O plano de Defesa dos Alimentos ou Food Defense, em inglês, é um termo que vem ganhando cada vez mais atenção entre os profissionais de segurança de alimentos e, mais uma vez, o Blog Food Safety Brazil traz uma ótima leitura desse tema para todos nós: a tradução do guia do FDA para Estratégias de mitigação para proteger os alimentos contra adulteração intencional. Veja o original em inglês aqui.
Vale lembrar o conceito do termo Food Defense, que quer dizer proteger o alimento de adulterações intencionais. Adulterações que podem ser ocasionadas por alguns motivos, como: colaboradores insatisfeitos, terrorismo, sabotagem, etc. Uma das grandes dificuldades nesse tema é exatamente prever como o agressor pensa, e quais os meios de ele atingir seu objetivo. Esse guia elucida muitas questões sobre o tema e tem como objetivo oferecer auxílio para o desenvolvimento e implementação de um plano de defesa dos alimentos contra a adulteração intencional.
O primeiro capítulo do guia traz os conceitos do que é um plano de Defesa de Alimentos, e quais tópicos devem fazer parte desse plano:
- Avaliação da vulnerabilidade;
- Estratégias para atenuação para cada etapa crítica;
- Monitoramento;
- Procedimentos de ações corretivas;
- Procedimento de verificação.
Além disso, ajuda a responder questões como quem deve participar da elaboração desse plano e de seu desenvolvimento e supervisão.
Os requisitos gerais para a avaliação de vulnerabilidade, que fornece um mecanismo para identificar, priorizar e concentrar recursos na prevenção para minimizar as vulnerabilidades ficam no capítulo 2, esclarecendo pontos importantes como o planejamento para a análise, métodos apropriados, identificação de etapas críticas, incluindo uma abordagem mais simples e com menos recursos através do método KAT ( Key Activities Type – Principais Tipos de Atividades), que identifica vulnerabilidades significativas em etapas críticas do processo. Os três elementos fundamentais na análise de vulnerabilidade também são tratados aqui, de forma clara e orientativa.
- potencial impacto na saúde pública
- acesso físico ao produto
- capacidade do agressor contaminar
No terceiro capítulo podemos ver algumas estratégias de mitigação para as etapas críticas de processo, entre elas: minimizar acessibilidade do agressor e redução da capacidade do agressor, seja por medidas operacionais ou através do uso de tecnologia.
O gerenciamento de componentes de estratégias de mitigação fica no quarto capítulo, dando uma visão de como e o que monitorar e verificar no plano de Defesa dos Alimentos.
Ou seja, esse guia é um documento extremamente importante e completo nesse tema, indispensável para quem quer aprender mais e repleto de informações e direcionamentos para um plano robusto de Defesa dos Alimentos.
Um grande abraço e boa leitura!
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Clique aqui para participar da consulta pública sobre ele, que vai até 14/08/2020.
Arthur Barbieri é Supervisor de Garantia da Qualidade, bacharel em engenharia e segurança do trabalho.
Veja outras traduções realizadas:
Food Safety Brazil publica tradução do Guia de Cultura de Segurança de Alimentos do GFSI
Preparação para enfrentar Pandemia de Coronavírus na Indústria de Alimentos (tradução)
Tradução: Guia para validação de medidas de controle de segurança de alimentos
Giovana
Olá pessoal, o arquivo não existe. Poderiam fazer o upload de novo? obrigada.
Marcos Oliveira
O arquivo não está acessível, como devemos proceder?