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Como anda o Programa de Controle de Pragas na sua empresa?

6:00 am, 1 de setembro de 2016 em Perigos biológicos

Em tempos nos quais os pelos de roedores ganharam as manchetes da grande mídia, uma pergunta se tornou obrigatória para os gestores da Qualidade nas empresas: Como anda o Programa de Controle de Pragas na nossa empresa?

Dentre os muitos programas de pré-requisitos existentes em uma indústria de alimentos, está o Controle Integrado de Pragas e Vetores.

Implantar um programa não é difícil, basta apenas que sejam seguidos alguns passos importantes para que o mesmo seja consistente e efetivo, e não apenas mais um programa que “tem que ter pra cumprir requisito em auditoria”.

O primeiro passo é conhecer bem seu(s) produto(s) e matérias-primas. Isto é importante para que você determine o tipo de controle a ser feito, baseado nas pragas que podem causar maior impacto ou contaminação.

O segundo, baseado no ambiente onde está localizada sua unidade, é identificar possíveis inimigos externos. Dependendo da localização, alguns alvos terão que ter maior atenção.

O terceiro, a realização de um inventário nos equipamentos e instalações para identificações de pontos de vulnerabilidade. Geralmente, canaletas de fiação, frestas em paredes e janelas e caixas de contenção são pontos de abrigo e propagação de pragas. Neste ponto o Departamento de Manutenção e Projetos tem que ser seu maior aliado.

O quarto, conhecendo as pragas é importante conhecer as formas mais eficientes de contê-las, evitando ao máximo o uso de pesticidas. Uma visita ao site da ANVISA ajuda muito quando o prestador de serviços recomenda algum tipo de tratamento químico. Muito cuidado com os organofosforados!

O quinto, faça uma avaliação criteriosa para a seleção da empresa prestadora de serviços. É fundamental conhecer o trabalho das empresas concorrentes. Nada como um bom benchmark para se evitar erros. Ou melhor, para fazer a melhor escolha.

O sexto, invista em um bom programa de informação e de treinamentos internos. Quem vai cuidar do programa são os seus colaboradores e é de extrema necessidade que eles tenham consciência da importância dos programas implantados na empresa. Lembrá-los que do outro lado, existem pessoas como eles que irão consumir os produtos e que ninguém quer ter surpresas desagradáveis quando abrir uma embalagem de chocolate, biscoito ou extrato de tomate. Assim, os formulários de monitoramento funcionarão como devem, servindo de ferramenta para tomada de ações nas visitas e também para retroalimentação dos indicadores de controle e monitoramento do programa.

Cuidar dos “4 As” é importante mas, de verdade, ter sua equipe cuidando dos programas é a melhor ferramenta de todas.

Créditos de imagem: Super Guia Lima Duarte.

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  • Jose Luiz Bariani
  • Jose Luiz Bariani


José Luiz Morelli Bariani Formado em Química e com especialização em Segurança de Alimentos, atuo na área da Qualidade desde o início dos anos 80. Com larga experiência na área, iniciei minha carreira em atividades voltadas para o Controle da Qualidade de matérias-primas, produtos em processo e produtos finais na unidade de São Caetano do Sul da Brasilit, passando por indústrias petroquímicas de segunda geração, no Polo Petroquímico de São Paulo. Por quatro anos trabalhei na Akzo onde atuei na área de P&D de tintas e vernizes para embalagens metálicas. Em meados dos anos 90 participei ativamente do processo de certificação ISO-9001 e ISO/TS 16949 da Unidade Mauá da Oxiteno. Com o tempo, desenvolvi algumas habilidades como liderança e treinamento de equipes e fui destacado para atuação voltada para a Garantia da Qualidade. Desde 2001 sou o responsável pelo Departamento de Qualidade e Segurança de Alimentos da COPLANA – Cooperativa Agroindustrial, a maior produtora e beneficiadora de amendoim do país. Com vários cursos de especialização na área de segurança de alimentos, possuo formação como auditor em ISO-9001, ISO/TS 16949, ISO-14001 e Norma BRC. Com esta experiência, lidero a Equipe de Segurança de Alimentos e grupos de treinamento e capacitação na empresa. Também me dedico a formar novos profissionais pelo SENAC de Jaboticabal, com foco na Qualidade e na Sustentabilidade, valores imprescindíveis para todas as empresas que têm visão estratégica de futuro, com foco em responsabilidade social e inovação. Atualmente sou o presidente do COMSEAN, Conselho Municipal de Segurança Alimentar, de Jaboticabal e um dos coordenadores do Grupo Técnico de Exportadores de Amendoim do Brasil.

Comments

    • Avatar
    • Ana Paula

      1 de setembro de 2016 at 8:44 am
    • Responder

    Por que você cita ” Muito cuidado com os organofosforados!”?


      • Avatar
      • José Luiz Bariani

        11 de setembro de 2016 at 2:28 pm
      • Responder

      Olá Ana Paula!
      Existem diversos tipos de agrotóxicos, que variam de acordo com a praga a ser combatida. Pra você ter uma ideia do tamanho do arsenal, são cerca de 900 princípios ativos em mais de 4.000 formulações diferentes. Como medida de segurança, o Brasil (e a maioria dos países) possui legislação específica determinando a quantidade a ser aplicada, o tempo que se deve esperar para colher o alimento, e o tipo de produto a ser usado. Dentre os inseticidas são três os tipos mais nocivos para o nosso organismo: Organoclorados, Organofosforados e Carbamatos. Os primeiros estão proibidos desde 1985, pois se comprovou em diversos estudos que eles têm efeito cumulativo e podem permanecer no meio ambiente por mais de 100 anos. O terceiro grupo (Carbamatos) ainda é considerado pouco perigoso para a saúde humana. Enquanto os efeitos dos Organofosforados levam um mês para desaparecer, os dos Carbamatos levam apenas uma semana. Ambos têm as mesmas características e fazem parte da família dos inibidores. Sua pergunta é sobre o segundo grupo (Organofosforados). Esta família de inseticidas tem seus efeitos se manifestando em até 24 horas. Eles fazem parte da família dos chamados inibidores e, além de efeitos fisiológicos ainda podem causar reações esquizofrênicas. Na Europa existem alguns estudos associando-os algumas doenças degenerativas, por isso os limites estão cada vez mais restritivos. Como tudo que é adotado por lá em algum momento chega ao Brasil e, em tempos de globalização, se sua empresa possui clientes que têm unidades em algum país do velho continente, é bom se prevenir. Sabemos que os riscos maiores de intoxicação ficam para aqueles que manuseiam e aplicam o produto nas plantações, mas como há casos em que feirantes usam agrotóxicos por conta própria para que seus produtos permaneçam em bom estado por mais tempo, em algum momento os órgãos de fiscalização podem tomar medidas mais drásticas no controle destas moléculas. Espero ter esclarecido sua dúvida!


    • Everton Santos
    • Everton Santos

      1 de setembro de 2016 at 5:20 pm
    • Responder

    Ótimo !

    Na minha opinião, em relação a eficiência, na indústria de alimentos o único A dos 4 que podemos fazer uso é o acesso.

    Não tendo acesso, não há o que eliminar.

    Relativo a “canetada” em auditoria, é interessante lembrar também dos produtos químicos, até os autorizados para uso devem conter Fispq, Ficha técnica, estar registrado na Anvisa e com o registro dentro do prazo de validade.

    A empresa prestadora de serviço também é importante, ela deve ter todos os documentos necessários (capacitação de funcionário, registro do Ibama em validade e todos outros). Ela também deve dispor de uma ficha que descreva a realização do serviço com a diluição dos produtos utilizados em harmonia com a ficha técnica deles. Em contra partida, a empresa contratante deve ter uma avaliação de prestadores de serviço bem estruturada para provar a escolha de tal empresa de controle de pragas.


    • Avatar
    • NMD

      23 de setembro de 2016 at 2:31 pm
    • Responder

    José Luiz,

    Como eu posso cobrar dos meus fornecedores análise de resíduo de pesticidas se eu não sei qual pesticida ele usou, por exemplo na fruta que ele processou o suco e está me enviando!? Tentei consultar na lista da UE, mas é muito grande. Como eu devo fazer?


      • Avatar
      • José Luiz Bariani

        23 de setembro de 2016 at 8:10 pm
      • Responder

      Olá NMD!
      Você deve consultar no site da ANVISA (www.anvisa.gov.br) a lista de monografias e suas aplicações. Também deve consultar no site da UE (http://ec.europa.eu/food/plant/index_en.htm) na aba PESTICIDES, a lista de moléculas que são monitoradas pela Autoridade Sanitária local. Particularmente, recomendo a realização de testes sobre possíveis pesticidas não registrados por aqui mas que alguns produtores insistem em usar mesmo sabendo da proibição. Para isso você precisa conhecer um pouco sobre a cultura (no sentido comportamental) dos produtores. Estes testes servirão para que você selecione os melhores e elimine aqueles que podem lhe causar algum problema de ordem legal.



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