Simpósio sobre Qualidade de Leite em Jaboticabal | Parte 2

2 min leitura

Dando continuidade a nossa série do Terceiro Simpósio sobre Qualidade de Leite ocorrido no último mês de setembro em Jaboticabal (SP), vamos falar um pouco sobre o tema Qualidade que foi abordado em três apresentações.

Uma das apresentações abordou a questão vista pelos olhos dos produtores.

O produtor depende da quantidade produzida para que o negócio seja rentável, mas a produção deve levar em consideração aspectos importantes que impactam na remuneração, são eles: Composição do leite, sanidade e conforto do animal, e a gestão da tecnologia como ferramenta de melhoria no processo.

Como em quase todos os sistemas, as unidades produtoras convivem com problemas que são específicos ao setor, como: Enfermidades no rebanho, presença de bactérias, resíduos de medicamentos (antiparasitários e antimicrobianos), controle de temperatura e dieta inadequada.

Há também os problemas que são comuns a todos: Infraestrutura inadequada, problemas com procedimentos de limpeza e o principal, o capital humano por falha de treinamento e capacitação.

O produtor deve também estar atento ao que o consumidor deseja quando compra um alimento. Segundo o Brasil Food Trends 2020, quando o assunto é alimento, o brasileiro considera a sensorialidade e prazer, conveniência e praticidade, e qualidade e confiabilidade empatadas em primeiro lugar com 23% cada, e coloca a sustentabilidade e ética com 21%. Este último número, para um segmento marcado por vários casos de fraudes nos últimos anos é algo muito importante.

A criação de indicadores que considerem os principais pontos a serem monitorados é fundamental e a aplicação das ferramentas para análise de causa e solução de problemas também, assim como o acesso a ferramentas de atualização, principalmente no que diz respeito ao controle de contaminação do leite com foco na mastite e suas causas (ambiente e infecciosa).

Na prática, foram apresentados números sobre ações técnicas e gerenciais tomadas com o objetivo de garantir a qualidade e a segurança do leite que consumimos. Dentre as principais apresentadas cito:

  • Técnicas: Novos procedimentos de ordenha, o descarte de vacas crônicas e melhoria do ambiente;
  • Gerenciais: Mapeamento e padronização dos processos críticos, implantação do Programa 5S, monitoramento dos trabalhos e a realização de reuniões com frequência semanal e mensal.

No próximo post vamos abordar o enfoque científico no controle de contaminação do leite.

Para mais informações, acesse:

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