Detectores de metais – funcionamento e limitações de uso

4 min leitura

A tecnologia de detector de metais tem sido aperfeiçoada há muitos anos, sendo o primeiro detector construído em 1948, no Reino Unido. Esta tecnologia cresceu e evoluiu de tubo transistor para tecnologia DSP (Digital Signal Processor) de alta precisão, que é a utilizada atualmente. Os detectores de metal detectam contaminantes metálicos em todos os produtos alimentícios, independentemente do tipo de produto e trabalham com um sistema de bobina equilibrado que transmite uma frequência, enquanto os receptores analisam os sinais gerados pelos produtos. Um detector de metal geralmente funciona com dois modos, “úmido” e “seco”. Um produto “úmido” é considerado um produto condutivo, tais como a carne crua, leite líquido, queijo, massas frescas, e peixes. Todos estes produtos são condutivos e têm o que chamamos de efeito do produto. Isto significa que, quando este produto passa através de um detector de metais, a unidade terá de “aprender” o efeito do produto e eliminá-lo. Se uns destes produtos estão contaminados, o detector de metal irá comparar o sinal “aprendido” o produto e o sinal de produto contaminado irão gerar uma detecção.

Os produtos “úmidos” tendem a ter menor detecção de contaminantes, dependendo de quanto seja o efeito do produto que o detector precise aprender. Em média, um produto seco, tal como um pedaço de pão, irá detectar 1,5 milímetros de material ferroso; 2.0-2.5mm de não ferroso e 3.0-3.5mm de aço inoxidável.  Por outro lado, uma caixa de 25 kg de carne fresca é um produto que tem grande efeito e provavelmente irá detectar 5.0-6.0 mm Ferroso, 6.0-7.0 mm Não Ferroso, e 7,0 milímetros Aço Inoxidável. Isto porque o detector precisa ultrapassar o efeito do produto.

Outro erro muito crítico que é repetido continuamente na indústria, é a compra de um detector de metais para vários tipos de produtos úmidos, passados ao mesmo tempo e na mesma linha, onde só se pode calibrar um tipo de produto por produção. Isso é considerado crítico porque um detector de metal tem de “aprender” sobre o produto para maximizar a detecção de contaminantes. Infelizmente, em linhas de produção que passam vários produtos ao mesmo tempo, o detector de metal não consegue aprender sobre todos os produtos e é necessário reduzir a potência do detector para permitir a passagem de vários produtos e consequentemente, perde-se sensibilidade. Neste exemplo, um detector de metais pode detectar apenas 10 milímetros de aço inoxidável.  Se o cliente passasse um tipo de produto de cada vez, ele poderia conseguir uma melhor sensibilidade, mais próxima de 7 mm para aço Inoxidável. Minha recomendação para produtos úmidos é passar apenas a produção de um tipo de produto por detector para maximizar a detecção de contaminantes. Produtos secos, por outro lado, são os melhores amigos dos detectores de metais.

A maioria dos produtos secos não tem nenhum efeito sobre produto, uma vez que não tem propriedades condutoras. Isso significa quando um produto seco passa por um detector causará pouca ou nenhuma perturbação no campo do detector de metais. Neste caso, o detector de metal irá “aprender” a vibração do sistema, permitindo a maximização da detecção. Uma vez que o produto e o detector de metais não estão competindo com os sinais, que podem reduzir a detecção de amostras para ensaio com contaminantes muito pequenos. A melhor detecção de contaminantes de produtos “secos” depende principalmente do tamanho da abertura do detector de metais. A regra é quanto maior o detector de metal, mais difícil será a detecção do contaminante. Por exemplo, uma barra de chocolate que passa por um detector de 150 mm x 150 milímetros de metal irá detectar 0,8 milímetros de contaminantes ferrosos, 0,8 milímetros de não Ferrosos, e 1,2 milímetros de aço inoxidável. Outro exemplo: 50 kg de açúcar passando por um detector de 700 milímetros x 300 milímetros tem limite de detecção de 1,5 milímetros para material ferroso, 2,0 milímetros Não Ferroso, e 2,0 milímetros de Aço Inoxidável. Os detectores de metal até 700 milímetros x 300 milímetros passando produtos “secos” terão capacidade de rodar 2,0 milímetros de Aço inoxidável, desde que o produto não seja composto por altos teores de sal de aditivos elevados de ferro. Se este for o caso, a unidade irá detectar 2,5 milímetros de Aço inoxidável.

Se uma linha de produção de um produto é executada em um detector de metal maior do que o indicado acima, a instalação terá de aumentar os seus padrões de detecção a 2,5 mm aço inoxidável. Infelizmente, não existe nenhuma outra tecnologia disponível no mercado para detectar 2,0 milímetros, em sistemas maiores do que 700 milímetros x 300 milímetros. Essas são as tecnologias disponíveis para a detecção de metais no mercado hoje. Com esta informação você pode criar seu padrão de detecção de metais em sua planta.

Atualmente a ANVISA (Agência Nacional Vigilância Sanitária) publicou em 28 de Março de 2014 a RDC Nº 14, que dispõe sobre matérias estranhas macroscópicas e microscópicas em alimentos e bebidas e seus limites de tolerância, segundo a resolução para os contaminantes metálicos a tolerância deve ser 2,0 milímetros em todos os produtos alimentícios. Infelizmente para os produtos “úmidos”, (a menos que seu produto seja pequeno e não tenha grande efeito de produto) a tolerância estipulada  poderá não ser atingida por nenhum dos sistemas de detecção de metais (raios-x ou Detectores de metal) do mercado. Por outro lado, produtos “secos” geralmente não terão problemas, desde que o detector de metal continue menor do que 700 milímetros x 300 milímetros. É importante notar que, mesmo com esse tamanho de cabeça, apenas algumas empresas de detector de metal serão capazes de detectar 2,0 milímetros de aço inoxidável  e eu recomendo que você peça para o fabricante do detector testar seu produto no tamanho e condição original, antes de adquirir o equipamento.

Pierre DiGirolamo

Fabricante de detector de metal

Fortress Technology

38 thoughts on

Detectores de metais – funcionamento e limitações de uso

  • Graziela Junqueira

    Píerre, obrigada pelo texto!

    Sempre bom ouvir todos os lados de uma história. E, sem dúvida, se os fabricantes de equipamentos certificam que não é possível atender uma legislação, sinto que estamos em apuros!

  • Marcos Amorim

    Muito bom e esclarecedor o texto. Trabalho em uma fábrica de embutidos cárneos e, por seu um alimento úmido, enfrentamos esse tipo de problema com tamanho de metal detectado pelo equipamento e atendimento a legislação.
    Realmente a melhor solução é uma boa conversa e testes com o fabricante antes de adquirir o equipamento.

  • Eduardo Bacaro

    Pierre, excelente texto e de certa forma bastante esclarecedor.
    Vale a pena ainda ressaltar a tecnologia de equipamentos de inspeção por Raio-X que recentemente está sendo bastante utilizada na industria de alimentos e dependendo da aplicação e tipo da embalagem consegue-se obter valores de detecção de metais ferrosos inferiores a 2.0mm além da possibilidade de checar o peso e detecção de outros contaminantes como pedra, vidro, plásticos, borracha de alta densidade.

    Abraço

    Eduardo Bacaro
    Médico Veterinário Sanitarista

    • Pierre DiGirolamo

      Eduardo,
      Obrigado pelo comentário. Realmente, a tecnologia de Raios-X pode ajudar a detectar outros contaminantes e melhorar a detecção de metais, mas não é recomendado usar somente Raio-X sem um detector de metal. O Raios-X tem dificuldades de detectar materiais que flutuam na água, como alguns tipo de alumínio, madeira e ossos de baixa densidade. Outro problema a considerar é a manutenção do Raios-X que deve ser feito por um técnico credenciado. Isto significa que se você tem um Raio-X como PCC, você terá que parar a sua linha até que um técnico esteja disponível . A manutenção de um detector de metal pode ser feito internamente por sua própria equipe. Além disso, quando os dois sistemas são utilizados, você reduzirá as chances de ter a linha parada por falta de PCC.

      Obrigado
      Pierre

  • Rodrigo Pereira Leite de Almeida

    Muito Bom!
    Tenho uma dúvida quanto as validações. Quando se utiliza um corpo de prova em embalagens grandes, como um saco de 25 kg de leite em pó, posicionar o corpo de prova sobre a embalagem tem o mesmo efeito que colocá-lo dentro do produto ? (EX: Utilizar o corpo de prova no interior do saco como um padrão).
    Imagino que um fragmento possa estar bem no centro da embalagem e cercada por uma grande massa de produto.
    Abraços e obrigado pelas informações.

    • Pierre DiGirolamo

      Bom dia Rodrigo,
      Obrigado pelo comentário. Sim, você deve colocar o corpo de prova dentro do saco assim que passa no centro da abertura. O centro da abertura é a área menos sensível do detector.
      Vale lembrar que o corpo de prova deve ser executado com o produto, uma vez que o produto pode alterar o sinal da amostra de teste.
      É comum posicionar os corpo de prova na parte dianteira e a parte traseira do produto, porque o efeito “bulk” do produto pode reduzir o sinal dos corpo de prova.

      Abraços
      Pierre DiGirolamo

  • gustavo henrique de paulo

    gostaria de saber se o raio x ja detecta cabelo em chocolate em barra ou pastoso

    • Pierre DiGirolamo

      Bom Dia,
      Infelizmente um sistema de raios-X não pode detectar um fio de cabelo, porque a densidade do cabelo é menos do que a água ou seja o cabelo flutua na água. Qualquer material menos denso do que a água não pode ser detectado por um raio-X.

      obrigado
      Pierre

  • lucimara bueno de andrade

    gostaria de saber tem alguma forma do detector ignorar o sal do produto salgado como faço pra calibrar com produto salgado com corpo de prova 4 milimetros produto pacote se 10kg obrigado

    • Pierre DiGirolamo

      Bom Dia,
      Essa é uma boa pergunta. Sal não tem efeito em um detector de metais, a menos que o produto apresente humidade. Dependendo dos níveis de humidade em uma fábrica, o sal pode absorver essa humidade e tornar-se condutora. Isto causará em um detector de metal a mudança de fase do produto e consequentemente gerar um efeito ao produto.
      Se for este o problema uma mudança de frequência pode ser feita para reduzir o efeito e permitir que o produto trabalhe com o detector de metais.
      Para o produto de tamanho de 10 kg, você não deve ter problema com o detector de metais e devem ser capazes de detectar 2,0 milímetros de aço inoxidável. Qual é o tipo de produto? Qual é o tamanho do detector de metais? Com esta informação posso lhe orientar no que deve ser feito para conseguir detectar.

      Obrigado
      Pierre

      • lucimara bueno de andrade

        Bom dia, nesse detector de metal passa meio peito e passa produto sem ser salgado também, o tamanho dele passam caixas de 15kg a 18kg de produto. Muito obrigado

        • lucimara bueno de andrade

          oi sao 2 pc de 10kg vc pode me ensinar como calibrar obrigado!

          • Pierre DiGirolamo

            Sim, eu posso ajudá-lo. Por favor, envie-me um e-mail com suas informações de contato e eu vou pedir para um técnico contatar você por telephone ou email

            Obrigado
            Pierre

          • lucimara bueno de andrade

            oi meu enderço e luci.sah@hotmail.com

  • Karina

    Bom dia!

    Por favor, no monitoramento é ideal passar os copos de prova quantas vezes?

    • Pierre DiGirolamo

      Bom dia Karina

      Há empresas que passam a mesma amostra de testes 03 vezes e empresas que passam 05 vezes. Não existe um procedimento certo ou errado, tudo depende de padrões de qualidade de cada empresa. Se um detector de metais detecta a amostra 03 vezes consecutivas, isso deve ser suficiente. Outras empresas testam o sistema passando por volta de 200 vezes cada amostra uma vez por ano para testar a confiabilidade do equipamento.

      • Karina

        Muito obrigada pelo retorno.

  • Lafaete junior

    Ola Pierre! eu queria saber se você poderia me ajudar a calibrar o detector, pois eu não consigo calibrar uma caixa de bolonha com 2 pc dentro uma caixa com 10kg , me ajuda de umas dicas ai !

    • Pierre DiGirolamo

      Boa Tarde Lafaete,

      Obrigado por entrar em contato comigo. Certamente nós podemos ajudá-lo com seu problema de detector. por favor enviar e-mail pra nosso gerente de serviço fandrade@fortress-iis.com.br ele terá prazer em ajuda-lo por telephone

      Pierre

    • Pierre DiGirolamo

      Boa tarde Lafaete

      Obrigado por entrar em contato comigo. Certamente nós podemos ajudá-lo com seu problema. por favor enviar e-mail nosso gerente de serviço em fandrade@fortress-iis.com.br ele terá prazer em ajuda-lo por telefone

      Obrigado
      Pierre

  • Davi Junior

    Olá Pierre,

    Trabalho em uma refinaria de Sal no interior do Estado do Rio.
    Temos experiência com a questão da umidade absorvida pelo cloreto de sódio, que gera conduções e a falsa detecção de metais. Para piorar, nosso produto contêm os aditivos Iodato de Potássio (legislação) e Ferrocianeto de Sódio (qualidade), que acredito contribuir para o aumento do efeito do produto no sistema.
    No detector da nossa linha de produção passam três tipos de produto: 10 kg, 25Kg e 30 kg. Nosso problema é que cada produto apresenta uma fase de operação diferente, algo em torno de 90°,91° e 93°, respectivamente. Temos tentado encontrar uma fase razoável para os três produtos, para que não haja falsas rejeições.
    É normal que uma faixa tão restrita de operação gere falsas rejeições por metal ou existe algum parâmetro desregulado ?
    Você tem experiência com detectores de metal em indústrias salineiras que possa dividir ?

    Desde já agradeço, Davi Jr.

    • Fernando Fernandes

      Davi, segue a resposta do Pierre:

      “Bom dia Davi Jr.

      Para otimizar a detecção de metal, um detector tem que estar calibrado na fase do produto. De acordo com as suas informações parece que o problema pode ser a frequência. Quando a frequência de um detector e alta, ela pode aumentar o efeito de produto, especialmente em produtos sensíveis com humidade como o sal. Seus aditivos não vão afetar muito o detector de metal é mais a humidade que transforma o sal em condutivo. Minha recomendação é que você entre em contato com a nossa equipe de serviço técnico, eles podem avaliar sua aplicação e recomendar uma solução que pode ser simplesmente uma redução de frequência. Você pode mandar um e-mail para service@fortress-iis.com.br e me copiar pierre@fortresstechnology.com

      Nós vamos ajudar você a resolver o falso rejeito!

      Obrigado!
      Pierre Di Girolamo”

  • Daniely Wieczoreck

    Bom dia !!!!

    Trabalho em uma empresa de Embalagens flexíveis, estou adquirindo um detector de metais, mas estou com uma duvida? No caso de embalagens metalizadas, com BOPP metalizado ( alumínio), terei alguma problema na passagem deste produto pelo detector?O que tenho que fazer na calibração para poder passar este material? Ou isto não ira interferir.

    • Fernando Fernandes

      Oi, Danielle. Segue a resposta do autor:

      “Boa tarde Daniely!

      Seu produto vai passar como no detector?

      Se passar em filme contínuo você vai poder detectar corpos de prova menor do que se o filme for dobrado e soldado com produto dentro. Antes de comprar qualquer detector é importante entender que seu produto é considerado um produto condutivo por causa do metalizado no filme. Isso significa que você vai ter que comprar um detector fabricado para produtos condutivos. Cuidado, porque não tem muitas empresas que fabricam este tipo de detector e eles podem te vender um detector para produtos seco. O que vai acontecer neste caso é que o detector vai detectar corpos de prova do tamanho de um parafuso, ao invés de detectar um corpo de prova no tamanho determinado pela legislação.

      Se você quiser nós podemos testar seu produto sem compromisso e produzir um laudo de teste. Por favor, entre em contato com o departamento de vendas pelo e-mail: vendas@fortress-iis.com.br

      Muito obrigado!
      Pierre DiGirolamo”

  • Júlia

    Boa tarde!
    Trabalho em uma empresa que comercializa cortes de aves. Os produtos passam pelo detector de metais após estarem congelados. Quando ocorrem problemas na etapa de congelamento e estes produtos não saem na temperatura que costumam atingir (estão com temperaturas maiores), o detector se mostra mais “sensível”. Gostaria de saber de que maneira a temperatura do produto influencia na detecção. Tem alguma relação com a quantidade de água disponível nos produtos mal congelados?

    Obrigada

    • Pierre Di Girolamo

      Bom dia Júlia,
      Boa pergunta! O detector não fica sensível, ele perdeu o ajuste dele porque o produto mudou; O detector de metal calibra em duas maneiras:
      A primeira é “seco”, produtos secos são produtos não condutivos (magnético) ou 100% congelado. Seus cortes de aves quando 100% congelados não têm propriedades condutivas. Quando o produto é “seco” o detector não percebe o produto e calibra com a caixa do detector, ou seja, ele aprende a vibração do metal da caixa (detector) e esconde o sinal porque o produto não apresenta efeito. Isso significa que o detector pode atingir sensibilidades ótimas.
      A segunda maneira e “úmido” ou condutivo. Neste caso o detector tem que aprender o produto porque ele é condutivo e apresenta efeito no detector. Quando isso acontece, o detector tem que aprender ou esconder o sinal do produto e isso reduz a sensibilidade e aumenta o tamanho de corpos de prova.
      No seu caso, quando o produto esta 100% congelado ele não apresenta efeito no campo magnético e o detector tem uma estabilidade de trabalho bom, porém se o produto começa a descongelar ele se torna condutivo e o detector acha que é um novo produto, que ele não conhece ou aprendeu, e vai ficar instável e rejeitar porque ele acha que contêm corpos estranhos de metal (condutivo).
      A solução para seu problema é só de controlar melhor o túnel de congelamento para otimizar a detecção de corpos estranhos. Temos de lembrar que um detector de metal é um instrumento de precisão que está instalado para proteger seus clientes, produto e reputação, e é de extrema importância tentar controlar o processo para maximizar a performance deste equipamento crucial.

  • Elisa

    Bom dia Pierre,

    Gostaria de saber se já temos disponível no mercado detectores de metal para produtos de panificação que consigam detectar 2,0 mm de aço inoxidável. Considerando que temos produtos com e sem o “fitilho” metálico.

    Desde já muito obrigada!

    • Felipi Andrade

      Boa Tarde Elisa,

      O que determina a capacidade de detecção é o produto, para tal, este produto deve passar por testes afim de determinar o detector mais adequado, somente assim saberemos se é possível detectar 2,0mm.
      Produtos com fitilhos metálicos devem ser inspecionados sem o fitilho, pois este gera efeito maior que os contaminantes que deverão ser detectados.
      Continuo a disposição para qualquer dúvida.

      Att Felipi Andrade
      Sup. de Assistência Técnica.

  • Eder Lucas da Silva

    Boa noite trabalho em uma empresa de congelados o meu poblema e que quando perco um pouco da temperatura do produto ele fica sendo recusado então seu mudalo de seco para úmido terei que trocar meus corpo de provas preciso que o produto saia até -18° mais quando ele passa um pouco abaixo disso recusa todos

    • Danilo Sanches

      Bom dia Sr. Eder.

      Quando o produto está totalmente congelado, ele não gera efeito sobre o campo magnético, o que possibilita detecção dos corpos de prova menores, em contrapartida quando o produto ganha temperatura ele começa a gerar efeito no campo magnético oque por sua vez faz com que o produto calibre em uma Fase úmida.

      O ideal para que não haja interferência no nível detecção, é que o a temperatura seja estável ou se caso não for possível, como comentado, o ideal seria um detector de metais com uma frequência menor em que o produto congelado ou resfriado não cause tanto efeito, e assim não gere falsos rejeitos, porém a frequência mais baixa irá interferir diretamente em seu nível de detecção.

      Para mais informações entre em contato conosco ou deixe o seu número para que um dos nossos especialistas entre em contato.

      Att Danilo Sanches
      Consultor Técnico

  • Vilson

    O detector pod detectar pastilhas de metal duro usado para usinagem de torno

  • Antônio Bento

    Bom dia Pierre, saberia me dizer se o açúcar, por ser um produto seco, causa algum tipo de Efeito Produto mo Detector?

  • Grazianne Bertuol

    Bom dia! Tenho uma dúvida quanto a validação do detector de metal em uma linha. Para validar a eficiência do equipamento preciso passar quantas vezes o corpo de prova dentro do meu produto? Considerando um fluxo de 20 pacotes/minuto de produto seco. Obrigada.

    • Filipe de Andrade

      “A Fortress recomenda a passagem de cada corpo de prova 3 vezes, uma em cada posição da embalagem, frente, meio e atrás, a cada 01 hora, entretanto, o departamento de qualidade de cada empresa, pode determinar quantas passagens e a frequência de verificações durante o período de produção, conforme o fluxo e velocidade de produção.

      Atenciosamente,

      Filipe de Andrade | Supervisor de Assistência Técnica”

  • Rosemary Gallindo

    Boa tarde
    Gostaria de saber se conseguiríamos calibrar um DM para detectar partícula metálica em biscoito embalado com filme impresso?
    Agradeço a atençao

  • Evelton

    Boa noite ,
    Gostaria de saber se o equipamento 300×700 detecta 2 ,0 de inox 316 .
    No produto seco , muito obrigado

  • Poly Carvalho

    Olá, boa tarde. Gostaria de uma direção para compreender qual o mecanismo utilizado para detecção de um metal dentro de uma embalagem metalizada (ou detectar dois objetos metálicos, considerando que um está na frente do outro), é possível? Sites, pdf, qualquer coisa seria de grande valia. Grata.

  • Rodrigo P. L. de Almeida

    Olá, gostaria de saber qual a % de eficiência de um detector bem calibrado. Existe esse estudo? Um processo bem definido, equipamento testado, validado e calibrado. Deixo como exemplo embutidos defumados, pacotes de 5kg. Abraços

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