina e o ATP na presença de oxigênio e magnésio, produzindo luz. A intensidade da luz emitida é diretamente proporcional à quantidade de ATP presente na amostra [1, 2].
A luz gerada é medida pelo equipamento que quantifica a energia luminosa em Unidades Relativas de Luz (URL) ou Relative Light Units (RLU). Quanto maior o valor em RLU, maior a quantidade de ATP na superfície e, consequentemente, maior a carga de matéria orgânica ou biológica [1, 2]. Com isso a liberação da linha de produção só ocorre se os resultados do teste de ATP estiverem dentro dos limites de “Pass”, garantindo que as superfícies estão efetivamente limpas e prontas para o contato com o produto.
Referências:
1) Campell, J. E., & Weng, C. (2012). ATP Bioluminescence as a Rapid Method for Hygiene Monitoring in Food Processing Plants. Journal of Food Protection, 75(12), 2095-2104.
2) Hygiena International Ltd. (2018). ATP Bioluminescence: The Science Behind the Technology and Its Application in Hygiene Monitoring. (White Paper/Technical Documento da empresa Hygiena, um dos principais fabricantes de sistemas de ATP. Este tipo de documento, embora comercial, é baseado em princípios científicos e dados de aplicação prática).

Do Laboratório à Legislação: Ciência Aplicada na Formação de Profissionais da Qualidade
By – Margarete Midori Okazaki | ITAL

Nós usamos conhecimento científico todos os dias, desde o início até o final do expediente de trabalho. Dentre as diversas atividades que realizamos, destacamos o curso teórico-prático de métodos de análise microbiológica de alimentos, que há mais de 40 anos tem atendido satisfatoriamente os profissionais atuantes na área de alimentos (indústrias, universidades e órgãos governamentais) que necessitam da compreensão mais aprofundada da teoria e da prática das metodologias analíticas validadas cientificamente e recomendadas por organismos oficiais como a AOAC, ISO, FDA, APHA, e outros, e assim, possibilitando aos alunos um melhor alinhamento das especificações microbiológicas de seus produtos frente aos padrões microbiológicos estabelecidos por legislações pertinentes.  Dentro desse contexto, podemos afirmar que o uso de metodologias analíticas apropriadas está inerente à aplicação da ciência em benefício da cadeia produtiva de alimentos, do ponto de vista da segurança dos alimentos (food safety).

Pesquisando para Proteger: Avaliação de Meios de Cultura na Detecção de Enterobactérias
By – Margarete Midori Okazaki | ITAL

Eu aplico a ciência sempre que surgem oportunidades para proporcionar capacitação técnico-científica aos estudantes universitários, através de projetos/bolsas de iniciação científica fomentados por fundações vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, oferecendo-lhes portanto, oportunidades favoráveis para sua inserção futura no mercado de trabalho. Dentro desse contexto, atualmente eu e minha equipe de colaboradores contamos com a participação de uma aluna bolsista de graduação para o desenvolvimento de um trabalho que visa avaliar, segundo critérios da ISO 11.133, o desempenho de um meio de cultura (não autoclavável) utilizado para a determinação de enterobactérias frente a diferentes condições de aquecimento durante a sua preparação. A detecção de enterobactérias em alguns grupos de alimentos é necessária pois um número considerável de espécies pertencentes à família é considerado como patogênico para plantas e animais, e inclusive para os seres humanos, sendo o gênero Salmonella e cepas de Escherichia coli patógenos considerados notáveis e nocivos para a saúde pública. Considerando a relevância da análise de enterobactérias em alimentos e a falta de clareza pelos fabricantes de meios de cultura sobre a forma correta de aplicação de calor durante a preparação do meio de cultura em estudo, o referido trabalho trará uma contribuição inegável ao food safety, após sua publicação no 19º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica – CIIC 2025, a ser realizado em agosto/2025.       

Ozonização em Ação: Ciência no Controle de Fungos e Insetos em Produtos Vegetais
By – Ernandes Rodrigues de Alencar | UFV

A ciência entra em ação aqui quando testamos a ozonização no controle de fungos aflatoxigênicos (Aspergillus flavus) e de insetos em produtos de origem vegetal. Assim, contribuímos para a garantia da inocuidade da matéria-prima, prevenindo a síntese de aflatoxinas. Além disso, evitamos perdas qualitativas expressivas, controlando insetos como Sitophilus zeamais.

Ciência em Ação: Transformando Resíduos Agroindustriais em Valor
By – Talita Braga | UNIRIO

A ciência entra em ação aqui quando desenvolvemos soluções para conscientizar, reduzir e reaproveitar resíduos agroindustriais descartados diariamente em estabelecimentos comerciais e gerar novos produtos de valor agregado. Inventariar  esses resíduos auxilia na logística de manejo e utilização desses materiais quimicamente valiosos. As partes não usualmente consumidas como cascas, talos, bagaço, dentre outros, possuem grande potencial nutricional, bioativo e tecnológico que deve ser valorizado para a formulação de novos produtos. No artigo “Fruits and vegetable-processing waste: a case study in two markets at Rio de Janeiro, RJ, Brazil” foi realizado um estudo qualitativo e quantitativo de todos os resíduos gerados na produção de sucos, saladas de frutas e outros vegetais minimamente processados em  dois mercados no Rio de Janeiro. A partir destes dados pôde-se estimar o perfil e a quantidade de resíduos gerados anualmente nestas redes de hortifrutis. Este é um dos primeiros estudos no país realizados in loco e publicado em uma revista internacional com este escopo de dados. Portanto, é importante conhecer não apenas a quantidade de resíduos gerados, mas também quais são estes resíduos e onde eles são gerados no país como forma de aproveitá-los estrategicamente. Estas ações fortalecem as propostas pautadas no plano nacional de economia circular e se alinham com as metas da agenda 2030.

Tribologia aplicada aos estudos dos lubrificantes
By – João Falcari David | Fuchs Lubrificantes do Brasil

A ciência da tribologia entra em ação aqui quando desenvolvemos e aprimoramos as formulações dos lubrificantes, entendendo o contexto da aplicação e da relevância das soluções de lubrificação como um importante coadjuvante tecnológico no processo produtivo da indústria e na segurança dos alimentos. Como disciplina que estuda o atrito, o desgaste e a lubrificação, a tribologia permite o desenvolvimento de lubrificantes customizados e projetados para atender aplicações específicas e elevados requisitos técnicos de lubrificação de elementos de máquina e equipamentos da indústria de alimentos. Os estudos tribológicos permitem o desenvolvimento de lubrificantes que garantem maior proteção dos equipamentos, aumento de eficiência dos processos produtivos, prevenindo desgastes prematuros e até mesmo falhas críticas que podem resultar em contaminações. Os conhecimentos aplicados da tribologia viabilizam a inovação, o aprimoramento das propriedades dos lubrificantes através de soluções de lubrificação de última geração, promovendo maior durabilidade dos ativos, mitigando situações de paradas não programadas e de contaminações indesejadas no processo produtivo, protegendo a qualidade e a segurança dos alimentos.

Destacamos a seguinte fonte bibliográfica sobre o tema abordado: SINATORA, Amilton. Tribologia: um resgate histórico e o estado da arte. 2005.Professor titular- Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. Acesso em: 05 de jun.2025.

 

Segurança sem glúten: aplicação científica para proteger quem mais precisa
By – Lucas Pires | R-Biopharm

Na R-Biopharm, usamos conhecimento científico todos os dias para desenvolver, validar e aplicar soluções de detecção de glúten que atendem às mais rigorosas exigências de qualidade e segurança alimentar, pois entendemos que a presença de traços de glúten em alimentos destinados a pessoas com doença celíaca ou sensibilidade não-celíaca pode representar um risco grave à saúde. Por isso, reunimos em nosso portfólio uma abordagem integrada de teste, desde triagens rápidas até análises laboratoriais de alta sensibilidade, garantindo resultados confiáveis em cada etapa da produção.

Comprovação científica: · AOAC Official Method 2012.01 (Codex Tipo I) ICC Standard 166 “Determinação de glúten em alimentos” · Relatório de validação R-Biopharm ME-3258-EN-2024

Higienização de mãos na promoção da segurança dos alimentos
By – Grazielle Castagna Cezimbra Weis | Curso de Nutrição e Curso Superior de Tecnologia em Alimentos da UFSM, Restaurantes Universitários da UFSM e Unidade de Educação Infantil Ipê
Amarelo

A ciência entra em ação aqui quando ensino, pesquisa, extensão e inovação se articulam em práticas concretas de promoção da segurança dos alimentos na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), especialmente por meio da higienização adequada das mãos de manipuladores e usuários dos Restaurantes Universitários (RUs). Em celebração ao Dia Mundial da Segurança dos Alimentos 2025, o Curso de Nutrição e o Curso Superior de Tecnologia em Alimentos, em parceria com os RUs e a Unidade de Educação Infantil Ipê Amarelo, desenvolveram ações educativas e investigativas, como
a coleta de swabs das mãos e aplicação de um quiz para avaliar o conhecimento dos manipuladores e usuários sobre boas práticas. Os resultados microbiológicos demonstraram que apenas a higienização completa das mãos com água, sabonete e álcool em gel 70%, além da correta técnica de fricção, assegura uma redução eficaz da carga microbiana, sendo mais eficiente que o uso isolado de álcool em gel 70% ou apenas água e sabonete líquido. O quiz realizado com 47 manipuladores de alimentos e 447 usuários abordou temas como hábitos durante o serviço no buffet, a importância da higienização das mãos e os riscos associados à contaminação cruzada dos alimentos, e possibilitou não apenas avaliar o conhecimento prévio dos participantes sobre tema, mas também promover a conscientização quanto à importância de adotar comportamentos que garantam a segurança dos alimentos. Tais iniciativas não só reforçaram a importância do comportamento individual e coletivo na prevenção da contaminação, mas também servem de base para futuras ações educativas, sempre alinhadas às legislações vigentes, como a RDC nº 216/2004 e a Portaria nº 799/2023. Essas ações evidenciam o compromisso institucional com a saúde pública e a qualidade dos alimentos oferecidos à comunidade, bem como o protagonismo de todos, desde os
manipuladores até os usuários, na segurança dos alimentos.

Legislações que embasam a ação:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 16 set. 2004. Link de acesso: https://www.gov.br/anvisa/ptbr/assuntos/legislacao/arquivos/rdc/2004/RDC_216_2004.pdf

Secretaria da Saúde. Portaria SES nº 799, de 6 de setembro de 2023. Estabelece procedimentos de boas práticas para serviços de alimentação no Estado do Rio Grande do Sul, aprova a Lista de Verificação e revoga as Portarias SES nº 78/2009 e 325/2010. Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 6 set. 2023. Link de acesso: https://www.estado.rs.gov.br/upload/arquivos//portaria-ses-799-2023.pdf

Capacitação em boas práticas de manipulação de alimentos
By – Grazielle Castagna Cezimbra Weis | Curso de Nutrição da UFSM e SESC Mesa Brasil – Santa Maria.

A ciência entra em ação aqui quando a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) articula ensino, pesquisa, extensão e inovação em uma capacitação prática sobre Boas Práticas de Manipulação de Alimentos, promovida junto ao Programa SESC – Mesa Brasil. Alinhando-se às legislações sanitárias vigentes, como a RDC nº 216/2004 e a Portaria nº 799/2023 do Rio Grande do Sul, a capacitação foi realizada em quatro módulos entre maio e junho de 2025, totalizando 16 horas, com o objetivo de qualificar profissionais de 16 instituições parceiras para garantir a segurança dos alimentos. Durante o curso, os participantes foram orientados sobre a legislação, a higiene do ambiente e dos alimentos, a prevenção de doenças, o controle de pragas, o uso correto de equipamentos de proteção individual, e a leitura de rótulos de alimentos industrializados. Essas atividades, além de promoverem a produção de alimentos seguros e em conformidade com as legislações sanitárias vigentes, também fomentaram a responsabilidade sanitária, a valorização da saúde pública e o fortalecimento do vínculo entre universidade e sociedade. Legislações que embasam a ação:

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 16 set. 2004. Link de acesso: https://www.gov.br/anvisa/ptbr/assuntos/legislacao/arquivos/rdc/2004/RDC_216_2004.pdf

Secretaria da Saúde. Portaria SES nº 799, de 6 de setembro de 2023.
Estabelece procedimentos de boas práticas para serviços de alimentação no Estado do Rio Grande do Sul, aprova a Lista de Verificação e revoga as Portarias SES nº 78/2009 e 325/2010.
Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 6 set. 2023. Link de acesso: https://www.estado.rs.gov.br/upload/arquivos//portaria-ses-799-2023.pdf

Qualidade se Ensina: Treinamentos Cientificamente Fundamentados
By – Franciele Silva | OGGI Sorvetes

Nós usamos conhecimento científico todos os dias quando realizamos os treinamentos de qualidade que são elementos essenciais no fortalecimento do plano de cultura de qualidade, conforme preconiza a RDC nº 275/2002 da Anvisa. Essa resolução estabelece diretrizes para as boas práticas de fabricação em serviços de alimentação e destaca a capacitação contínua dos colaboradores como ferramenta indispensável para garantir a segurança dos alimentos. Ao oferecer treinamentos periódicos, a empresa assegura que todos os profissionais compreendam e apliquem corretamente os procedimentos operacionais, normas sanitárias e controles de risco, promovendo não apenas a conformidade regulatória, mas também a internalização de valores e atitudes voltados à qualidade. Assim, o conhecimento técnico é aliado ao comportamento seguro, transformando a cultura de qualidade em uma prática viva e consciente em toda a cadeia produtiva.

Tecnologia Limpa, Fruto Seguro: Ozônio no Controle Microbiológico Pós-Colheita
By – Vivaldo Mason | MyOzone

A ciência entra em ação aqui quando aplicamos tecnologias sustentáveis e emergentes como ozônio gasoso e névoa ozonizada para eliminar fungos e outros microrganismos em uvas sem caroço no tratamento pós-colheita. A aplicação validou que a tecnologia de gás ozônio combinada com a névoa ozonizada ajuda a reduzir as contagens de bolores e leveduras abaixo do limite de detecção e preservou a aparência comercial dos frutos. Esses resultados demonstram o impacto direto da ciência aplicada na segurança microbiológica e na integridade física dos alimentos, promovendo soluções seguras e ambientalmente responsáveis no tratamento de uvas pós-colheita.

Ciência que Protege: Tratamento Sustentável de Pimentões com Névoa Ozonizada e Película Protetora
By – Vivaldo Mason | MyOzone

A ciência entra em ação aqui quando aplicamos tecnologias sustentáveis e emergentes como a névoa ozonizada junto com a aplicação de película protetora “segunda pele” onde a névoa ozonizada ajudou a eliminar fungos e outros microrganismos em pimentões no tratamento pós-colheita. A aplicação validou que a tecnologia emergente de névoa ozonizada ajuda a reduzir as contagens de bolores e leveduras abaixo do limite de detecção, superando o tratamento convencional com cloro, e a película protetora limitou a perda de massa (água) e preservou a aparência comercial dos frutos. Esses resultados demonstram o impacto direto da ciência aplicada na segurança microbiológica e na integridade física dos alimentos, promovendo soluções seguras e ambientalmente responsáveis no tratamento de frutos pós-colheita.

Do Ar ao Produto: Aplicação Científica na Gestão de Gases e Utilidades
By – Margarete Miyuke Nagata | My Life Science & Food

Eu uso o conhecimento científico todos os dias no processo produtivo dos meus clientes quando os gases de processo (ar comprimido, nitrogênio, gás carbônico entre outros) necessitam de um padrão de qualidade controlado, assegurando assim, tanto o produto final como os componentes das linhas produtivas. Quando identificado uma “não conformidade” no produto final, observa-se, de primeiro momento, questões de matéria-prima e os parâmetros de processo produtivo. ?Porém, com mais de 20 anos de experiencia, em muitos casos, as utilidades como: vapor, água, ar condicionado, gases comprimido, vácuo etc. também podem ser potenciais riscos de contaminações, comprometendo a qualidade e estabilidade do produto final.
?A norma ISO 8573-1 classifica a qualidade para o ar comprimido quanto aos limites e métodos analíticos para detecção dos contaminantes, como água, óleo, particulados e microganismos. Usamos sempre a ciência para identificar os métodos e instrumentos de medição mais adequados e indicados pelas normas recomendadas. Dentro destes, obter dados seguros e indicadores para o monitoramento dos gases de processo. Se guindo então, as Boas Práticas de Fabricação de Alimentos, elaborando Procedimentos Operacionais de Manutenção delineados dentro do HAACCP e disseminando estes conhecimentos em palestras e treinamentos. Portanto, além do custo energético para gerar e distribuir, a ausência do controle de qualidade para estes, podem aumentar ainda mais o custo produtivo e em casos mais graves, provocar parada produtiva e o recolhimento do produto

 

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