Existem muitas regras populares sobre segurança de alimentos, algumas têm base científica de fato e outras são puramente fundamentadas em conveniência. Que atire a primeira pedra quem nunca foi a uma festinha infantil, levou um pratinho de bolo todo recheado para casa, deixou-o na geladeira e antes de comê-lo deu “aquela cheirada” para saber se ainda estava bom. Aqui no blog já falamos sobre a regra dos 5 segundos (leia aqui) e hoje abordaremos outro tema polêmico, o teste do odor, ou aquela “cheiradinha para checar se ainda presta”.
Muitas vezes, quando um alimento “estraga”, ele cheira mal e isso leva muitos de nós a acreditar que “sem cheiro = OK para comer”. Mas nem sempre é esse o caso. Os microrganismos (bactérias, leveduras e bolores) que estragam os alimentos, tornando-os mal cheirosos, viscosos ou mofados, podem não causar uma toxinfecção alimentar.
No entanto, existem bactérias como Salmonella, Campylobacter, E.coli e Listeria, que deixam as pessoas doentes, mas nem sempre causam mudanças óbvias quando estão presentes nos alimentos. Às vezes, simplesmente podem estar presentes no alimento em número baixo, mas suficiente para resultar em doença. Dito isto, este não é um convite para consumir alimentos obviamente estragados. A deterioração é um bom indicador de que os alimentos foram deixados por muito tempo e os microrganismos “ruins”, incluindo patógenos, também podem ter crescido.
Portanto, teste reprovado!
Nubia keller
Atenção redobrada com produtos de origem animal e embutidos, os consumidores tem.o hábito de lavar o queijo, carnes em geral que está apresentando aquela viscosidade. O presunto é um embutido que muitos não prestam atenção quanto à coloração e a presença dessa viscosidade que já é um indicador de deterioração.
Super utilidade pública.
Parabéns!
Jacqueline Navarro
Obrigada.
jefferson
Bom dia
li sua matéria e gostei muito.
Gostaria de tirar umas dúvidas.
Produtos em empresas alimenticias por falta de higienização na fabrica pode causar odor no produto ou até mesmo na entrega do prodtudo