Avanços e desafios – micotoxinas na América Latina

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O LACC 3  teve uma seção exclusiva dedicada à Micotoxinas, a palestrante Sofia Noemi Chulze, da Universidad Nacional de Río Cuarto Argentina, abriu a seção com a palestra Avanços e desafios das micotoxinas na América Latina. Veja os principais tópicos abordados.

               Os cereais são os principais componentes da dieta humana e animal em diversos países da América Latina, onde os maiores produtores são Brasil e Argentina.

               As micotoxinas representam 21% das contaminações em cereais. Sendo as principais: Zearalenona (38%), Aflatoxina (20%), Fumosina (17%), Desoxinivalenol (16%) e Ocratoxina (10%).

               Além de ser prejudicial a saúde de homens e animais, a contaminação por micotoxinas pode causar grandes perdas econômicas em todos os níveis de produção de ração e de alimentos, incluindo produção agrícola e animal, colheita, distribuição e processamento.

               Os principais fatores que favorecem o surgimento dos fungos e consequentemente das micotoxinas são:

  • Rotação e variedades de cultivos;
  • Tratamentos químicos inadequados, dependendo do tipo de aplicação e tempo, não garante a eliminação do fungo;
  • Fatores climáticos, épocas de chuva aumentam a umidade e favorecem a produção de micotoxinas.

Desafios:

  • Cultivar plantios tolerantes;
  • Trabalhar com modelos de condições climáticas;
  • Maior controle na aplicação de químicos;
  • Utilização do biocontrole (proposta inovadora) para atuar como controle integrado junto com o controle químico;
  • Monitorar a população de fungos (toxicologia);
  • Utilização de milho transgênico, uma vez que este acumula menos toxinas.

E como desafios futuros, a palestrante destacou os seguintes pontos:

  • Desenvolvimento de novas tecnologias para detectar e controlar fungos e micotoxinas, que surgem em diferentes etapas do processo;
  • Coleta de mais dados para mapeamento dos riscos;
  • Harmonização das legislações especificas.

 

Fonte: LAAC 3   

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