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O quebra-cabeças

1:16 pm, 3 de maio de 2012 em Fator RH

Sim. Dá um trabalhão. Montar (e participar!) de uma equipe de trabalho que objetiva implementar um Sistema de Gestão não é nada fácil. Esta tarefa pode caber à Alta Direção mas, antes mesmo, os nomes já foram escolhidos entre aqueles que desempenham função de destaque na Organização. Com um ou outro ajuste, o time já estava sendo preparado há tempos. Exemplo do famoso: “É o que temos para jantar!”. Um espelho de quem sempre fomos, agora refletindo para o mundo nossa imagem.

Uma grande habilidade do líder desta turma é saber escolher (ajustar) os participantes para que a equipe possua mesclas de juventude e experiência, ímpeto e planejamento, técnicos e generalistas, e por aí vamos…

Em particular, uma Equipe de Segurança de Alimentos, a ESA, que conduz boa parte dos trabalhos de implementação do Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos, está definida na Norma ISO 22000 como “multidisciplinar”. Seria bom que isto fosse bem além do que simplesmente contar com colaboradores de diferentes áreas. De fato, a melhor receita está em equilibrar a multidisciplinaridade fiel ao termo com os aspectos psicológicos de cada um dos eleitos.

Uma boa ESA, bastante multidisciplinar, pode ser composta por: um membro da Diretoria (demonstra o comprometimento da Organização), uma Alta Gerência (sua presença mantém acelerado o ritmo dos trabalhos), gestores e pessoal da qualidade (normalmente técnicos e principais interessados), supervisores e pessoal de produção (conhecem o processo e suas armadilhas), entre outros que podem oferecer valiosas informações ou palpites preciosos, como colaboradores dos setores de Compras, Manutenção, Almoxarifado, Expedição ou Transporte, SAC, Limpeza e Higienização, RH, Administrativo e Marketing.

Os perfis psicológicos devem, somados, dar força ao conjunto. Este é o “pulo do gato” que prometemos no encontro anterior. Em qualquer grupo que funciona bem (de amigos, inclusive) sempre vamos ter:

O Brigador: Expõe e defende de modo feroz as necessidades do grupo. Bate-boca, fala alto, incomoda. Se não possuir cargo de liderança, deve ser fortemente apoiado por sua chefia;

O Articulador: Negocia concessões e obrigatoriedades entre a ESA e outros grupos. Inteligente e bom orador, costura a teia de relacionamentos da Equipe com os demais colaboradores. Atua normalmente na base da troca. As pessoas confiam nele. É um líder natural;

O Pacificador: Deve acalmar os ânimos de toda a Organização, transmitir tranqüilidade, ser bom ouvinte e acolhedor. É um “cuca-fresca”. È visto como a “Ouvidoria” da ESA;

O Executor: Trabalha pela implementação sem cessar. Implementa melhorias, ajusta documentos, pesquisa na internet, convoca reuniões, divulga atualizações etc. É o “faz-tudo” do grupo. Normalmente é alguém da área de Qualidade;

O Propagandista: Divulga a imagem da ESA e do Sistema para toda a Organização, sempre de forma positiva. É o “Relações Públicas” do grupo;

 O Organizado: Mantém tudo funcionando corretamente dentro da Equipe. É o “secretário” do time;

 O Decisor: Encerra as discussões do grupo. Com base nas informações que chegam, decide pela ação mais adequada. É interessante que possua poder de decidir sobre investimentos e foi a figura principal de nossa última coluna.

 Até a próxima!

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  • Cristian Roque
  • Crístian Roque


Engenheiro de Alimentos, formado pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, liderou equipes de projetos dentro da Indústria, nas áreas de Qualidade, Comercial, Marketing, Compras, Planejamento e Controle de Produção, Pesquisa & Desenvolvimento, e Processos. É Consultor e Auditor de Sistemas de Gestão da Segurança do Alimento. Positive Psychology Coach, estudioso do comportamento empresarial frente à implementação de Sistemas de Gestão, reuniu arsenal de ferramentas e metodologias próprias para o trabalho motivacional de Equipes de Alta Performance, através da valorização do indivíduo. Palestrante e Trainer, atuou em empresas multinacionais líderes mundiais de seus segmentos, como IFF, Linde, Bunge Alimentos, Unilever, e Coca-Cola. É idealizador e apresentador do Podcast Food Safety Culture.

Comments

    • Ana Claudia Frota
    • Ana Claudia Frota

      11 de maio de 2012 at 8:52 am
    • Responder

    Cristian,

    Perfeito! Pena que muitas vezes o que vemos é uma EUquipe…ai fica dificil estruturar e principalmente manter e melhorar um sólido SGSA. É o famoso caso de Barato sair caro!


    • Avatar
    • Cristina Leonhardt

      26 de junho de 2012 at 4:07 pm
    • Responder

    Interessante, mas tem pelo menos uma referência questionando mesmo se o resultado do todo é melhor do que o trabalho isolado: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S096399691100411X



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