Pois bem, eu estava em uma empresa que processava misturas secas diversas, fazendo a clássica constatação do bom funcionamento do PCC detector de metais – ou seja, pergunta que sempre cai na prova. Eu sabia que as formulações tinham teores de umidade, gordura e minerais variados, e quase certo seria que várias programações de sensibilidade eram utilizadas. Perguntei então: “vocês tem alguma instrução de trabalho, ou documento que oriente os operadores quanto a qual programação usar por categoria de produto?”. A resposta foi “Não, mas são poucas as programações e somente o encarregado tem acesso e faz a mudança na troca de produto”. Bom, tive que ficar quieta e somente sugerir como melhoria a criação de algo bem didático para os usuários, já que entrevistei o encarregado e ele sabia de cor e salteado a programação. Eis que iniciada a produção (até então estava tudo parado), passa-se o corpo de prova junto com o produto e NADA do detector de metais dar o ar da sua graça. Pedi para olhar a programação e… adivinhem? Não batia com a do produto que estava passando. De repente descobriram que mais alguém além do encarregado tinha mexido na programação… Deu vontade de falar “viu, não disse que isso não ia dar certo?”, mas o silêncio estava de bom tamanho.
Moral da história: Se na sua empresa um detector de metais deve operar a diferentes sensibilidades, assegure-se que na troca de produtos seja feita a devida programação.