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Farejando Falcatruas em Auditorias…

6:00 am, 26 de abril de 2016 em Dedo Podre

Abrindo uma série sobre ética e segurança dos alimentos, “cutucamos” com esse tema bem sensível: falsificações em auditorias.

Um auditor astuto detecta uma falsificação facilmente, principalmente em registros. Se tornam até divertidas as razões apresentadas pelo “auditado-falsificador”. Vejamos  alguns exemplos:

  1. A mesma pessoa: O registro é completado pela mesma pessoa em todos os dias do ano. Isto indica que ela nunca tira férias, e nem adoece ou tem compromissos particulares vindo a faltar ao trabalho; 
  2. Os registros são concluídos antes do tempo: uma das desculpas que eu ouvi para este cenário é de que o responsável pelas anotações irá tirar férias, e então antecipou o preenchimento de formulários por não ter outro colaborador que o faça; 
  3. Entradas de registros não correspondentes: os registros documentados não coincidem com as indicações sobre o equipamento. Por exemplo, um termômetro lê 0,1ºC mas todos os registros indicam um arredondamento para o número inteiro mais próximo; 
  4. A mesma caneta e escrita a mão: a mesma caneta é usada com a mesma caligrafia nos registros preenchidos por colaboradora do controle de qualidade, pois a “escrita a mão” dela é a única legível, sem garranchos. Registros estão em papel limpo não sendo preenchidos dentro de áreas de produção; 
  5. Registros concluídos em novas formas: a data de emissão do formulário é após a data do preenchimento do registro, indicando que foram preenchidos após a ocorrência da atividade. 

Então, vai experimentá-los? Não! É muito mais fácil e eficaz gastar seu tempo para preencher o registro no momento em que fez o teste ou monitorização. Também tenha em mente que pode haver penalidades enormes para as empresas de alimentos onde são encontradas as falsificações de registros, por ser uma atitude desonesta.

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  • Cíntia Malagutti
  • Cíntia Malagutti


Consultora, instrutora e auditora líder nas normas de Gestão de Segurança de Alimentos e em protocolos de 2ª parte em diversos programas na cadeia de alimentos, incluindo varejos. Credenciada no PAS (Programa Alimentos Seguros) do Sistema “S” nos segmentos indústria, campo, mesa, distribuição e transporte de alimentos. Docente durante 10 anos no Curso Técnico em Alimentos do SENAI. Proprietária da QSA Consultoria em Alimentos Ltda. Auditora e instrutora-tutora na SGS durante 11 anos e atualmente na DNV GL como coordenadora de treinamentos em alimentos.

Comments

    • Everton Santos
    • Everton Santos

      26 de abril de 2016 at 7:51 am
    • Responder

    Faz todo sentido, interessante !


    • Avatar
    • Luiz Fernando de Oliveira

      26 de abril de 2016 at 6:32 pm
    • Responder

    Excelente alerta ! Tema pouco ou nunca discutido / considerado.
    Como desenvolvedores de Sistemas Integrados para a Gestão da Qualidade, já “acabamos” com diversas falcatruas que são automaticamente identificadas e bloqueadas pelo sistema evitando os custos e riscos dos sistemas manuais ou das perigosas planilhas isoladas…


    • Avatar
    • Hamilton Batista da Silva

      26 de abril de 2016 at 10:49 pm
    • Responder

    Infelizmente esta “rotina” é muito usada nas organizações, no entanto acredito que a causa para isso acontecer esta na falha do sistema em capacitar os colaboradores da forma inadequada, onde o PDCA não é seguido ao pé da letra. Muitas vezes treina os novos colaboradores porém não se verifica no dia a dia e isso acaba virando bola de neve nas auditorias.


    • Camila
    • Camila

      26 de abril de 2016 at 11:17 pm
    • Responder

    Realmente são situações que não trazem nenhum benefício à empresa. É só para tentar enganar o auditor. O caso 1 eu já encontrei em auditoria, bem descarado. Gostei muito deste post, Cintia!


      • Avatar
      • Cíntia Malagutti

        28 de abril de 2016 at 8:43 pm
      • Responder

      Obrigada Prezados pela interação e corroboração. Aguardem próximos capítulos! Abraços.


    • Avatar
    • Karina Pastore

      29 de abril de 2016 at 9:42 am
    • Responder

    Eu já deparei com todas essas situações em auditorias, mas a que mais me marcou foi quando cheguei em uma escola, antes do horário esperado, pra fazer auditoria de qualidade e encontrei as amostras das preparações das últimas 72h quentinhas em cima do freezer. A merendeira não colhia amostras, então resolveu preparar todo cardápio só pra auditoria.
    Se as amostras já estivessem congeladas, dificilmente daria pra saber da falcatrua.


    • Avatar
    • Danuza Nunes

      30 de abril de 2016 at 12:20 am
    • Responder

    Muito interessante. E o mais surpreendente é ler o seu artigo após ter te conhecido pessoalmente. Sou funcionária de P&D da ourolac e tenho muito interesse na área da qualidade e pretendo ler mais artigos e publicações suas. Parabéns.


    • Avatar
    • Luanna Müller

      20 de outubro de 2017 at 5:24 pm
    • Responder

    Cíntia, Adorei a matéria!

    Uma NC nessas situações citadas acima é uma gestão com GRANDES FALHAS sistemática.

    E vale ressaltar que essas atitudes são ilusórias pelos profissionais que adotam.

    Ser honesto deve ser um hábito.

    Abraço,
    Luanna Müller


    • Avatar
    • Isabela Sobrinho

      11 de junho de 2019 at 4:36 pm
    • Responder

    Cíntia, muito interessante sua matéria.
    Realmente acontecem muitas fraudes nesses sistemas de monitoramento. Já aconteceu comigo de estar recolhendo as planilhas de higienização do mês, e eu percebi que o responsável pelo preenchimento tinha marcado todos os dias do mês na planilha, como se tivesse feito a higienização em todos os dias, inclusive nos feriados e finais de semana quando o estabelecimento não estava aberto.
    Fique chateada com a falta de comprometimento da pessoa.



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