Tinha uma pomba no meio do caminho. No meio do caminho tinha uma pomba…
Essa frase já virou um mantra para muitos gestores de qualidade, especificamente de alguns segmentos, como moinhos, fábricas de biscoitos, fábricas de salgadinhos e tantos outros.
Infelizmente, esse problema é comum em auditorias e tem causado transtornos principalmente pelas áreas externas.
Áreas internas são protegidas por portas automáticas, janelas teladas e ausência de frestas, garantindo ou reduzindo significativamente a entrada dos animais. No entanto, nem sempre esses cuidados são suficientes e áreas externas representam áreas críticas no momento de avaliação do controle desses animais.
O maior desafio com relação ao controle das pombas, é que apesar do controle já estar autorizado, não existem ainda produtos químicos registrados para o controle, e a utilização de armadilhas com iscas ou adesivas também não é permitida.
Nesse momento, para muitas equipes, a sensação de impotência é iminente. Começam a ser adotadas medidas que envolvem atos folclóricos, como fixação de estátuas de corujas, cobras de borracha, imagens de gaviões adesivadas em vidraças, ou em pontos estratégicos, na esperança de espantar os animais. Ou então, adota-se a fixação de espículas em todos os locais da estrutura externa dos prédios em que as pombas poderiam se alojar. O ponto fraco desses controles, é a facilidade de adaptação das aves, que desafiam seus inimigos fictícios ou apoiam-se cuidadosamente sobre espículas.
Quando tudo parecia perdido, algumas empresas tiveram a idéia de fazer uma captura consciente desses animais, ou seja, um manejo ecológico. A empresa utiliza método aceito pelos órgãos competentes, que consiste na captura para controle populacional dos animais. Os pombos, após capturados são transportados e adaptados em regiões rurais distantes, para que não retornem aos locais de origem.
O método, apesar de demonstrar resultados de médio a longo prazo, tem demonstrado grande eficácia no controle de pombos, quando aliados com controle básicos de pragas como prevenção de acesso, abrigo e não disposição de alimentos.
Para quem se interessou pelo método de manejo, pode se informar mais a respeito no site
Para quem se interessou pelo método de manejo, pode se informar mais a respeito no site
NILSON ANTONIO DE OLIVEIRA
Recebi há mais ou menos 3 anos atrás, representante de uma Empresa que fazia o controle ecológico de pombos(captura através de gaiolas instaladas, transporte e soltura em áreas rurais)e me enviou várias licenças que possuia para este controle, mas na verdade estas licenças não tinham validade nenhuma, pois, o IBAMA havia cassado estas licenças e/ou eram licenças “fajutas”.
Pelo que tive pesquisando e conversando inclusive com o órgão ligados ao IBAMA aqui em Marília, o IBAMA não permite capturar, transportar e muito menos abater pombos, apesar desse tipo de “pragas” ser um grande problemas para as Indústrias Alimentícias e sabemos que dissemina uma série de doenças ao seres humanos.
Na verdade não acredito neste tipo de controle “ecológico” para pombos. Se alguém souber de alguma Empresa séria que faça esse controle e que possui todo respaldo do IBAMA, fv comentar e me enviar contato.
Luciano Ribeiro
Os pombos são considerados animais domésticos e não silvestres, portanto o IBAMA não tem mais nada haver com esta questão. A IN 141 do IBAMA (19/12/06) autoriza ações de controle destas aves, porém com produtos registrados, mas até o momento não existem produtos registrados para o controle. A captura, transporte e soltura pode ser realizada desde que não haja maus tratos aos animais (legislação própria), e para o transporte existe a necessidade de uma GTA (guia de transporte de animais) emitida por um médico veterinário.
Sérgio Mendonça
Necessito com urgência de uma visita técnica para orçamento – infestação de pombos.
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