Falar sobre perigos em alimentos é “chover no molhado” , principalmente para quem atua na área e sabe quais são os perigos químicos , físicos e biológicos. Mas estamos evitando estes perigos realmente em nosso processo ?
Posso afirmar que os perigos continuam aparecendo nos mais diversos tipos de alimentos provenientes de empresas grandes, pequenas e multinacionais no formato de processos judiciais.
Os perigos encontrados são dentes, cabelos, fungos, pele de rato, sem contar no não atendimento das especificações solicitadas pela empresa
pelo fornecedor. Uma empresa já perdeu toda sua produção de ovos de Páscoa , porque o boneco que iria como surpresa contaminou com odor e transmitiu ftalatos ao chocolate.
O interessante é que a equipe de gestão da qualidade saiba exatamente identificar a procedência do perigo , o local exato do processo de onde provêm e mostrar todos os testes analíticos realizados para evitar este problema. Apresentam controles em papéis , fichas técnicas no caso de fornecedores , softwares avançados mas o problema aconteceu e o processo foi gerado.
O que mais assusta aos consumidores e o principal argumento nestes processos judiciais são: fui enganado , me senti humilhado , após perceber o perigo, senti fortes dores abdominais , vômitos e diarreia. Neste caso a maioria das vezes são danos totalmente psicológicos pois tal perigo citado não causa nada disto.
Como evitar estes processos? Realize uma análise de riscos eficaz e a dica principal : não subestime os perigos mais simples e que parecem estar controlados, pois são eles que passam despercebidos e geram os processos judiciais, e com isto ,a exposição negativa da marca , custos onerosos e desgaste interno.
cicero ferreira nava
bom dia! eu queria saber quais são as composições das embalagens inteligentes ?