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Gestão à vista do Controle Integrado de Pragas

6:00 am, 13 de abril de 2017 em Boas práticas de fabricação

Neste post, vamos falar um pouco sobre como os colaboradores das indústrias de alimentos podem acompanhar mais de perto os trabalhos do controle integrado de pragas. Conhecer e controlar os inimigos externos e indesejados nas matérias-primas e produtos finais é tarefa indispensável nas indústrias de alimentos e todos devem estar engajados.

A proliferação de pragas tem relação direta com as condições dos ambientes produtivos, que se não estiverem devidamente protegidos (sem frestas, com as janelas teladas, vedação em portas, sem água, lixo ou alimentos disponíveis) tornam-se propícios ao acesso de pragas. Existem dispositivos preventivos auxiliares no controle integrado de pragas. Como exemplos, temos o uso de armadilhas rasteiras (controle de roedores), as quais são dispostas de modo a formar um anel de proteção ao redor de toda a indústria, e também a instalação de armadilhas luminosas, que auxiliam na captura de insetos alados. Em casos de infestações, contamos com tratamentos curativos para eliminação.

Dados importantíssimos são extraídos dos controles de pragas, mas muitas vezes estas informações ficam somente nas mãos da equipe de qualidade, para tomadas de ações, sendo repassadas para algum indicador e alinhadas apenas com o corpo gerencial da empresa. Mas se uma das vantagens de se ter certificação em segurança de alimentos é a comunicação mais organizada e objetiva entre colaboradores, por que, então, não disponibilizar a eles estas informações de forma visual?

Apesar de tantos controles, treinamentos, disseminação da cultura de segurança de alimentos, o sistema ainda pode falhar e neste caso, produto, consumidor e marca são lesados. E é aí que a gestão à vista pode ser aplicada de forma bem simples e clara, mas com alto impacto.  Disponibilizar um quadro de relatos de contaminação do produto, por falhas do controle integrado de pragas, oriundos de reclamações de clientes, é uma excelente forma de alerta para todos os colaboradores. Eles, de certa forma, se incomodam e entram em ação e também se sentem mais confiantes vendo que a gestão do sistema está acontecendo. Veja aqui um exemplo de como pode ser o leiaute deste quadro.Slide1

Há situações em que os colaboradores se deparam com algum inseto, pássaro ou até mesmo roedor, em locais onde não deveriam estar, e não sabem o que fazer com esta informação. Para auxiliar estes colaboradores e deixar o controle integrado de pragas mais robusto, uma ferramenta de registro destas ocorrências, em formulários físicos ou sistemas eletrônicos, pode ser implementada. Se você receber a amostra do que foi encontrado, melhor ainda para sua investigação. Estes dados também podem ser tabulados, avaliados criticamente e apresentados no quadro de gestão à vista.

Estes são exemplos de práticas simples, mas bem eficientes, que fortalecem a cultura de segurança de alimentos nas indústrias, tornam o controle integrado de pragas mais consistente e o sistema de qualidade assegurada mais eficaz.

No Blog Food Safety Brazil estão disponíveis outros posts relacionados ao controle integrado de pragas, nos quais você pode obter informações complementares.

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  • Anellize Lima
  • Anellize Lima


Anellize é engenheira de alimentos (2008) com especialização em Vigilância Sanitária pela Uninter. Em 2016 atuou como empreendedora do segmento de de alimentos saudáveis e restritos para alérgicos. Atuou, também, em indústrias dos segmentos de lácteos frescos e processamento de soja. Com 9 anos de atuação na área de alimentos participou da implantação das normas FSSC 22000, ISO TS 22000 e GMP+ B2 (produção de ingredientes para rações animais). Auditora interna na norma GMP+B2, conhecimento em APPCC, FSSC 2200, habilitação da equipe de APPCC, validação de metodologias, metrologia, técnicas de boas práticas de desinfeção e limpeza de sistemas de água.

Comments

    • Avatar
    • Mariana de Paula Silva

      15 de abril de 2017 at 7:06 pm
    • Responder

    Olá Boa noite!
    O “seu” artigo não é de sua autoria. Solicito que dê os créditos de autoria.


      • Juliane Dias
      • Juliane Dias

        16 de abril de 2017 at 6:29 pm
      • Responder

      Mariana,
      Entramos em contato via e-mail para ter todo o esclarecimento sobre a sua solicitação.
      Juliane Dias


    • Avatar
    • Herily

      6 de julho de 2017 at 9:19 am
    • Responder

    Bom dia!
    Surgiu um questionamento na empresa em que eu trabalho. Visto que normalmente o serviço de controle de pragas e terceirizado por empresa especializada, quais seriam os requisitos necessários para nós mesmos realizarmos o controle de pragas?


      • Avatar
      • Anellize Lima

        10 de julho de 2017 at 6:09 pm
      • Responder

      Olá boa tarde, primeiramente agradecemos o seu contato. Existe uma legislação da Anvisa específica para empresas prestadoras de serviços de controle de vetores e pragas urbanas, a RDC 52 de 22 de outubro de 2009, a qual dispõe todas as diretrizes de funcionamento destas empresas. Sobre a realização dos serviços internamente ou por empresas terceirizadas vou buscar mais informações para mais esclarecimentos.


      • Avatar
      • Anellize Lima

        28 de julho de 2017 at 10:22 am
      • Responder

      Herily, bom dia, tudo bem? Entrei em contato com a Anvisa sobre sua dúvida e a resposta obtida foi a que o controle de pragas em indústrias de alimentos devem estar de acordo com a RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002 sendo que não esta mencionado sim ou não para execução de serviços de controle pela própria empresa, salvo aplicações de químicos. No caso de aplicação de químicos este deve ser feito por empresa especializada contratada, contendo as informações estabelecidas em legislação sanitária específica que é a RDC 52 de 22 de outubro de 2002. Em breve teremos post sobre este tema.


      • Avatar
      • Paulo Geraldo

        6 de julho de 2018 at 12:47 am
      • Responder

      Boa noite!

      Informe seu contato para conversarmos.



Reply Anellize Lima

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