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Como medir desempenho de pessoas em Segurança de Alimentos?

6:15 am, 2 de maio de 2015 em Fator RH

Minhas leituras atuais estão me levando a refletir e lembrar do que grandes gurus da qualidade já falaram sobre indicadores e métricas em gestão, sistemas e processos. Sou fã de Deming (USA) e Falconi (Brasil). Este último inclusive, devorei e apliquei na fábrica dois de seus livros: Gerenciamento pelas Diretrizes e Gerenciamento da Rotina do trabalho do dia a dia. Já faz um tempinho que estes livros foram lançados, mas posso garantir que são extremamente modernos e úteis, pois trazem muitas práticas simples e que muitos ainda não praticam nas organizações.

Vamos às frases:

“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia” William Edwards Deming

“Quem não mede, não gerencia” – Vicente Falconi Campos

Por que estou falando de medir? Por que me lembrei destes gurus? Simplesmente porque estou pensando muito sobre o capítulo 7 do livro Cultura de Segurança de Alimentos e decidi compartilhar com os leitores do blog esta minha angústia e reflexão.

Se Segurança de Alimentos = Comportamento e se temos ou vamos ter um sistema de Gestão de Segurança de Alimentos, devemos medir comportamento. Devemos segundo Frank Yiannas estabelecer metas e métricas em segurança de alimentos. Eu tenho convicção da importância de se trabalhar com metas nas organizações e que elas têm o poder de mobilizar pessoas, interesses, grupos, etc. No livro é falado sobre Indicadores retrospectivos versus indicadores avançados de segurança de alimentos. O que fiz? Tentei colocar em planilha o que penso ser classificação de cada indicador, contudo, confesso que ainda estou refletindo, estudando e buscando informações sobre o tema.

Pensei, por que não expor no blog para buscarmos juntos modelos e exemplos que possamos testar. Afinal, não é muito comum vermos indicadores que meçam o comportamento humano. Não me lembro de ver em quadros de gestão à vista, indicador relacionado às ocorrências comportamentais de não cumprimento de regras de BPF, por exemplo. Já vi muito indicadores relativos ao número de não conformidades.

Pode ser uma exposição da minha pessoa, compartilhar esta tabela como está, mas acredito que fará bem para mim e para quem puder me ajudar a refletir e exemplificar os tais indicadores retrospectivos e indicadores avançados. Topam o desafio? Aguardo os seus comentários e desde já agradeço a sua contribuição na construção deste material que poderemos usar em reflexões e futuros treinamentos sobre o tema. Divido minha tabela:

 

Indicadores_seguranca_alimentos

 

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  • Silvana Chaves
  • Silvana Chaves


Silvana Chaves Bacharel em Química, Pós-graduada em Consultoria Empresarial e MBA em Gestão Ambiental e Sustentabilidade. 33 anos de carreira, sendo 22 deles construídos em empresas nacionais (Petrobrás e Biorigin) e multinacionais (Danisco-DuPont, Perfetti Van Melle e Oxiteno), que me proporcionaram vivência em todos os processos da cadeia de fornecimento das organizações, ou seja, desde a concepção do produto ou serviço até a assistência técnica. Atuação de 10 anos em consultoria, auditoria e treinamento com empresas de reconhecimento nacional. (Afam, ComÊxito, Flavor Food, Food Design, Monteiro Associados, Qualinter, SESCOOP). Formação de auditora líder em Sistemas Integrados de Gestão pelo QSP, auditora líder ISO 22000 pela DNV/Food Design, treinamento na interpretação da FSSC 22000 versão 5 e ISO 9001:2015 pela SGS. Conhecimento das normas BRC e IFS. No momento atuo como Especialista de Garantia da Qualidade e sou voluntária no Food Safety Brazil.

Comments

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    • Valéria Ribeiro de Almeida

      6 de maio de 2015 at 6:37 pm
    • Responder

    Olá Silvana boa noite!

    É a primeira vez que vejo esta interpretação. Metas e indicadores de comportamentos anti BPF. Acho que é um jeito inovador e muito inteligente de um tema do dia a dia.

    È importante realmente que as empresas estejam completamente envolvidas na cultura da Segurança de Alimentos e gestão de indicadores comportamentais pode trazer os resultados planejados. Parabéns.

    Valéria


      • Avatar
      • Silvana Chaves

        7 de maio de 2015 at 8:25 am
      • Responder

      Bom dia Valéria, eu que agradeço por ler e comentar o post! Realmente é uma reflexão que precisamos fazer, pois sem indicadores podemos ficar apenas filosofando sobre o tema sem conseguir a devida mobilização da organização.Sabemos que as organizações buscam resultados incessantemente e não deve ser diferente com o comportamento humano, tão necessário para a segurança de alimentos. Devemos buscar demonstrar a evolução do comportamento, afinal investimos tempo e recursos para treinar, educar e criar uma cultura.

      Grande abraço!

      Silvana Chaves


    • Avatar
    • Fábio A. Bublitz Ferreira

      12 de maio de 2015 at 5:37 pm
    • Responder

    Boa tarde Silvana, a utilização de indicadores para as variáveis é essencial para uma gestão sólida e produtiva. Criar indicadores de aspectos humanos é extremamente difícil em minha opinião, mas também muito importante. Infelizmente a cultura e escolaridade de nossos trabalhadores é baixa e parece estar diminuindo, criar um indicador neste sentido seria muito interessante para entendermos melhor a origem de vários problemas e dificuldades que encontramos em linhas de produção. Parabéns pelo trabalho. Acredito que as pesquisas de clima organizacional podem ser analisadas em paralelo aos indicadores que você propôs. Abraço.


      • Avatar
      • Silvana Chaves

        13 de maio de 2015 at 9:31 pm
      • Responder

      Olá Fábio, obrigada por ler e comentar meu post. Realmente não é uma tarefa fácil definir indicadores para medir aspectos humanos e é justamente devido esta dificuldade que decidi compartilhar com vocês este ponto de vista para fomentar uma reflexão sobre o tema que li no livro do Frank Yiannas. Tenho certeza absoluta que Segurança de Alimentos é 100% dependente do comportamento humano, logo, acredito que um caminho é aprendermos e praticar a mensuração do comportamento humano que impacta a segurança dos alimentos. Testar é o melhor caminho neste momento e uma prática que tenho feito em minhas auditorias é dedicar um tempinho para observação e recolhimento de objetos/coisas que não deveriam estar onde estão (desvio), junto com o guia de auditoria. Após andar, observar e recolher os materiais estranhos o guia fotografa para exposição na reunião de encerramento. Um teste…


        • Avatar
        • Silvana Chaves

          13 de maio de 2015 at 9:31 pm

        Abraço e mais uma vez gratidão!


    • Avatar
    • Tatiany Fernandes

      13 de maio de 2015 at 4:16 pm
    • Responder

    Olá Silvana.
    Parabéns pelo post! Muito interessante a sua abordagem.
    Estive pensando sobre seu tema e por acaso você já pensou em questionários periódicos com os colaboradores? Penso em algo semelhante aos questionários utilizados na área de epidemiologia, que podem ser validados e etc. Estes poderiam gerar índices passíveis de análise.
    Espero poder ajudar!
    Abraço e sucesso!


      • Avatar
      • Silvana Chaves

        13 de maio de 2015 at 9:36 pm
      • Responder

      Olá Tatiany, obrigada por ler e comentar o post. Interessante pensar na formatação de questionários.O grande desafio será acertar nas perguntas e obter respostas que reflitam a realidade. Mas pode sim ser um caminho a ser estruturado e testado.
      Abraços e sucesso!



Reply Fábio A. Bublitz Ferreira

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