Nestes “longos” anos de vivência em SGI, presenciei algumas situações de falha nos requisitos de análise crítica do sistema de gestão. Estas situações ocorreram tanto quando tratamos exclusivamente de segurança de alimentos (SGSA), como quando falamos do sistema de gestão integrada (SGI).
A reunião de análise crítica tem por objetivo fazer uma análise sistêmica dos principais resultados e pontos chaves do sistema de gestão, visando à tomada de ações, intervenções da alta administração, melhoria contínua, necessidade de direcionamento de recursos, etc.
Na maioria das vezes, estes assuntos são abordados, mas não são registrados de forma adequada, ou por não ter nenhuma saída / ação específica ou por não estar claramente mapeado para realização da análise.
Pensando em minimizar as possibilidades de falha, costumo usar uma ATA de reunião “dinâmica”, que serve como registro e o plano de ação já fica na própria ATA, facilitando o gerenciamento das ações e prazos.
Ficou interessado? Baixe aqui o modelo de formulário. Já está dividido por processos, o que é uma das evoluções da ISO 9001:2015 e da ISO 14001:2015.
Mas lembre-se: neste modelo consta somente o mínimo necessário para o atendimento das entradas e saídas obrigatórias. Tenho certeza de que o seu SGI ou SGSA tem muito mais informações ricas que podem rechear esta ATA.
Aline
Oi, boa tarde!!
Tenho uma dúvida:se uma indústria de alimentos busca certificação em FSSC 22000 OU BRC, qual seria a melhor escolha?
Fernanda Spinassi
Olá Aline, boa tarde!
A melhor escolha depende do objetivo da organização, expectativa dos clientes, necessidade (ou não) de certificação em caso de exportação de produtos.
Outros colunistas já falaram aqui sobre as diferenças e modelos de certificação. Talvez lhe interesse a leitura:
http://foodsafetybrazil.org/certificacao-appcc-x-fssc22000-quais-sao-as-diferencas/
http://foodsafetybrazil.org/ifs-global-markets-o-caminho-para-certificacao/#more-86733
Entre outros.
Aproveite!
Mayra
Olá. Temos uma dúvida na empresa em que trabalho quanto a utilização da ata de análise crítica, pois a auditora da ISO 22000 disse que apenas a Alta Direção está apta a utilizar este documento enquanto o Comitê de Segurança de Alimentos deve usar uma ata comum. Essa informação procede? Pois somos certificados desde 2013 e sempre foi utilizado o documentos nas reuniões periódicas da ESA.
Fernanda Spinassi
Olá Mayra, boa noite!
Ambas as etapas (reuniões do comitê de segurança de alimentos e reuniões de análise crítica pela alta direção) devem manter registros da execução. A ata serve para demonstrar os assuntos abordados (entradas) e também as decisões tomadas (saídas), responsáveis e respectivos prazos.
Contudo, os assuntos abordados nem sempre são os mesmos. o que deve ser garantido é que os assuntos mínimos de cada alçada sejam tratados e mantidos registros conforme estabelecido pelos requisitos da norma.
Somente é necessário que tenham atenção pois alguns assuntos (como disponibilidade de recursos, resultados, etc.) apesar de serem tratados na ESA também devem ser discutidos nas reuniões de análise crítica da alta direção.
Porém lembre-se que a forma de registrar é uma opção da empresa. Desde que todos os assuntos tenham sido tratados nas alçadas de competência, a forma não é de decisão do auditor.
Fernanda Spinassi
Olá Mayra, boa noite!
Ambas as etapas (reuniões do comitê de segurança de alimentos e reuniões de análise crítica pela alta direção) devem manter registros da execução. A ata serve para demonstrar os assuntos abordados (entradas) e também as decisões tomadas (saídas), responsáveis e respectivos prazos.
Contudo, os assuntos abordados nem sempre são os mesmos. o que deve ser garantido é que os assuntos mínimos de cada alçada sejam tratados e mantidos registros conforme estabelecido pelos requisitos da norma.
Somente é necessário que tenham atenção pois alguns assuntos (como disponibilidade de recursos, resultados, etc.) apesar de serem tratados na ESA também devem ser discutidos nas reuniões de análise crítica da alta direção.
Porém lembre-se que a forma de registrar é uma opção da empresa. Desde que todos os assuntos tenham sido tratados nas alçadas de competência, a forma não é de decisão do auditor.
Boa sorte!
Luciana Damasceno Barros
Preciso saber se uma empresa que possui SGI só pode ter uma única política integrada?
Fernanda Spinassi Facca
Olá Luciana, boa tarde!
Não é obrigatório. A política pode ser segmentada por sistema.
Acredito ser uma boa prática unificar uma vez que muitos dos requisitos acabam sendo comuns e em geral os programas implantados pelas empresas acabam se relacionando. Contudo, não há nenhuma restrição definida em nenhuma norma.
O grande benefício é que passamos a olhar o sistema de forma unificada.
Luzimar almeida
Oi Fernanda.!
Quais os primeiros passos para implantar o SGSA em uma indústria produtora de cal virgem,