Passado um pouco mais de quinze dias do caso Ades Maçã, o assunto já esta caindo no esquecimento da mídia, das redes sociais, dos consumidores e das indústrias.
De casos como este, cuja repercussão foi nacional e com certeza gerou uma série de prejuízos devemos tirar lições para não repetirmos o mesmo erro.
Segue algumas questões para refletirmos e verificarmos se não estamos correndo o mesmo risco.
– O meu processo permite que uma falha dessas aconteça?
– Como poderia evitar esta falha? Quais medidas preventivas a serem tomadas?
– Na minha empresa já tive um problema similar?
– Os operadores são treinados? Procedimentos de verificação, como checagem das válvulas, são feitos antes do início do CIP?
– O procedimento de amostragem de produto esta adequada? A frequência é suficiente?
– Este perigo foi levantado no Plano APPCC? Há necessidade de considerá-lo?
– Como está o meu processo de rastreabilidade?
– O procedimento de recolhimento esta adequado? Simulações são frequentes? O resultado final é satisfatório? Consigo saber para onde meu produto foi? Consigo trazê-lo de volta? Quanto tempo leva para levantar todas estas informações?
– Há um plano de crises? É de conhecimento de todos? As partes envolvidas sabem o que devem fazer?
– E a comunicação entre departamentos, funciona? É rápida?
– O departamento de atendimento ao consumidor (SAC) esta preparado para dar respostas ao consumidor? Tem orientação de como deve agir? Tem treinamento para avaliar a gravidade do problema desde o primeiro contato?
Enfim, há muitos outros pontos a serem avaliados, estes são apenas alguns para iniciarmos a reflexão e evitarmos que outros casos aconteçam!
Juliana Levorato